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quinta-feira, 26 de março de 2020

Prelado que vive na residência do Papa é diagnosticado com coronavírus

Monsenhor Gianluca Pezzoli seria o sacerdote que acabou hospitalizado


Vaticano garante que Papa está protegido em cordão de isolamento | Foto: Vaticano / AFP / CP

Um prelado italiano que vive na mesma residência que o papa Francisco na Cidade do Vaticano foi diagosticado com novo coronavírus nesta quarta-feira, sendo levado para um hospital, segundo vários relatos da mídia italiana. Ele é um funcionário da secretaria de Estado (governo do Vaticano) que vive há anos na Casa de Santa Marta, uma residência onde o papa tem um pequeno apartamento, onde come e participa de reuniões privadas, informaram a agência italiana Ansa e especialistas do Vaticano dos jornais Il Messagero e La Stampa.
Medidas de desinfecção foram tomadas para o edifício, de acordo com fontes não oficiais citadas por esses meios.
Depois de ser eleito papa, Francisco rejeitou o isolamento dos suntuosos apartamentos do palácio apostólico e preferiu ficar nos 50 m2 da residência de Santa Marta, que também abriga prelados que passam por Roma. Segundo o site  "Vatican Insider", o papa está cercado por um "cordão sanitário anticontágio" há algum tempo, que o acompanha em todas as suas viagens. Ele não come mais na sala comum da residência, apenas em seu apartamento, e as pessoas que estão em contato com ele têm produtos desinfetantes.
Um jornalista da revista jesuíta americana "América" afirma que o infectado pela Covid-19 é monsenhor Gianluca Pezzoli, 58 anos, chefe da seção italiana do Secretaria de Estado, que vive permanentemente na residência de Santa Marta, como uma dúzia de outros padres que trabalham nos serviços do Vaticano, mas que não estava em contato direto com o papa Francisco.
Na terça-feira, o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, relatou quatro casos do novo coronavírus no Vaticano, cujos infectados seriam um padre que foi atendido pelo centro médico da Cidade do Vaticano, um funcionário do serviço de abastecimento e dois dos Museus do Vaticano.

AFP e Correio do Povo

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