Rio: perícia preliminar não encontra marcas de disparos em helicóptero que caiu

O novo secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá - Foto Carlos Magno/Governo do Rio

O novo secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá - Foto Carlos Magno/Governo do Rio Carlos Magno/Governo do Rio

A perícia inicial feita no helicóptero da Polícia Militar (PM) que caiu sábado (19) na Cidade de Deus, comunidade da zona oeste da cidade, não encontrou perfurações por arma de fogo. A informação foi dada pelo secretário estadual de Segurança, Roberto Sá, após participar do velório no Batalhão de Choque, no centro do Rio, de três dos quatro policiais mortos no acidente.

Roberto Sá informou que as causas do acidente estão sendo investigadas e que ainda é cedo para descartar qualquer hipótese. “O laudo de necropsia dos quatro policiais que estavam no helicóptero já saiu, a perícia foi muito rápida e muito eficiente, não há perfuração por arma de fogo nos corpos. A perícia está sendo feita pela Delegacia de Homicídio e pela Aeronáutica. Na aeronave, até o momento, não se encontrou nenhum tipo de perfuração, mas é muito cedo ainda para qualquer conclusão. A perícia vai levar mais tempo, para ser uma perícia conclusiva. Então, não se descarta nada até o presente momento”.

Segundo o secretário , a PM garantiu que a manutenção da aeronave estava em dia. Emocionado, o secretário fez um desabafo sobre o número de mortes de policiais no Rio, destacando a necessidade de uma discussão nacional sobre as penas para criminosos violentos.

“Nesse sábado, eu lamentava a morte desses cinco policiais militares e hoje eu começo lamentando a morte de nossos 124 policiais militares este ano, são 33 em serviço. É inaceitável o número de mortes de policiais no Brasil. Mas também é inaceitável o número de mortes violentas por causa externa de todas as pessoas. Eu sempre falei, mas infelizmente essa fala não encontra eco. A gente vive, no Brasil, uma crise de segurança pública e a gente tem que rever, tem que ter um novo pacto. A polícia sangra, temos verdadeiros heróis morrendo de forma anônima todos os dias. E ontem tivemos mais cinco”.

Os corpos dos policiais Rogério Melo Costa, Camilo Barbosa Carvalho e Rogério Félix Rainha receberam honras militares no pátio do Batalhão e, após a cerimônia, foram levados em cortejo para os locais de sepultamento. O quarto corpo, do capitão Willian Freitas Shorcht, que pilotava a aeronave, foi direto para Resende, no sul do estado. Também morreu sábado o terceiro-sargento Cristiano Bittencourt Coutinho, que participava de outra operação quando foi atingido.

Saiba Mais

Durante a cerimônia, pétalas de rosas foram jogadas de um helicóptero da corporação sobre os caixões, que permaneceram dentro dos carros da funerária. Uma salva de tiros foi disparada em homenagem aos mortos. O governador Luiz Fernando Pezão decretou luto oficial de três dias pela morte dos policiais.

Corpos encontrados

A Delegacia de Homicídios (DH) da Polícia Civil foi acionada na tarde de ontem (20) para a Cidade de Deus, após moradores da comunidade encontrarem ao menos sete corpos em uma área de mata da favela. As mortes teriam ocorrido durante um confronto com policiais na região.

Após o velório dos corpos dos policiais no Batalhão de Choque, o secretário Roberto Sá confirmou que a DH está investigando as mortes na Cidade de Deus e que nenhum excesso será tolerado. “Eu tenho a certeza de que eles também [da DH] não vão deixar sem resposta as mortes dessas pessoas que foram encontradas na Cidade de Deus, falei com eles há pouco, já deslocaram a perícia e, podem ter certeza, nós estamos aqui para preservar vidas, nenhum excesso será tolerado, nenhum excesso vai ficar impune, eu confio muito no trabalho da Divisão de Homicídios”.

Um vídeo divulgado na página CDD Acontece, perfil no Facebook que noticia acontecimentos na Cidade de Deus, mostra o desespero de uma mãe que tenta negociar com policiais para procurar o corpo do filho na comunidade. Questionado sobre o ocorrido, o porta-voz da Polícia Militar, major Ivan Blaz, disse que as informações sobre possíveis “transgressões por parte dos policiais” serão checadas.

“Esse tipo de informação, nas primeiras horas após o confronto, é comum em todo confronto de grande monta. Foi assim na guerra da Maré, foi assim nas operações de invasão da Rocinha em cima do Vidigal. As primeiras informações davam conta de que havia transgressões de direito praticadas pelos policiais, informações vindas de moradores da comunidade, que não se apresentam como autores dessas transgressões. De qualquer forma, todos os nossos mecanismos correcionais estão à disposição para análise dessas informações”.

A Polícia Militar vai permanecer por tempo indeterminado na Cidade de Deus, que segue com a segurança reforçada e barreiras policiais em todos os acessos.

Em nota, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, informa que colocou à disposição o efetivo da Força Nacional que está no Rio para “prestar apoio à segurança pública da Cidade de Deus”. A nota informa ainda que o ministro está em contato direto com o secretário estadual de Segurança.

 

Agência Brasil

 

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Aplicativo para telefone celular facilita fiscalização das contas públicas

 

Ivan Richard Esposito - Repórter da Agência Brasil

Entender o significado da infinidade de números e planilhas dos contratos públicos para construção de praças, escolas e também de grandes obras é uma tarefa para especialista e uma missão praticamente impossível para o cidadão comum. Mas a parceria entre o Poder Público e um grupo de programadores resultou em um aplicativo para celular que pode revolucionar a maneira como a sociedade acompanha e fiscaliza a aplicação dos recursos públicos.

Vencedor de um concurso público promovido pelos ministérios da Justiça, do Planejamento e pela Controladoria-Geral da União (CGU) e lançado esta semana, o aplicativo As Diferentonas permite que o cidadão compare a aplicação dos recursos destinados pelo governo federal a sua cidade com o montante repassado a outro município de perfil socioeconômico semelhante.

“O mote todo do aplicativo é o de ajudar o cidadão a comparar o uso da verba do município dele com a de outros parecidos. A pessoa digita o município que interessa e o aplicativo usa dados socioeconômicos para descobrir os mais parecidos e já mostra os resultados com as 'diferentices'”, explicou o professor da Universidade Federal de Campina Grande Nazareno Andrade, um dos responsáveis pelo aplicativo.

Nazareno explicou à Agência Brasil que a ideia do aplicativo surgiu de um meme que viralizou nas redes sociais, a partir de uma brincadeira com o termo 'diferentona'. “Queríamos pegar essa ideia do meme para quebrar a formalidade [dos dados] do governo federal, aproximar das pessoas e elas descobrirem se a cidade delas é a 'diferentona' das outras”.

Uma das formas de despertar o interesse das pessoas pelo aplicativo, e também pelos dados públicos, é o humor. Nazareno contou que um dos desenvolvedores do aplicativo nasceu na cidade de Emas, município de 13 mil habitantes do sertão da Paraíba. Em meio ao processo de criação, a equipe quis identificar em que a cidade poderia ser diferente.

“Descobrimos que Emas é a 'diferenona', porque ela recebeu R$ 1 milhão para convênio de esporte e lazer que nenhuma outra cidade do tamanho dela recebeu na Paraíba”, exemplificou Andrade.

A diretora adjunta da Secretaria de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça, Carolina Yumi de Souza, que coordenou o concurso para a escolha do aplicativo, disse que a ideia era conseguir desenvolver uma ferramenta que conseguisse “traduzir” os dados do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (Siconv), ferramenta oficial do governo para gerenciar transferências de recursos.

“Os dados fornecidos pelo Poder Públicos são muitos complicados de entender”, reconheceu Yumi de Souza. “O aplicativo tem esse aspecto de não só fazer o cidadão se envolver, mas ajudar ao Estado na fiscalização, evitar e diminuir a corrupção e cobrar do Pode Público que providências sejam tomadas se uma obra não for concluída”, salientou.

Interatividade

Além de poder acompanhar o andamento de obras, o aplicativo também permite que o cidadão questione o ritmo de construção do empreendimento e denuncie eventuais suspeitas de irregularidade.

“A gente usa as metáforas de seguir uma obra, seguir uma cidade, acompanhar, comentar, discutir com outras pessoas sobre aquela obra. Permitimos a troca de informações e de denúncias à CGU. A partir de uma obra a pessoa pode adicionar comentários positivos, negativos e gerar uma denúncia”, disse Nazareno.

Concurso

Para o desenvolvedor, foi importante o Estado promover o concurso, uma vez que, segundo ele, a sociedade civil tem um entendimento melhor das necessidades dos cidadãos. “Nunca o Estado vai fazer pelo cidadão como se fosse o [próprio] cidadão. O Estado não consegue criar uma ferramenta com a visão do cidadão. E no momento em que o Estado faz um concurso como esse [abre a possibilidade] para que um paraibano, de 30 e poucos anos, que tem uma certa vivência fora da máquina do governo, mostre isso”.

De acordo com Carolina Yumi de Souza, o concurso teve 54 inscritos que apresentaram protótipos na primeira fase. Desses, foram escolhidos os três melhores para a segunda etapa Cada um deles recebeu R$ 10 mil. Na terceira e última fase, o aplicativo As Diferentonas foi o selecionado, e os desenvolvedores ganharam mais R$ 30 mil.

O aplicativo está disponibilizado em uma versão de teste no portal do Ministério da Justiça para as pessoas baixarem. Em fevereiro será disponibilizado nas lojas online. “Desde agora estamos fazendo uma campanha para que ele se torne conhecido, mas uma campanha mais maciça será feita em fevereiro”, disse Yumi de Souza.

 

Agência Brasil

 

 

Donald Trump usa seu clube de golfe para escolher auxiliares

 

José Romildo - Correspondente da Agência Brasil

epa05622825 Republican presidential candidate Donald Trump votes at Public School 59 on the eastside in New York, New York, USA, 08 November 2016. Americans vote on Election Day to choose the 45th President of the Unite

O presidente eleito dos Estados Unidos informou, pelo Twitter, que o general reformado James Mattis está sendo cogitado para ser o secretário de DefesaPeter Foley / EPA / Lusa

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, transformou o processo de escolha de seus principais auxiliares em um espetáculo para a televisão. Faltando ainda 15 postos de alto escalão para serem preenchidos, dezenas de personalidades políticas e militares desfilaram no fim de semana em um clube de golfe, área de alto luxo nas colinas de Somerset, no estado de Nova Jersey, de propriedade de Donald Trump, para falar com um grupo restrito de assessores que está coordenando a seleção da equipe que vai governar os Estados Unidos a partir de 20 de janeiro de 2017.

Donald Trump informou, pelo Twitter, que o general reformado James Mattis está sendo cogitado para ser o secretário de Defesa. Alguns nomes já foram escolhidos e outros serão anunciados nas próximas 48 horas. Apesar do espetáculo de pessoas passeando pelas suas propriedades, Donald Trump está evitando aparecer em público. Desde que foi eleito, ele não fala com os repórteres que fazem a cobertura da transição de governo e só manifesta suas opiniões sobre o atual momento de escolha de auxiliares pelo Twitter ou por e-mail. Ele só deu uma entrevista para o programa 60 Minutos, da CBS News.

Na ausência de Trump, quem às vezes fala sobre o andamento da escolha dos auxiliares é o vice-presidente eleito, Mike Pence, que coordena a equipe de transição. Em entrevista à emissora de televisão Fox News, Pence disse que Mitt Romney, que foi candidato pelo Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos em 2012, está sendo considerado seriamente como o provável nome que vai ocupar o posto de secretário de Estado.

Saiba Mais

Mitt Romney estava afastado da política. Mas, no início da campanha eleitoral deste ano, ele criticou duramente a linguagem utilizada por Donald Trump em relação à política exterior. "Donald Trump é um charlatão, uma fraude. Suas promessas não valem mais do que um diploma da Universidade Trump", disse ele, em uma referência à instituição universitária de propriedade de Donald Trump.

Ao contrário de Trump, que costuma se exaltar quando fala em público, Romney é um discreto seguidor da religião mórmon. Quando faz discursos, usa uma linguagem polida e escolhe as palavras com bastante cuidado.

Auxiliares

Entre os auxiliares já escolhidos, o novo ministro da Justiça, Jeff Sessions, se destaca por ter uma posição política voltada para a extrema direita. Senador pelo estado do Alabama, 67 anos, Jeff inclusive apoiou a invasão dos Estados Unidos ao Iraque em 2003, decisão hoje condenada por Donald Trump, que chamou a invasão de "estupidez terrível".

Deputado pelo estado de Kansas, Mike Pompeo, o novo diretor da CIA, a agência de inteligência dos Estados Unidos, é outro político de extrema direita que criticou duramente o acordo nuclear com o Irã, celebrado pelo presidente Barack Obama, e defendeu o polêmico programa de coleta de dados em massa da Agência Nacional de Segurança. Pompeo se diz contrário ao fechamento da prisão de Guantanamo. Depois de visitar o local em 2013, afirmou que alguns detentos que faziam greve de fome pareciam ter engordado.

Já o general Michael Flynn , que será o conselheiro de Segurança Nacional de Donald Trump, é conhecido por suas ideias contra os muçulmanos. Segundo ele, o medo do ocidente em relação aos muçulmanos é uma atitude "racional" e justifica a guerra que, na sua opinião, deve ser feita  contra o islamismo radical.

Reince Priebus será o chefe de Gabinete de Donald Trump. Ele foi lider do Comitê Nacional Republicano e responsável pela aceitação do então candidato Trump pela cúpula do Partido Republicano.

 

Agência Brasil

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