Canavieiros também são contrários a projeto de plantio na Amazônia Legal

Biocombustíveis e açúcar do Brasil podem ter imagem manchada no mercado internacional

Biocombustíveis e açúcar do Brasil podem ter imagem manchada no mercado internacional | Foto: Paulo Lanzetta / Especial / CP Memória

Biocombustíveis e açúcar do Brasil podem ter imagem manchada no mercado internacional | Foto: Paulo Lanzetta / Especial / CP Memória

Criticado por ambientalistas, o projeto de lei do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) que libera o plantio de cana-de-açúcar em áreas da Amazônia Legal não está agradando nem mesmo o setor canavieiro. A União da Indústria de Cana de Açúcar (Única) rejeita a proposta por considerar que ela traz riscos aos biocombustíveis e ao açúcar brasileiros no mercado internacional. O texto do PL chegou a ser colocado em votação, na semana passada, mas não houve quórum para deliberação. Ele está previsto para ser votado nesta terça-feira.

A entidade tem feito lobby no Congresso e optou por, publicamente, endossar um posicionamento da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, grupo que reúne o setor produtivo e organizações ambientalistas. O documento questiona o projeto ao dizer que ele “contraria os esforços feitos pelo governo federal, setor produtivo e sociedade rumo à produção sustentável de cana-de-açúcar no país”.

É uma referência ao decreto do governo federal que estabeleceu em 2009 o Zoneamento Agroecológico da Cana, que determina áreas e regras para o licenciamento de novas usinas e exclui a expansão sobre biomas sensíveis, como Amazônia e Pantanal, além de áreas de vegetação nativa. Para o grupo, o projeto de lei, ao alterar o zoneamento, poderá causar uma pressão por mais desmatamento – argumento que também vem sendo usado por ambientalistas, em oposição à defesa de Flexa Ribeiro de que ocupação se dará sobre áreas degradadas.

A preocupação principal do setor canavieiro, no entanto, é com a imagem que a associação da cana com o desmatamento pode causar para as exportações do setor. Sempre houve, por exemplo, uma resistência por parte dos europeus ao etanol brasileiro em razão de uma suposta competição da cana com o cultivo de alimentos. “Os biocombustíveis e açúcar brasileiros não são associados a esse desmatamento. O PLS 626/2011 pode manchar essa reputação e colocar em risco os mercados já conquistados e o valor dos produtos brasileiros. O Brasil precisa focar em promover aumento da produção de bioenergia e biocombustíveis nas atuais áreas não aproveitadas, de forma aliada à preservação ambiental”, escreve a Coalizão.

Esse é o posicionamento também do embaixador Roberto Jaguaribe, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que lidera os esforços do País dentro da chamada Plataforma Biofuturo, que busca ampliar o mercado internacional de etanol. Em evento em São Paulo, ele criticou ações que, para ele, desestabilizam a imagem do setor do agronegócio desnecessariamente. "Temos de cuidar muito para evitar ações que venham a permitam que nossos detratores adquiram combustível adicional, sobretudo quando essas ações não têm efeito prático visível realista", disse ao Broadcast/Estadão, em referência ao PL.

No documento, a Coalizão lembra que apesar de o zoneamento ter excluído 92,5% do território brasileiro como inapto para o cultivo da cana, ainda permite sua expansão em 64,7 milhões de hectares. Hoje o cultivo ocupa cerca de 10 milhões de hectares.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo


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