Nova perícia confirma que Alberto Nisman foi assassinado

O governo da então presidente argentina Cristina Kirchner, que era investigada pelo procurador, insistia na tese de suicídio

Por Leonardo Coutinho


O procurador argentino Alberto Nisman em seu escritório em Buenos Aires, no ano de 2013

O procurador argentino Alberto Nisman, que foi encontrado morto em seu apartamento em Buenos Aires, em 2015 (Marcos Brindicci/Reuters)

Na madrugada do dia 18 de janeiro de 2015, o corpo do procurador argentino Alberto Nisman foi encontrado estendido no banheiro de seu apartamento em Buenos Aires. Poucas horas depois, ele deveria comparecer no Congresso argentino para prestar um depoimento que era considerado explosivo para o governo da então presidente Cristina Kirchner. Chefe da investigação do atentado contra a sede da Associação Mutual Israelita da Argentina (Amia), Nisman havia denunciado Cristina e o seu chanceler Héctor Timerman por crimes de traição à pátria. Com base em milhares de horas de escutas telefônicas obtidas legalmente, o procurador estava convencido que a Casa Rosada havia firmado um pacto com o Irã, a fim de encobrir os responsáveis pelo atentado que resultou na morte de 85 pessoas e feriu outras 300.


Veja

Nenhum comentário:

Postar um comentário