O juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e promotores do Ministério Público Federal foram personagens de uma audiência acalorada na tarde de hoje (21). A sessão do dia tratava do interrogatório de testemunhas de acusação na ação penal em que Lula é réu no âmbito da Operação Lava Jato.
As discussões aconteceram durante o depoimento do ex-senador Delcídio do Amaral, a primeira testemunha a ser ouvida. Os advogados do petista contestaram por diversas vezes a relevância de perguntas que eram formuladas pelos promotores que, segundo eles, fugiam do escopo do processo. A defesa também alegou que o depoente estava respondendo com base em suposições e não em fatos objetivos.
“A defesa, pelo jeito, vai ficar levantando questão de ordem a cada dois minutos? É inapropriado”, disse Moro à defesa de Lula. Um dos advogados respondeu: “Pode ser inapropriado, mas é perfeitamente jurídico e legal. O juiz não é o dono do processo”.
Mesmo com os protestos, o magistrado indeferiu novamente o pedido da defesa, afirmando que as perguntas dos promotores buscavam contextualizar os fatos. Os advogados insistiram na discussão e Moro interrompeu a gravação da audiência para que a divergência fosse controlada.
Depoimento
Questionado pelo MPF, Delcídio do Amaral disse que Lula sabia do esquema de corrupção na Petrobras. “A classe política e a torcida do Flamengo inteira sabia disso daí. Portanto, é uma coisa até surreal esse tipo de afirmação [de que o ex-presidente não sabia]”, disse. O ex-senador alegou, no entanto, que jamais conversou sobre o assunto com o petista. “Eu não tinha essa relação próxima com o presidente pra ter esse tipo de diálogo com ele.”
A defesa de Lula, então, questionou a falta de provas de Delcídio para fazer tais afirmações. O depoente respondeu: “Eu não tenho planilha. Tenho os fatos de alguém que foi líder do governo, que participava ativamente do dia a dia do Congresso e que conversava não só com a maioria dos partidos, mas com os diretores. Se não me contassem as conversas do Palácio do Planalto, eu sabia por outras vias sempre.”
Os advogados insistiram na falta de provas, mas Moro interveio para que o interrogatório tivesse sequência.
Também foram ouvidos hoje os empreiteiros Augusto Mendonça, Dalton Avancini e Eduardo Hermelino. Novas audiências com testemunhas de acusação estão marcadas para a quarta-feira (23) e a sexta-feira (25).
Além do ex-presidente, são réus desta ação penal a esposa dele Marisa Letícia, o presidente do Instituto Lula Paulo Okamotto, e mais 5 pessoas. Lula e Marisa foram dispensados por Moro de comparecer às audiências, bastando apenas a presença dos advogados.
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Desvalorização do real será parte do "efeito Trump", prevê secretário
Mariana Branco – Repórter da Agência Brasil
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Fábio Kanczuc, afirmou hoje (21) que um dos impactos para o Brasil da eleição de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos deve ser a depreciação do câmbio, ou seja, a desvalorização do real frente ao dólar. Kanczuc disse, porém, que, por enquanto, não estão claros quais serão os efeitos do governo Trump sobre o crescimento da economia brasileira.
“Já houve um pouco desse movimento, de o real perder [valor] para o dólar. O impacto sobre o crescimento econômico [do Brasil] não é claro. A priori, o melhor cenário é que o câmbio vai estar mais desvalorizado e o crescimento se mantém da mesma forma”, disse Kanczuc, na entrevista coletiva em que anunciou piora das projeções do governo para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 e 2017.
Saiba Mais
- Presidente do BC diz que resultado das eleições americanas trouxe incerteza
- Comércio com os EUA não será prejudicado com Trump, diz embaixadora
Para o secretário, a eleição de Trump criou uma “incerteza brutal”. “Ele falava muita coisa, e a gente não sabe, exatamente, o que vai ser implementado”, comentou. No entanto, segundo Kanczuc, duas linhas básicas de efeitos podem ser antecipadas.
Uma delas é a redução - ou interrupção do crescimento - do comércio dos Estados Unidos com os demais países, o que prejudicaria o crescimento norte-americano. A outra é uma potencial compensação dessa redução, em razão dos investimentos em infraestrutura anunciados por Trump.
O segundo efeito poderia contribuir para aumentar os preços do minério de ferro, commodity(produto primário com cotação em mercados internacionais) exportada pelo Brasil. Assim, a desvalorização do real também poderia ser atenuada.
O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, também comentou a eleição de Trump nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro. Ele disse que o resultado trouxe mais um elemento de incerteza para os mercados. Goldfajn ressaltou, porém, que o BC monitora de perto o desenvolvimento dos mercados internacionais para não permitir efeitos dos “choques externos” na estabilidade macroeconômica.
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Foto: Carlos Macedo/Agência RBS
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Sol e tempo firme marcam a terça
A terça será de tempo firme e temperaturas amenas no Estado. Na Campanha, no Sul, no Centro e Serra, a sensação foi de frio no começo da manhã. Em São José dos Ausentes, na Serra, a mínima foi de 6ºC. À tarde, a temperatura pode alcançar 29ºC.
Saúde lança edital para compra de repelentes para grávidas do Bolsa Família
Aline Leal - Repórter da Agência Brasil
O Ministério da Saúde lançou hoje (21) edital do pregão eletrônico para compra dos repelentes que serão distribuídos para 484 mil gestantes do Bolsa Família. Os produtos podem ser fornecidos em forma de gel, loção, aerossol ou spray e oferecer, no mínimo, quatro horas de proteção, conforme registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Ministério da Saúde inicia processo para compra de repelentes para gestantes do Bolsa Família Juca Varella/Agência Brasil
O uso de repelentes é uma recomendação constante do Ministério da Saúde desde que a infecção por Zika em gestantes começou a ser relacionada com o nascimento de bebês com malformações neurológicas. A previsão de distribuição do produto para as grávidas do Bolsa Família começou a ser feita ainda emdezembro de 2015.
A distribuição do produto faz parte do Plano de Enfrentamento ao Aedes aegypti e à Microcefalia. A abertura do pregão, que definirá a empresa fornecedora do produto para o Ministério da Saúde, está prevista para o dia 1º de dezembro, às 9h (horário de Brasília).
Poderão participar do processo empresas que estiverem previamente credenciadas no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF), por meio da página:www.comprasnet.gov.br. Os interessados deverão encaminhar a proposta de preço pelo sistema eletrônico até a data e horário marcados para abertura da sessão. A empresa vencedora será a que oferecer o menor preço. A compra deverá ser entregue até 15 dias depois da assinatura do contrato da empresa com o Ministério da Saúde.
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