Enoturismo em Portugal, por Lúcio Machado Borges*

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Em localidades portuguesa como Bucelas, Carcavelos e Solares, regiões próximas de Lisboa, estão investindo bastante no enoturismo. Há passeios por locais onde há parreirais e a pessoa pode provar as uvas, os vinhos, azeitonas, azeites de oliva e peixes. Há visitas em adegas e restaurantes de ponta no país. Portugal sempre produziu vinhos e azeite de oliva de excelente qualidade.

O enoturismo não é uma coisa nova na Europa. Eu me lembro que há alguns dez anos atrás, assisti um episódio na RAI do programa “Linea Verde”, que abordava exatamente isso. Segundo esta reportagem, a pessoa poderia entrar em uma tina e amassar uvas com os pés, como faziam os ancestrais italianos. A reportagem mostrou um evento desses nas margens do Mar Mediterrâneo, onde as pessoas podiam degustar os vinhos, peixes grelhados na hora e provar o azeite de oliva em cálices, da mesma forma que é feito em Portugal e na Grécia. Segundo este documentário da RAI na época, o enoturismo gerava um excelente retorno financeiro para as cidades interioranas, já que muitos turistas participavam desses eventos.

No final da reportagem, mostrou um antigo costume que vem do período do Império Romano, que era a vinotepapia (“vinhoterapia”). Confesso que eu não sabia disso, mas segundo a reportagem, os imperadores e os nobres da Roma antiga, mergulhavam numa banheira cheia de vinho, pois alegavam ser ótimo para a saúde e excelente para a pele. As banheiras nos dias de hoje ficam dentro de algumas adegas onde há a vinoterapia. Não me recordo o valor, mas esta “brincadeira” segundo a própria RAI tem um custo bem elevado.

*Editor do site RS Notícias

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