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terça-feira, 18 de agosto de 2020

Guedes reafirma permanência na Economia, após dias de tensão

Ministro garantiu "ter muita confiança do presidente em mim e minha no presidente"

Ministro salientou confiança mútua

Em meio à debandada de auxiliares e com rumores de que poderia deixar o cargo, o ministro da Economia , Paulo Guedes, disse nesta segunda-feira que nenhum ato abalou a confiança entre ele e o presidente  Jair Bolsonaro. Depois de se reunir com Bolsonaro , mais cedo, Guedes foi questionado se estaria firme no governo. "Tivemos uma excelente conversa com o presidente. Existe muita confiança do presidente em mim e minha no presidente. Não tive nenhum ato que me sugerisse que não devesse confiar no presidente e não faltei em nenhum momento com a confiança que o presidente depositou em mim", declarou Guedes.
O ministro alegou que, "em momentos decisivos", Bolsonaro sempre o apoiou. Ele afirmou ter passado por "dois ou três" momentos desse e citou o veto de Bolsonaro à possibilidade de aumento de salário de servidores nos próximos anos.
Guedes ressaltou que a popularidade do presidente subiu e acrescentou que Bolsonaro "sente que está firme" para continuar sua agenda. "O presidente é muito transparente e sincero, minha obrigação é ter mesma transparência e sinceridade", completou. O ministro da Economia disse ter sido surpreendido com a afirmação do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que seria inconstitucional uma medida provisória abrindo crédito extraordinário de R$ 5 bilhões para infraestrutura.
De acordo com Guedes, o assunto foi discutido em reunião na semana passada, na qual Maia estava presente. “Foi uma surpresa. O presidente da Câmara estava nas conversas sobre remanejamento de recursos”, afirmou. O ministro disse que as reuniões aconteceram justamente porque o governo está estudando remanejar verbas e não quer fazer “nada de errado”. Em meio a rumores de que poderia deixar o cargo, Guedes foi questionado se estaria à vontade no governo e respondeu, em tom de brincadeira: “É difícil alguém se sentir à vontade neste cargo”.
Agência Estado e Correio do Povo

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