Por Claudir Franciatto, publicado pelo Instituto Liberal
Ironia das ironias! O comunista italiano Antonio Gramsci, aquele que repaginou o marxismo para o século 20 tentando salvar o mundo com a ideia do socialismo, criou, isto sim, mais um conceito utópico: o inviável intelectual orgânico de esquerda. O termo “orgânico” é bem significativo em sua expressividade prática. Representa o que seria o puro, o natural, o que brota espontaneamente. Então, você faz uma pesquisa demorada na internet para ver o que existe a respeito do conceito gramsciano e só o encontra em milhares de artigos, textos, livros esquerdistas, enaltecendo Paulo Freire – enquanto se lembra de que, quando percorreu e saboreou as 500 páginas do excelente livro Os Intelectuais e a Sociedade, do economista, filósofo e escritor conservador americano, Thomas Sowell, não encontrou uma única linha sobre Gramsci e sua tese. Ali você se depara, dezenas de vezes, com a expressão “intelectuais ungidos”. Aqueles que constroem artificialmente pensamentos pretensamente salvadores e transformadores do mundo.
Gazeta do Povo
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