Projeto é conduzido por uma equipe de cientistas liderados por Michelle Simmons, eleita a australiana do ano por seus projetos na área
UM COMPUTADOR QUÂNTICO PODERIA EXECUTAR EM MINUTOS TAREFAS QUE LEVARIAM MILHARES DE ANOS PARA SEREM EXECUTADAS POR COMPUTADORES COMUNS. (FOTO: PEXELS)
Um grupo de cientistas australianos, liderados por Michelle Simmons – eleita a australiana do ano por seus projetos decomputação quântica – deu um grande passo na corrida por essa tecnologia, que promete maior capacidade e velocidade para os computadores.
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De acordo com o The Guardian, Michelle e sua equipe construíram bits quânticos, conhecidos como qubits, a partir de átomos de silício, que podem se comunicar e se correlacionar. Quibts de silício são, de acordo com a cientista, a melhor opção de longo prazo para a computação quântica.
Michelle afirma que um processo chamado “emaranhamento” foi crucial para a construção desses qubits. Esse processo possibilita que partículas quânticas consigam se comunicar e afetar o estado uma da outra, possibilitando transferir informações de uma maneira mais eficiente do que os bits tradicionais.
Apesar de outro qubits já terem se emaranhado, isso nunca foi demostrando com sucesso em silício com átomos únicos, o que possibilita uma precisão e confiabilidade muito maiores.
“Os sistemas de átomos únicos são aqueles que mostram os tempos de coerência mais longos e que são altamente precisos”, afirma Michelle.
A computação quântica é um campo da ciência que visa substituir os blocos de construção da computação tradicional, conhecidos como bits, por partículas quânticas. Um computador quântico poderia executar em minutos tarefas que levariam milhares de anos para serem executadas por computadores comuns.
Época Negócios
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