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domingo, 22 de novembro de 2020

Pix: o que o comércio ganha com o novo sistema de pagamentos?

 Especialistas afirmam que sistema facilitará processos e dará mais agilidade às transações


Com cada vez mais tecnologias sendo introduzidas, somadas à pandemia do novo coronavírus, — que alterou hábitos de consumo e agilizou a transição para o digital — o mercado varejista tem nas mãos uma oportunidade para se reinventar: o Pix, sistema de pagamento instantâneo desenvolvido pelo Banco Central. Com a promessa de maior agilidade e praticidade em operações financeiras, o Pix fez sua "estreia" no dia 17 de novembro.

O sistema, que poderá substituir transações em DOC e TED, além de estar disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, poderá facilitar diversos processos dentro do mercado varejista, desde o momento da compra, ao pagamento ao funcionário no final do mês, por exemplo. 

É o que afirma Marcel Solimeo, economista da ACSP (Associação Comercial de São Paulo). Para ele, o Pix é uma inovação que facilitará transações e processos.

"Do ponto de vista do comércio e empreendedores, haverá facilitação nos processos e, principalmente, redução de custos nas transações", explica o economista. 

Segundo Solimeo, o varejo pode se beneficiar com a nova ferramenta, especialmente na relação entre comércio e consumidor.

"Não há qualquer intermediário para receber o pagamento, que é instantâneo. Facilita também o problema do troco e reduz o uso do dinheiro. Além disso, pode aumentar a rapidez dos pagamentos reduzindo filas no caixa", ressalta o economista. 

Para Claudio Felisoni, presidente da Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo), a implementação do Pix exige que os varejistas se adaptem para atender melhor os clientes, em um mercado cada vez mais competitivo.

"O Pix é visto com bons olhos pelo setor, mas será necessário adequar as formas de pagamento e até mesmo as relações com os clientes e com o dinheiro", comenta Felisoni.

Atualmente, os estabelecimentos comerciais oferecem diferentes formas de pagamento, dependendo da modalidade da compra — se é online ou presencial.

O cliente pode pagar com cartão de crédito, débito, dinheiro, boleto bancário, transferência etc. Com o Pix, as transferências ocorrem diretamente da conta bancária do pagador para a conta do recebedor, sem "intermediários".

Felisoni diz que uma das principais vantagens será justamente a economia com as taxas de maquininhas e transferências convencionais.

"Hoje, para que um pagamento seja realizado, temos o envolvimento de diversos participantes, como, por exemplo, a bandeira do cartão, a empresa responsável pela maquininha e os bancos.


R7 e Correio do Povo

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