A relação entre a crise do coronavírus e a crise ambiental volta ao radar nesta quarta-feira. Reportagem do jornal britânico
Financial Times mostra que o governo americano está
aproveitando a pandemia para afrouxar regras ambientais para a construção de rodovias e gasodutos, definidas na gestão de Barack Obama. O debate em curso nos Estados Unidos encontra eco em outros países, sobretudo no Brasil. Os números de desmatamento na Floresta Amazônica podem bater recorde em 2020. Ontem, um grupo de fundos de investimento que gerenciam ativos de 4 trilhões de dólares pediu ao Brasil que suspenda o desmatamento da floresta. Segundo eles, a perda da biodiversidade e o aumento nas emissões de carbono é um
“risco sistêmico” que afeta seus portfólios de investimento. Apesar dos movimentos, os riscos climáticos são, na prática, ignorados pelas empresas em suas projeções, como mostrou um novo estudo nesta semana. Mais da metade reconhece que as mudanças climáticas representam riscos financeiros, mas
apenas 10% traçam cenários para esses casos.
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