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segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Eficácia alta da vacina de Oxford; Chile reabre ao Brasil; Como se concentrar?

 

A semana começa com bons resultados de eficácia da vacina de AstraZeneca e Oxford divulgados hoje. Na política, os estados americanos começam a oficializar o resultado da eleição. Boa leitura.

Vacinas contra covid: eficácia alta da parceria AstraZeneca e Oxford | AFP/via Getty Images
 
1 - EFICÁCIA DA VACINA

O laboratório britânico AstraZeneca e a Universidade de Oxford anunciaram na madrugada desta segunda-feira que sua vacina contra a covid-19 mostrou eficácia de até 90% nos testes da fase 3, que incluíram o Brasil. A eficácia variou entre 62% e 90% a depender da dosagem administrada. O resultado ficou acima das exigências regulatórias americanas e europeias (que pedem cerca de 50%) e a vacina será submetida a aprovação "imediatamente", segundo as empresas. Na semana passada, Pfizer e Moderna já haviam divulgado resultados promissores e a Sinovac, testada com o Instituto Butantan, também teve bons resultados preliminares. A vacina Oxford/AstraZeneca é uma com a qual o governo brasileiro já tem acordo para compra de doses. Neste domingo, 22, o governo disse que deve assinar carta de intenção com fabricantes de cinco vacinasLeia mais


2 - TURISMO LATAM

Em meio ao aumento de casos de coronavírus mundo afora, o governo do Chile levanta as restrições para entrada de estrangeiros no país a partir de hoje, numa tentativa de reativar o turismo. Antes de embarcar, viajantes deverão mostrar um teste negativo para covid-19. Antes da pandemia, Santiago estava entre os destinos prediletos dos brasileiros no exterior. O anúncio do governo chileno vem três semanas após a vizinha Argentina também reabrir as fronteiras ao turismo, inclusive do Brasil. O Brasil, por sua vez, endureceu regras para entrada de estrangeiros por terra neste mês, na esteira de uma possível segunda onda da covid-19. A entrada aérea para estrangeiros segue liberada desde julho. Leia mais


3 - RESULTADO OFICIAL

Com o fracasso das tentativas de mudar o resultado da eleição na Justiça, Donald Trump e seus aliados republicanos terão uma semana decisiva: os principais estados nos quais eles alegam ter ocorrido fraudes vão oficializar seus resultados nos próximos dias. Essa etapa das eleições em geral é apenas uma obrigação burocrática e transcorria sem chamar a atenção nos outros anos, mas, desta vez, a confirmação deve aumentar a pressão para que Trump aceite o resultado. A oficialização na Pensilvânia e no Michigan (onde ainda há possibilidade de contestação) está prevista para hoje. Enquanto isso, a imprensa americana divulga que Joe Biden planeja nomear o diplomata Antony Blinken como secretário de Estado, uma decisão que pode marcar o retorno ao multilateralismo. Leia mais


4 -  E AGORA, CARREFOUR?

A tragédia com João Alberto Silveira Freitas, morto em uma unidade do Carrefour em Porto Alegre, segue repercutindo no mundo empresarial. O presidente da empresa no Brasil, Noel Prioux, publicou nesse fim de semana um vídeo pedindo desculpas pelo que chamou de “uma tragédia de dimensões incalculáveis” (veja aqui). A morte na última sexta-feira, 20 de novembro (exatamente no Dia da Consciência Negra), levou a debates nas empresas sobre como novas tragédias podem ser evitadas. Para especialistas ouvidos pela EXAME, o caso não é pontual, mas cultural no Brasil. O Dia da Consciência Negra trouxe outras estatísticas desafiadoras no mercado de trabalho: brancos ainda são ampla maioria nas big techs e em cargos de liderança, sofrem mais com o desemprego na pandemia e o método de "seleção às cegas" não necessariamente ajuda na equidade
 

As bolsas avançam nesta manhã com a notícia da eficácia da vacina de Oxford/AstraZeneca, mas com altas moderadas. Dados do PMI da indústria europeia também mostraram expansão. Veja o que move o mercado.

O Brasil registrou 194 novas mortes por covid-19 no boletim de domingo. A média móvel está em 484 mortes, crescimento de mais de 40% ante os últimos 14 dias e dez estados com alta de mortes (como SP, SC e MG). 

O governo pode acabar descartando mais testes do que o SUS já fez até agora. Quase 6,9 milhões de testes RT-PCR estão no estoque do Ministério da Saúde sem serem distribuídos e com vencimento entre dezembro e janeiro. 

O G20 encerrou neste domingo sua reunião de cúpula e reforçou no comunicado final que a pauta ambiental é "urgente" e deve ser incluída na recuperação da economia pós-pandemia

O grupo também prometeu "não poupar esforços" para garantir o acesso global às vacinas, mas sem compromissos mais específicos. Por enquanto, o que se tem é uma dianteira dos países ricos na obtenção das vacinas, com países da Europa e EUA já projetando vacinação para dezembro e janeiro.

Em sua participação na cúpula, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro rebateu críticas ao desmatamento no Brasil e disse que a "revolução agrícola" brasileira foi feita preservando as florestas.

Manifestantes na Guatemala causaram incêndios no Congresso nesse fim de semana, exigindo a renúncia do presidente Alejandro Giammattei. O presidente é criticado por não destinar recursos suficientes para o combate à pobreza. 

É impossível lucrar com day trade sem estrutura, diz ex-diretor do Bradesco.

Lemann investe para colocar o Brasil no "mapa da vacina".

O novo banco que prometer ser o "Nubank para crianças" e abriu 50.000 contas.

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Bolsa
HOJE | Xangai / +1,09%
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Dom Quixote não sai do lugar. Bentinho está devagar. Raskolnikov e Macunaíma ainda dormem no sofá da sala. Uma das queixas mais recorrentes durante a pandemia é a dificuldade de concentração em tarefas que exigem leitura e raciocínio. “No começo da pandemia, cheguei a experimentar algumas semanas de aumento de produtividade em tarefas intelectuais como a escrita, a leitura e o estudo. Com um mês de confinamento, comecei a notar uma inquietação persistente", diz o psicanalista Newton Molon. Por que ficou mais difícil se concentrar na quarentena e como mudar esse cenário? Leia aqui
Leitura: pandemia intensificou a dificuldade de concentração e foco | Foto: Getty Images

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