Na safra de 2017/2018, o país deve colher 225 milhões de toneladas de grãos, 5% menor do que no ano passado. Porém, será a segunda maior colheita de grãos da história do Brasil.
Bagé, Pelotas, Canguçu e demais cidades da região Sul do RS estão com um déficit de chuvas e em fevereiro se acentuou a estiagem. O La Niña, que resfria as águas do Pacífico e por isso, acaba acarretando a diminuição das chuvas, principalmente na região Sul do Brasil. Isso sem sombra de dúvida irá impactar a agricultura e a pecuária. Alegrete, uma cidade basicamente agropecuária, já acusou o golpe. Pela falta de chuvas, a vagem começa a cair. A soja resiste mais, mas prejudica muito o arroz e o milho. Em regiões costeiras, prejudica a qualidade dos grãos, em virtude da salinidade.
O calor e a umidade aumenta as pragas e as plantas invasoras. Isso acaba aumentando o custo da lavoura. O mofo branco é outro grande problema, muitas vezes acaba gerando perdas de lavouras inteiras de soja. Muitos produtores apostam na soja ao invés de rotação porque a soja é dinâmica e gera uma boa lucratividade. A rotação de lavouras, acaba inviabilizando o ciclo dos patógenos.
Exemplos de plantas invasoras no Brasil
Existem várias espécies de plantas exóticas invasoras em nosso país, como a mamona, braquiária, capim-gordura, limoeiro, café, eucalipto, pinheiros, lírio-do-brejo, bambu, dendezeiro, leucena e espinho-de-jerusalém.
Sempre é bom lembrar que milho e soja são culturas de verão e trigo é uma cultura de inverno.
*Editor do site RS Notícias
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