Eleição teve participação limitada, com cerca de 60% dos aptos a votar
Eleição teve participação limitada, com cerca de 60% dos aptos a votar | Foto: Alexander Zemlianichenko / AFP / CP
Vladimir Putin venceu as eleições presidenciais russas de forma esmagadora, neste domingo, e se elegeu para um quarto mandato que se estenderá até 2024. Com 72,9% das urnas apuradas, Putin tinha 75,9% dos votos, muito acima dos 63,6% obtidos em 2012, informou a Comissão Eleitoral, atualizando as últimas cifras. O atual chefe de Estado superou o candidato comunista Pavel Grudinin, com 12,5% dos votos, o ultranacionalista Vladimir Jirinovski (6%) e a jornalista ligada à oposição liberal, Ksénia Sobtchak (1,4%).
Putin disse aos seus simpatizantes, reunidos nas imediações do Kremlin, que via na vitória "a confiança e a esperança" do povo russo. "Vamos trabalhar duro, de forma responsável e eficiente", assegurou. Durante o atual mandato de Putin, os preços do petróleo desabaram, provocando escassez de divisas, o que se somou às sanções do Ocidente pela anexação russa da Crimeia.
O governante é elogiado por ter devolvido a estabilidade ao país, após a caótica década de 1990, embora, segundo seus detratores, tenha sido às custas das liberdades individuais. A taxa de participação nestas eleições era de quase 60%, segundo a Comissão Eleitoral, deixando antever números definitivos decepcionantes com relação à de 2012 (65%), apesar dos esforços feitos pelo Kremlin para mobilizar os eleitores neste pleito, cujo resultado todos davam por certo.
Mas seu principal opositor, Alexei Navalny, impedido de disputar as eleições por uma condenação judicial, acusou o Kremlin de aumentar artificialmente a mobilização, enchendo as urnas ou organizando o transporte maciço de eleitores às seções eleitorais. "Precisam de participação. O resultado é que a vitória de Putin com mais de 70% dos votos se decidiu de antemão", disse Navalny à imprensa, assegurando que a participação real foi inferior à de 2012.
A ONG Golos, especializada em vigilância eleitoral, disponibilizou um mapa das fraudes em seu site na internet, no qual denunciou mais de 2.700 irregularidades como o preenchimento de urnas, votos múltiplos ou obstáculos ao trabalho dos observadores. A presidente da Comissão Eleitoral, Ella Pamfilova, considerou, no entanto, que as irregularidades comprovadas foram "relativamente baixas" e acrescentou que a votação foi transparente.
AFP e Correio do Povo
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