Ítalo Silveira, 33 anos, foi morto por engano na madrugada de sexta-feira
Após discussão, suspeitos perseguiram dois jovens que, para fugir, entraram no ônibus onde estava Ítalo | Foto: Polícia Civil / Divulgação / CP
A Polícia Civil avançou nas investigações sobre o assassinato do garçom Ítalo Silveira, 33 anos, baleado por engano dentro do ônibus da linha Liberal prefixo 2547 no início da madrugada de sexta-feira, em Porto Alegre. Câmeras de segurança flagraram os dois suspeitos. Além disso, a equipe da delegada Elisa Souza, da 6ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (6ªDPHPP), já obteve mais detalhes de como ocorreu o crime.
Ítalo trabalhava em um bar na rua dos Andradas, no Centro da Capital. Ele estava retornando para a casa no bairro Tristeza, zona Sul de Porto Alegre, quando foi atingido por um tiro. A esposa e os três filhos dele o aguardavam na residência.
De acordo com a delegada Elisa Souza, os suspeitos perseguiam dois jovens com quem teriam tido uma desavença no bairro Cidade Baixa. “Imagens de câmeras de segurança filmaram a hora em que eles saem da lancheria atrás dos dois jovens depois da briga”, observou. Durante a fuga, a dupla entrou no ônibus, onde estava Ítalo. O coletivo passava pela Cidade Baixa, após sair do Centro em direção a zona Sul.
Os suspeitos perseguiram o ônibus em um Fiat Palio. Um deles arremessou uma garrafa que acabou quebrando o vidro de uma das janelas do veículo. Na avenida Borges de Medeiros, junto ao cruzamento com a avenida José de Alencar, o coletivo foi interceptado pelo carro.
“Ítalo estava de pé na porta do ônibus pois estava se limpando dos estilhaços que havia recebido minutos antes em razão de que um dos agressores jogou uma garrafa no vidro do ônibus e o quebrou”, esclareceu. Um dos suspeitos entrou armado então no coletivo. “Quando abriram a porta do ônibus, mandou Ítalo descer e ele não desceu. Deu então um tiro nele que atingiu perna e levou a óbito. Um tiro só”, afirmou.
A titular da 6ªDPHPP acredita que a vítima foi “a primeira a ser vista pelo atirador” que por sua vez “não sabia exatamente quem eram os alvos ou confundiu-se”. O disparo foi de um revólver calibre 38 conforme constatou a perícia do Departamento de Criminalística.
Baleado gravemente, o garçom foi encaminhado ao Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul no próprio coletivo cujo motorista decidiu não esperar pelo socorro e saiu do itinerário. A vítima, porém, não resistiu e morreu durante atendimento médico na unidade de saúde. Enquanto isso, a Brigada Militar havia sido acionada e realizou buscas aos suspeitos com o carro, nas não foram localizados.
Correio do Povo
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