1 - BIDEN VIRA NA GEÓRGIA O candidato democrata
Joe Biden virou na Geórgia após a divulgação de nova leva de resultados na manhã desta sexta-feira. Até 7h, com 99% das urnas apuradas, Biden tinha 917 votos à frente. Se Biden levar a Geórgia, o presidente Donald Trump só conseguiria os 270 votos eleitorais com base em recontagem em algum estado que o democrata já venceu. No cenário atual, Trump precisa levar Geórgia, Pensilvânia e mais Nevada ou Arizona (além de confirmar Carolina do Norte e Alaska na semana que vem). Na Pensilvânia, Biden encostou e está menos de 20.000 votos atrás (0,3 ponto), com 95% dos votos contados. E Trump reduziu a distância para Biden no Arizona (agora em 1,6 ponto), com 90% dos votos apurados. Enquanto isso, a noite de quinta-feira foi marcada por discurso de Trump, que, do púlpito da Casa Branca,
afirmou ter vencido a eleição e, sem provas, disse ser vítima de complô. As principais emissoras americanas interromperam a fala antes do fim.
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2 - FIM DO RALI?Depois de quatro dias de fortes altas nas bolsas, o
rali que acompanhou as eleições americanas esfria nesta manhã, com parte dos investidores realizando lucros de curto prazo e buscando alguma proteção antes de um fim de semana de incertezas. Nos Estados Unidos, os índices futuros de ações recuam. O Nasdaq, que mais subiu durante a semana, chagando a acumular alta de 9%, é o que mais cai, recuando cerca de 1%. No Brasil, a expectativa é se o Ibovespa vai manter a casa dos 100.000 pontos, após três pregões seguidos de ganhos (ontem,
só quatro ações caíram). O dia terá também a divulgação do IPCA, em torno de 0,83% - se confirmado, seria o maior resultado para outubro desde 2002.
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3 - RETOMADA EM XEQUEEm meio à tensão provocada pelas eleições, o governo americano também
divulga nesta sexta-feira o nível de emprego de outubro. A expectativa é de um crescimento em relação a setembro, quando a taxa de desemprego diminuiu 0,5 ponto percentual, em 7,9%. O número de desempregados vem caindo no país, mas a taxa ainda está longe dos 3,5% de fevereiro e mais de 10 milhões de pessoas que estavam empregadas no começo da pandemia ainda não voltaram. Uma segunda onda do coronavírus nos moldes da Europa também é uma preocupação na retomada americana. Nesta semana, o país registrou mais de 100.000 casos diários pela primeira vez e
bateu ontem o recorde diário de casos pelo segundo dia consecutivo.
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4 - SEM BOA NOTÍCIAO Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), iniciativa criada pela ONG Observatório do Clima que calcula as emissões de gases do efeito estufa no país, divulga novos dados nesta sexta-feira. As informações servem de base para monitorar as metas estabelecidas da Política Nacional sobre Mudança do Clima e estimar o quanto falta para atingir os objetivos do Acordo de Paris.
A expectativa é de uma piora nos indicadores, puxada pela alta no desmatamento. Este ano, dois dos biomas mais importantes do Brasil registram recordes de queimadas. No Pantanal, este já é o pior ano desde 1998, quando o Inpe começou a registrar os focos ativos de fogo. Na Amazônia, o número de ocorrências entre janeiro e outubro já supera o total de 2019.
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