O tamanho do tombo brasileiro na crise dependerá da duração do contágio da covid-19, segundo um relatório divulgado na manhã desta quarta-feira, 10, pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o clube dos países ricos.
Há dois cenários possíveis, diz a OCDE: no pior, haveria uma segunda onda de covid-19 neste ano no Brasil, o que exigiria mais medidas para fechar a economia e faria o PIB brasileiro cair 9,1%, com alta de 2,4% em 2021. No melhor cenário, a pandemia se estabiliza neste ano e o PIB tem queda de 7,4%, crescendo 4,2% em 2021. A projeção da OCDE é mais severa do que a dos analistas do Boletim Focus desta semana, que projetam queda de 6,48% no PIB. Para o resto do mundo, a contração prevista é menor que a brasileira, entre 6% e 7,6%.
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