Da Agência Ansa
Sarkozy teve apenas 20,7% dos votos e não irá para o segundo turno Arquivo/Agência Brasil
Os sonhos do ex-presidente francês Nicolas Sarkozy de governar mais uma vez seu país, após o fim do mandato de François Hollande, em 2017, foram destruídos. Neste domingo (20), o candidato ficou apenas com o terceiro lugar nas eleições primárias para a coalizão de centro-direita à presidência francesa.
Sarkozy, com 20,7% dos votos, ficou atrás de dois ex-primeiros-ministros do país, François Fillon, que surpreendeu ao ter conquistado 44,1% dos votos, e Alain Juppé, que ficou com 28,74% da votação. Os dois irão para o segundo turno, que definirá quem será o candidato da coalizão de centro-direita para eleições presidenciais e que acontecerá no próximo domingo (27).
Com o resultado, o ex-presidente admitiu e aceitou a derrota e anunciou seu apoio a Fillon. "Não consegui convencer a maioria dos eleitores. Respeito esta decisão. Eu parabenizo Fillon e Juppé, que são qualificados para o segundo turno, são duas grandes personalidades que honram a França", disse Sarkozy.
Voto definido
"Fillon é quem entendeu melhor de todo mundo os desafios que a França enfrenta. Votarei nele no segundo turno", explicou o francês. O ex-presidente também agradeceu quem votou nele afirmando que já está na hora de começar "uma vida com paixões mais privadas e menos paixões públicas" e dando a entender que essa derrota marca o fim da sua carreira política.
"Sou francês e continuo francês, tudo o que estiver relacionado à França será de meu interesse sempre do fundo do meu coração.
“Nenhuma amargura, nenhuma tristeza", afirmou Sarkozy sobre o assunto. Ele também decidiu fazer um pedido aos franceses de que não se deixem seduzir pelas propostas de partidos de extrema-direita e não votem neles, referindo-se à Frente Nacional, comandado pela polêmica Marine Le Pen.
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Redução da vazão mínima das barragens de Xingó e Sobradinho começa nesta segunda
Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil
Nesta segunda-feira (21) será iniciada a primeira etapa de redução da vazão mínima das barragens de Sobradinho (BA) e Xingó (AL/SE), ambas no Rio São Francisco. O nível de água que sai dos reservatórios para o rio vai baixar dos atuais 800 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 750 m³/s. Depois de um período de teste e do monitoramento da redução, o volume da vazão poderá cair para 700 m³/s.
A ação foi autorizada pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com o objetivo de poupar água no reservatório de Sobradinho para garantir a segurança hídrica do Nordeste.
Para o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), a redução da vazão é necessária como medida emergencial, mas pode trazer consequências para a população da região, especialmente em relação ao abastecimento de água. O vice-presidente do comitê, Maciel Oliveira, explica que as companhias de abastecimento da região não estão preparadas para a captação de água com a vazão de 700 m³/s. “Isso pode causar bastante prejuízo no abastecimento para milhares de pessoas”, diz.
Outro problema que pode ser causado com a redução do nível do rio é a reprodução de peixes, pois agora é a época de defeso no Rio São Francisco. “Os peixes estão preparados para receber uma quantidade de água maior, e a redução da vazão causa estresse nos peixes muito grande. Algumas espécies não conseguem nem se reproduzir”, diz Oliveira. Segundo ele, também deverá haver problemas de navegabilidade em todo o trecho do rio.
Saiba Mais
Apesar de entender que a situação hidrológica atual requer medidas emergenciais, o vice-presidente do CBHSF defende ações a longo prazo para que o cenário não se repita nos próximos anos. Ele propõe que sejam feitas mudanças nas regras de operação dos reservatórios do Rio São Francisco, para preservar a água quando a situação hidrológica estiver melhor.
“Devemos planejar melhor o futuro para que não passemos pelo que estamos passando nos últimos cinco anos, que são as reduções constantes de vazão. Temos que ter novas regras de operação dos reservatórios do São Francisco para que, quando estivermos em uma situação hidrológica melhor, não se desperdice água de uma maneira maior e não se sacrifique o Rio São Francisco apenas para a geração de energia”, avalia.
Com a falta de chuvas na região, a Bacia do Rio São Francisco vem enfrentando condições hidrológicas adversas nos últimos anos. Isso tem causado a redução dos níveis de armazenamento dos reservatórios. A situação tem levado a ações de flexibilização das vazões mínimas defluentes dos reservatórios. Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), a redução temporária da vazão mínima dos reservatórios também leva em consideração a importância das usinas hidrelétricas de Sobradinho, Itaparica (Luiz Gonzaga), Apolônio Sales (Moxotó), Complexo de Paulo Afonso e Xingó para a produção de energia do Sistema Nordeste e para o atendimento dos usos múltiplos da água na bacia.
Segundo o diretor de Operação da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), João Henrique Franklin, o abastecimento energético da região está garantido por outras fontes, como termelétricas, eólicas e com transferência de energia do Norte e do Sudeste, por meio do Sistema Interligado Nacional. “Não há nenhum risco de desabastecimento ou racionamento”, disse Franklin.
A vazão mínima padrão dos reservatórios de Sobradinho e Xingó, em situação de normalidade, é de 1,3 mil m³/s, mas esse volume já foi reduzido várias vezes por causa da falta de chuvas na região. Desde janeiro deste ano, a vazão está em 800 m³/s. Com a redução de hoje, o Rio São Francisco alcança a menor vazão histórica, desde 1979, quando o Reservatório de Sobradinho foi inaugurado.
Na última sexta-feira (18), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais estimou que os reservatórios de Sobradinho e Xingó cheguem ao nível de armazenamento de 5% nos próximos dias.
Artistas e coletivos culturais organizam mostra teatral na capital paulista
Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil
Após conquistarem a instalação da Casa de Cultura na Vila Guilherme, artistas e coletivos culturais fazem até o próximo dia 26 uma mostra teatral no espaço, na zona norte paulistana. “Em 2014, os movimentos culturais, os artistas ocuparam o casarão que estava lá abandonado, largado. A gente fez uma pressão para transformar em um equipamento cultural”, conta a atriz e diretora Yara Toscano sobre o processo que levou o local a ser reformado pela prefeitura.
O prédio, construído em 1924, foi reinaugurado como equipamento cultural em junho deste ano. O imóvel, tombado como patrimônio histórico, funcionou como escola estadual até 1970. Depois funcionou como administração regional, mas acabou fechado em 2004, sendo reaberto agora, abrigando oficinas, apresentações, debates, saraus e exibições de filmes.
“É um espaço que está começando a ter várias atividades culturais”, enfatiza Yara. Nesse sentido, a mostra de teatro também é uma forma de convidar a população local para aproveitar o espaço. “O casarão vai começando a ser um espaço de pertencimento de todo mundo da região. É um espaço para todo mundo fazer cultura”, acrescenta a atriz.
O festival conta com a participação de grupos da região da Vila Guilherme ou de outros pontos da cidade, mas que utilizam o casarão para ensaios. Por isso, os espetáculos têm um perfil heterogêneo. “Cada grupo de teatro faz um tipo de pesquisa teatral. Tem várias peças para públicos diferentes”, destaca Yara.
Temática jovem
Como diretora, ela participa da peça A Ponte, baseada no texto da dramaturga brasileira Lucienne Guedes. Uma peça que, segundo Yara, trata de reflexões sobre a vida dos jovens, mas que passou por uma releitura feita pelos participantes da montagem, na maioria adolescentes. “O grupo fez uma leitura muito própria de questões de gênero”, explica a diretora.
“A personagem, a Iris, o grupo resolveu colocá-la na posição de discutir a violência contra a mulher. Toda amarração da peça vai tratando sobre como essas meninas se sentem sendo controladas e vigiadas e violentadas pelos meninos”, detalha Yara sobre a construção do enredo.
Em outro espetáculo, Enquadro, Yara compõe o elenco. A história foi desenvolvida a partir de uma pesquisa a respeito do caso de Douglas Rodrigues, que morreu após ser baleado por um policial militar em 2013, no Jardim Brasil, também na zona norte. Na ocasião, o agente disse que o tiro foi acidental. “Partiu da história dele e de outros jovens que sofrem violência na periferia. A gente está tratando essa questão da violência de Estado do ponto de vista do jovem. Ele que constrói a peça”, explica a atriz.
Bodas de Sangue será encenada pelo coletivo artístico Lado B, trazendo o renomado escritor espanhol Frederico Garcia Lorca para a mostra. Uma tragédia que se desenrola a partir do momento em que uma noiva foge às vésperas do casamento com um antigo namorado, passada na região de Andaluzia, na Espanha, em 1933.
A programação completa está na páginahttp://www.spcultura.prefeitura.sp.gov.br/projeto/2232/#tab=agenda
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