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domingo, 8 de dezembro de 2019

Ação do “Dezembro Laranja” combate câncer de pele em Porto Alegre

Estimativa era de que cerca de 500 pessoas tenham sido atendidas gratuitamente no mutirão

Foco da campanha é “a orientação da prevenção e do diagnóstico precoce de lesões de pele que possam ser consideradas carcinomas ou melanomas”

Foco da campanha é “a orientação da prevenção e do diagnóstico precoce de lesões de pele que possam ser consideradas carcinomas ou melanomas” | Foto: Alina Souza

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A campanha “Dezembro Laranja”, voltada à prevenção ao câncer da pele, está sendo realizada ao longo deste mês em todo o país. A mobilização é coordenada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Em Porto Alegre, o apoio à iniciativa se reflete na iluminação especial alaranjada em prédios e monumentos no período noturno. Uma das ações ocorreu neste sábado no Ambulatório de Dermatologia Sanitária do Rio Grande do Sul, na avenida João Pessoa, no bairro Cidade Baixa, e também no Posto de Saúde IAPI, na avenida Três de Abril, no bairro Passo da Areia.

A estimativa era de que cerca de 500 pessoas tenham sido atendidas gratuitamente no mutirão, sendo a metade em cada local. Já no Interior estiveram abertas unidades em Canoas, Caxias do Sul, Lajeado, Passo Fundo, Pelotas, Santa Cruz do Sul e Uruguaiana. “O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil, sendo a incidência ainda maior no nosso Estado. A detecção precoce impacta diretamente no aumento das chances de cura. Por isso, esta campanha é uma ação extremamente importante para toda a população”, afirmou a presidente da SBD-Secção RS, Taciana Dal’Forno Dini. 

Responsável pelo Serviço de Dermatologia do Ambulatório de Dermatologia Sanitária, o médico Renan Rangel Bonamigo destacou que o foco da campanha é “a orientação da prevenção e do diagnóstico precoce de lesões de pele que possam ser consideradas carcinomas ou melanomas”. Segundo ele, a iniciativa sempre acontece na véspera do verão pois nesse período as pessoas expõem-se mais aos raios solares. Na unidade de saúde, cada pessoa foi avaliada. Ao ser diagnosticada a suspeita de câncer de pele, ela podia ser submetida imediatamente a um procedimento cirúrgico em caso de uma lesão pequena, sendo a mesma removida na hora. Nas lesões maiores e complexas, uma biópsia era efetuada e o paciente encaminhado para tratamento em um hospital.

O dermatologista Renan Rangel Bonamigo citou alguns sinais de alerta em relação ao melanoma. “Pintas que começam a crescer,  com cores diferentes das habituais, com bordas irregulares e que possam ter algum prurido ou coceira”, apontou. Já no carcinoma, considerado o mais frequente, a cor da pele apresenta-se avermelhada, com uma pequena crosta que sangra espontaneamente às vezes. Ele recordou que a doença atinge sobretudo as populações do Rio Grande do Sul e Santa Catarina devido à pele mais clara das pessoas.

O diagnóstico precoce possibilita uma alta chance de cura na fase inicial do câncer de pele. “Estimulamos que as pessoas façam o autoexame e conheçam suas pintas, verificando assimetria, borda, cor e diâmetro. Ao identificar algo diferente, procure o dermatologista e faça a avaliação”, recomendou o médico. A mesma orientação é dada por exemplo às pessoas com pele clara, histórico familiar da doença e exposição demasiada aos raios solares com episódios de queimaduras. “Elas deveriam fazer um check up anual”, observou.

Na prevenção, Renan Rangel Bonamigo sugere que evite-se o horário proibido entre 10h e 16h de exposição aos raios solares e que seja utilizado o filtro com fator 30 no mínimo. O uso de bonés, chapéus e camisas com manga mais baixa também ajudam na proteção. “Não confiar apenas no protetor solar, mas proteger-se também com roupas”, sintetizou. Ele fez um alerta em relação aos cuidados com as crianças. “Elas têm que se mais protegidas. A radiação ultravioleta é cumulativa na pele. Quanto mais cedo isso acontecer na vida, mais chance vai de ter câncer de pele”, alertou. “A pessoa de pele escura também pode ter a doença, apesar de ter menos risco. A orientação é a mesma”, concluiu.


Correio do Povo


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