
Ricardo Amorim
CEO na RICAM Consultoria e Apresentador do Manhattan Connection na Globonews
Todos querem que a corrupção acabe... todos menos os corruptos.
Todos sabem que o foro privilegiado e a indicação política dos juízes do STF não podem continuar...todos menos os que se protegem com isso.
Todos acham as regras previdenciárias de políticos, juízes e militares absurdas... menos políticos, juízes e militares.
Todos acham inaceitável que servidores públicos tenham um regime previdenciário muito mais generoso que os outros...todos menos os servidores públicos e seus familiares.
Todos querem reformar a Previdência de políticos, juízes, militares e servidores públicos mas reformar o INSS, que só no ano passado precisou de R$150 bilhões, que poderiam ter ido para educação, saúde ou segurança, para complementar os benefícios que as contribuições não cobriram, nem pensar.
Todos de acordo que a dívida das grandes empresas com o INSS têm de ser cobradas, mas muitos atrasados nos pagamentos de suas próprias dívidas.
Todos descontentes com a educação, mas ninguém chocado que o governo brasileiro direcione nove vezes mais recursos per capita para gastos previdenciários do que para a educação de nossas crianças.
Todos querem menos impostos, produtos mais baratos e salários maiores, mas ninguém quer que o governo reduza seus gastos para que os imposto possam cair para que isso aconteça.
Todos de acordo que algo radical tem de ser feito para reverter o crescimento da informalidade e do desemprego, que deixou dezenas de milhões de brasileiros sem condições de sustentar suas famílias. Algo radical menos reformar a CLT para que as empresas contratem mais e menos gente trabalhe na informalidade, sem direitos trabalhistas efetivos.
Em meio aos escândalos bilionários de corrupção que não param de emergir, é compreensível a revolta da população e a impressão de que se eliminássemos a corrupção, os outros problemas brasileiros desapareceriam.
Infelizmente, a corrupção não será eliminada, sequer reduzida substancialmente, sem que nos mobilizemos para que os corruptos sejam exemplarmente punidos. Os corruptos sempre estarão organizados para que isto não aconteça. Além disso, se a corrupção for eliminada, os demais problemas brasileiros serão reduzidos, mas nenhum deles será eliminado. Temos de trabalhar para resolver cada um deles também.
Sabendo que as mudanças não vão acontecer se não mudarmos também, fica a pergunta: você quer mudanças, mas está disposto a mudar?
Ricardo Amorim, autor do bestseller Depois da Tempestade, apresentador do Manhattan Connection da Globonews, o economista mais influente do Brasil segundo a revista Forbes, o brasileiro mais influente no LinkedIn, único brasileiro entre os melhores palestrantes mundiais do Speakers Corner e ganhador do prêmio Os + Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças.
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08 de maio de 2017 0<?XML:NAMESPACE PREFIX = "[default] http://www.w3.org/2000/svg" NS = "http://www.w3.org/2000/svg" />2
Quadro Serra de Negócios, no Destaque Econômico
Por Babiana Mugnol e Diego Mandarino
A Di Grano, que fabrica máquinas para a indústria alimentícia, tem compradores em diversos estados do país. O sócio Fábio Zorrer vende em São Paulo, Brasília e Maranhão, por exemplo.
Zorrer acredita que o bom desempenho da fábrica, que fica em Bento Gonçalves e foi fundada em 2012, se deve à crise econômica. Pessoas que perderam o emprego ou mudaram de ramo de atuação e decidiram, em alguns casos até para realizar um sonho, investir em uma fábrica familiar. E ainda empresários que, para cortar custos, optaram por automatizar a produção.
As máquinas que Zorrer vende entregam a fita da massa na esteira de produção, já cortada em quadrados e com o recheio, o que requer mãos habilidosas para fechar o agnolini. Explica que os clientes preferem esse método para manter a característica artesanal da massa:
- Na nossa região, a cultura italiana é bem forte. Todo mundo tem o costume ou já comeu o capeletti da nonna, um capeletti fechado a mão. Então, a gente começou a desenvolver um equipamento que auxiliasse em todo o processo produtivo, porém em que o fechamento ainda fosse realizado de forma manual.
Outro fabricante de Bento Gonçalves, Fernando Bellé, sócio da Bellé Máquinas, fundada em 2010, acredita que o apego à tradição do fechamento manual vai diminuir com as novas gerações. Vende máquinas que entregam o agnolini fechado, mas ainda com característica diferente do acabamento artesanal. Bellé defende que o mais importante é entregar o agnolini com a massa fina e o tamanho pequeno que, segundo ele, tem boa aceitação no mercado.
- O pessoal hoje busca um capeletti com a massa fina, com o recheio bom e que seja pequeno. E isso nós conseguimos fazer [...] Então, essa restrição que havia, que o pessoal do interior em festas não pegava esse capeletti de máquina, está mudando. O pessoal está comprando, está colocando o capeletti porque ele é melhor para comer”, defende.
O fabricante afirma que está desenvolvendo um novo modelo, com previsão de ser comercializado em 2018, capaz de produzir um acabamento muito próximo do artesanal. Bellé tem hoje cerca de 130 compradores, a maioria no Rio Grande do Sul, mas também em Santa Catarina, Bahia e no Mato Grosso.
Muitos clientes são daqui ou descendentes de gaúchos que foram para outras partes do país. Um deles, inclusive, é um bispo que atua no Mato Grosso. Neri José Tondello é natural de Antonio Prado e comprou uma máquina para um trabalho social, que funciona junto a uma padaria que ele montou, voltada ao atendimento à população de baixa renda no município de Juína.
Entre as cidades da Serra, há uma grande concentração de compradores em Antonio Prado. Segundo Bellé, são cerca de 30 fábricas no município.
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Acerto de Contas

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