Temer diz que buscará restabelecer a confiança para atrair investimentos

Hangzhou/China - O presidente Michel Temer concede entrevista à imprensa chinesa (Beto Barata/PR)

Em entrevista, Temer disse que deseja atrair investimentos para o Brasil e restabelecer a confiança. “Em primeiro lugar, a estabilidade política e a segurança jurídica” afirmou eto Barata/PR

O presidente Michel Temer disse, em entrevista à imprensa chinesa, que a primeira coisa que fará à frente da nação será restabelecer a confiança para atrair investimentos.

Ele deu as declarações hoje (3) em Hangzhou, onde participa da Cúpula do G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo. O encontro começa amanhã (4) e termina na segunda-feira (5).

“A primeira coisa que eu farei é restabelecer a confiança. Em primeiro lugar, a estabilidade política e a segurança jurídica. Não há nada mais importante para aqueles que queiram investir no país”, afirmou Temer, que também voltou a defender a necessidade de pacificação do Brasil.

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“Como nós passamos um brevíssimo período de conflitos políticos, em razão do impedimento da senhora presidente da República [a ex-presidente Dilma Rousseff, afastada definitivamente pelo Senado no último dia 31], eu tenho pregado muito a pacificação entre os brasileiros”, afirmou o presidente a jornalistas.

Temer citou ainda o desemprego que, segundo ele, só será revertido com a retomada da confiança. “Temos um grupo muito grande de desempregados e o emprego você só retoma se incentivar a industrialização, os serviços, o agronegócio. Tudo isso será incentivado pela retomada da confiança”, concluiu.

Abertura de mercado

O presidente Michel Temer falou ainda sobre seu encontro ontem (2) com o presidente da China, Xi Jinping. Ele disse que pediu ao líder chinês a agilização da abertura do mercado do país asiático para os produtos agrícolas brasileiros.

“Aproveitei para solicitar a ele. Eu acho que a China já tem feito isso com muita propriedade e adequação, mas há pleitos brasileiros, especialmente no tocante a frigoríficos e fornecedores de carne, que estão sendo examinados pelo governo chinês”, destacou.

Segundo Temer, ele e Xi Jinping falaram também sobre a compra de aeronaves da Embraer pela China. “Ontem mesmo, em Xangai, assinamos vários acordos. Mas há outros desejos da China no tocante à relação com o Brasil via compra de aeronaves”, afirmou. O presidente referia-se à assinatura de contratos de venda de cinco aeronaves. A finalização do negócio ocorreu durante o Seminário Empresarial de Alto Nível Brasil-China.

 

 

Agência Brasil

 

Esporte adaptado pode ajudar no resgate da autoestima de pessoas com deficiência

 

Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil

Esporte adaptado ajuda pessoa com deficiência a resgatar autoestima - Foto Divulgação/ADD

Associação oferece programa de iniciação ao esporte, que atende gratuitamente a cerca de 250 crianças e adolescentes que nasceram ou se tornaram deficiente - Foto Divulgação/ADDDivulgação ADD

Reabilitação, resgate da autoestima e socialização são alguns dos benefícios da prática do esporte adaptado para pessoas com deficiência, mesmo que elas não acabem se tornando atletas, como as que vão participar da Paralimpíada do Rio de Janeiro, a partir da próxima semana. O coordenador de Programas Esportivos Adaptados da Associação Desportiva para Deficientes (ADD), Sileno Santos, diz que nem todas as pessoas que participam do programa de iniciação ao esporte da entidade têm o perfil para ser um atleta. Nesses casos, a ADD trabalha a questão do entendimento do esporte como forma de manutenção da saúde.

“O esporte faz bem para qualquer pessoa, independentemente de ela ser deficiente. Mas, antes, a gente tem que despertar o gosto nessas pessoas. Elas precisam entender que, fazendo esportes, vão ter benefícios, como a melhoria do sistema imunológico, cardiovascular, aquisição de força e alguns aspectos psicológicos como autoconfiança e motivação. Tudo isso faz com que a pessoa acabe adquirindo uma cultura de prática esportiva, independente de ela ter potencial e aptidão para o esporte”, acrescenta.

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Além da capacitação para atletas de alto rendimento, a ADD oferece um programa de iniciação ao esporte, que atende gratuitamente a cerca de 250 crianças e adolescentes que nasceram ou se tornaram deficientes, com foco na inserção social por meio do esporte. As crianças menores fazem atividades esportivas e culturais e, a partir dos 12 anos, são direcionadas para esportes específicos, como natação, basquete, atletismo e bocha.

Retorno da autoestima

Na opinião do presidente da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes, Amauri Ribeiro, o esporte garante o retorno da autoestima de uma maneira muito rápida e é considerado a melhor ferramenta para garantir a reinserção dos deficientes físicos, especialmente no caso de acidentados. Para ele, mesmo que a pessoa não se torne um atleta, a prática de esporte é fundamental para a reinserção social.

“O que eu testemunhei nesses meus 12 anos de trabalho com eles é que o esporte, principalmente no caso do vôlei, foi a melhor ferramenta de reinserção dessas pessoas a um convívio normal após o acidente, em função de o esporte ser uma ferramenta que acelera bastante a recuperação dessas pessoas. Então, elas vêm a praticar o esporte, colocam uma prótese, voltam a trabalhar, a estudar. Isso é uma coisa que acompanhamos em vários atletas que tiveram esse tipo de problema com acidentes”, afirma.

Para Sandro Laina, presidente da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV), o esporte adaptado tem uma força transformadora. “O esporte é a força motriz que tira as pessoas de dentro de suas casas e leva para conquistar coisas melhores. Você tem pessoas que ficaram cegas por algum motivo e que acham que a vida acabou e quando conhecem o esporte, acreditam que pode ser aquela válvula de escape para retomar sua vida e buscar outros caminhos e objetivos”.

A Paralimpíada será realizada entre os dias 7 e 18 de setembro, no Rio de Janeiro. Ao todo, 4.350 atletas de 160 países vão participar das competições em 22 modalidades. A delegação brasileira será a maior da história dos Jogos Paralímpicos, com 287 atletas.

 

Agência Brasil

 

 

Especialistas: país precisa melhorar preparação para esporte adaptado

 

Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil

Associação oferece esporte adaptado a criança com deficiência - Divulgação/ADD

Associação oferece esporte adaptado a criança com deficiência - Divulgação/ADDDivulgação/ADD

A falta de preparação de profissionais e de instituições especializadas no trabalho com atividade física para pessoas com deficiência ainda é uma dificuldade para o avanço do esporte adaptado no país. Segundo a professora Janice Zarpellon Mazo, da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), apesar de ser obrigatória a inclusão de uma disciplina de educação física especial nas faculdades de Educação Física, na maioria das instituições o assunto é tratado de forma superficial e focado mais na necessidade de inclusão social de crianças com deficiência nas escolas.

“Na maioria das faculdades é apenas uma disciplina, com quatro créditos, 60 horas. Então, dentro da formação de um profissional de educação física, podemos considerar pouco. E, muitas vezes o professor acaba focando mais a questão da necessidade de inclusão social na escola, porque ele é obrigado a aceitar algum aluno com deficiência. Mas, para trabalhar a preparação para o campo do esporte, acredito que precisaríamos de mais disciplinas “, diz a professora. Segundo ela, existem duas faculdades que são referência no assunto no Brasil: a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

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Com o objetivo de melhorar a formação de profissionais de educação física para a questão do esporte adaptado, Janice criou uma disciplina na UFRGS para tratar do assunto. Ela sugere que a preparação dos profissionais de educação física deve incluir cursos de formação de treinadores e de preparadores físicos para pessoas com deficiência. “Queremos formar profissionais ou, pelo menos, sensibilizar os profissionais da educação física para esse campo de trabalho. É um mercado em expansão, é bem promissor para os profissionais de educação física. Mas acredito que ainda não se percebe isso aqui no Brasil” , afirma a pesquisadora.

Coordenador de programas esportivos adaptados da Associação Desportiva para Deficientes (ADD), Sileno Santos também considera que a formação dos profissionais para o esporte adaptado nas faculdades é feita de forma superficial. “Quando me formei, há 20 anos, já existia disciplina na faculdade relacionada ao tema de esporte para pessoas com deficiência. Mas é feita apenas uma pequena iniciação, explicando o que é a modalidade. O profissional que sai da faculdade tem muito pouca noção de como trabalhar com esse público. Então, quem tem interesse em trabalhar com isso tem que buscar cursos de especialização ou adquirir um conhecimento gerado pela prática profissional”.

Para Santos, é preciso maior conscientização sobre os direitos das pessoas com deficiência, especialmente no caso das crianças. “Quando ela vai para uma escola, tem que ter profissionais capacitados para atender às demandas dessas crianças. Então, os profissionais têm a obrigação de se atualizar, procurar cursos, porque a demanda na escola chega. Se a formação na graduação não é suficiente, ele tem que procurar meios de adquirir esse conhecimento porque o aluno vai estar lá”, diz o coordenador. Ele lembra que também faltam instituições para desenvolver o esporte adaptado a crianças no Brasil. “Se comparado a outros países, praticamente não existe o esporte para crianças com deficiência no país”.

A ADD é uma instituição esportiva sem fins lucrativos, mantida por meio de leis de incentivos, apoios e patrocínios, que atua há 20 anos em São Paulo. No programa de iniciação ao esporte são atendidas cerca de 250 crianças e adolescentes que nasceram ou se tornaram deficientes, com foco na inserção social por meio do esporte. As crianças menores fazem atividades esportivas e culturais e, a partir dos 12 anos, são direcionadas para esportes específicos, como natação, basquete, atletismo e bocha.

Já o programa de rendimento da instituição atende a 50 atletas que fazem treinamentos diários para melhorar sua técnica, com a possibilidade de participar de competições. “O programa de iniciação é a base do desenvolvimento do esporte de rendimento”, diz Santos, lembrando que atletas como o nadador Daniel Dias e o jogador de basquete em cadeira de rodas Pedro Vieira, que estarão na Paralimpíada do Rio de Janeiro, começaram sua prática esportiva na ADD.

 

Agência Brasil

 

Receita Federal monta esquema para receber atletas paralímpicos

 

Daniel Lima - Repórter da Agência Brasil

Brasília - Começa por Brasília o revezamento da tocha paralímpica (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Tocha paralímpica chegará ao Rio de Janeiro dia 6Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Receita Federal mantém um esquema especial para recepcionar os atletas paralímpicos, parecido com o mesmo utilizado durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. Oseventos paralímpicos serão realizados entre os dias 7 e 18 deste mês.

Na Olimpíada encerrada dia 21 de agosto no Rio de Janeiro, mais de 2 mil contêineres com cargas destinadas à organização e realização das competições foram desembaraçadas, em sucessivas operações, consideradas sem contratempo pelo fisco. Todos os equipamentos esportivos utilizados nas diversas arenas, inclusive na montagem, passaram pelo controle aduaneiro.

Os equipamentos para a transmissão - localizados no Centro de Mídia - entraram no país nos últimos dois meses anteriores aos jogos, com diversas câmeras utilizadas para registrar cada tipo de modalidade de esporte e até helicópteros chegaram ao Brasil em regime aduaneiro de admissão temporária.

O mobiliário utilizado pelos jornalistas, além do empregado na Vila Olímpica, também passou pela aduana brasileira. Ou seja, aproximadamente 95% dos bens utilizados para realização dos Jogos 2016 estiveram sob controle da Receita Federal.
“Assim como nos jogos olímpicos, as admissões temporárias dos equipamentos esportivos que serão trazidos pelos atletas paralímpicos serão automáticas, com exceção das armas de competição de tiro esportivo, que precisarão de autorização do Ministério da Defesa para a entrada no país e, depois, da formalização por meio da declaração de bens do viajante da admissão temporária”, disse Cassiano Klinger, coordenador de Grandes Eventos da Receita Federal .

Próteses e armas

Segundo ele, todos os equipamentos usados pelos atletas para locomoção, além das próteses, por exemplo, serão admitidos no país de forma automática sem a necessidade de nenhuma burocracia perante a Receita Federal, inclusive na saída do atleta. Já no caso das armas, será necessário dar baixa para a saída.

“A regra geral é que os atletas que não estão trazendo armas simplesmente passem pela Receita Federal. A menos que tenham algo de declaração obrigatória, como valores em espécie acima de R$ 10 mil, ou equivalente em outra moeda, ou equipamentos não relacionados à prática não desportiva em valor superior a US$ 3 mil”, observou.

Na Olimpíada, destacou, o esquema funcionou sem problemas e ocorrências registradas. O desembaraço ocorreu de forma ágil e sem filas. “A Receita Federal obteve grande êxito na operação”, resumiu.

Desafio para muitos

“Essa questão com uma grande quantidade de pessoas com a mobilidade reduzida chegando e saindo de forma simultânea em um mesmo voo é um grande desafio, não só para as empresas de aviação civil, mas também para os operadores aeroportuários, para as empresas aéreas e todos os envolvidos”, disse o coordenador de Grandes Eventos da Receita Federal .

A Receita, informou que, desde o dia 16 de julho, mantém técnicos na sala que monitora o tráfego aéreo no país durante os jogos. A Sala Master de Comando e Controle é o local onde membros de todos os órgãos que desempenham algum papel funcional nos aeroportos, além de representantes das companhias aéreas, monitoram e controlam ações de gerenciamento de tráfego e defesa aérea.

A sala fica nas instalações da Força Aérea Brasileira, dentro do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. As informações são compartilhadas em tempo real com dados meteorológicos e de defesa aérea, além da localização das aeronaves em sobrevoo tanto em território nacional como em grande parte do Oceano Atlântico. A Receita Federal lembra que está presente na Sala Master desde a Copa das Confederações em 2013.

 

Agência Brasil

 

 

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Entidades de direitos humanos da Baixada pedem atenção para a violência

 

Vinícius Lisboa - repórter da Agência Brasil

Um relatório assinado por entidades de defesa dos direitos humanos, Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, políticos e personalidades denuncia omissão do poder público com a violência na Baixada Fluminense e pede atenção internacional ao problema. O documento foi pré-lançado hoje (3) na Diocese de Nova Iguaçu e será apresentado também na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) em 15 de setembro, às 15h.

Chamado de "Um Brasil dentro do Brasil pede Socorro", o relatório analisa o histórico de violência na região desde a década de 1960 e afirma que relatos de moradores apontam a migração de criminosos e o agravamento da violência depois da implantação das Unidades de Polícia Pacificadora em áreas da capital.

O problema se soma à expansão de grupos de milicianos na região, gerando confrontos constantes por territórios entre esses grupos e com a Polícia Militar. O documento vai ganhar uma versão em inglês nos próximos dias, que deve ser distribuída a entidades internacionais e jornalistas estrangeiros.

Os dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro para o mês de julho de 2016 mostram que 28,8% dos homicídios ocorridos no estado naquele mês foram em três áreas de batalhões da Baixada. Dos 368 homicídios dolosos registrados, 45 foram em Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis, 31 em Seropédica, Itaguaí, Paracambi, Queimados e Japeri, e 30 em Duque de Caxias.

Olimpíada e Paralimpíada

A coordenadora do Centro de Direitos Humanos da Diocese de Nova Iguaçu, Yolanda Florentino, afirma que a estratégia de recorrer à imprensa internacional e a orgãos internacionais pretende aproveitar a visibilidade do Rio de Janeiro com a realização da Olimpíada e Paralimpíada para pressionar o poder público.

"Decidimos que, esgotados os canais daqui, a única porta que sobra pra gente são as instâncias internacionais", diz ela. "Queremos fazer essa denúncia internacional para forçar o estado a tomar ações".

Yolanda explica que a migração de criminosos de outras regiões para as cidades da Baixada Fluminense trouxe um perfil mais truculento de crime organizado. "Os moradores falam que, como os grupos criminosos que estão atuando não são daqui, a forma deles é tratar a população com extrema violência, porque não se tem nenhum vínculo com a Baixada".

O coordenador da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro na Baixada Fluminense, Antônio Carlos de Oliveira, acredita que existe na sociedade e no poder público uma cultura de encarar como normais os graves problemas enfrentados pela região.

"Vê-se como uma coisa comum da própria Baixada. Temos esse tipo de afirmação de que a Baixada Fluminense é violenta, que é assim mesmo. Mas não pode ser assim mesmo", conta ele, que afirma ter dificuldades de prestar assistência a famílias de vítimas por se deparar com pessoas que perderam a crença no poder público e convivem com medo de retaliações.

Moradores têm medo

"A população fica aterrorizada e não quer se expor de jeito nenhum", diz ele, que acrescenta: "Há pessoas que não reconhecem o poder público e pararam de dar a ele legitimidade. Isso é muito grave".

O documento propõe algumas medidas urgentes para fazer frente aos problemas, como a criação de um programa de redução de homicídios específico para a Baixada Fluminense e um monitoramento territorializado dos homicídios na região. Os autores afirmam que é necessário reforçar o contingente das delegacias e batalhões da região, mas também formar uma polícia cidadã que tenha foco na proteção da vida.

É pontuada a necessidade de fortalecer políticas que promovam protagonismo na juventude e o aumento da presença dos serviços públicos nas áreas em que o problema é mais grave. A participação social é reivindicada por meio da proposta de criação de Conselhos Municipais de Segurança Pública em todos os municípios.

Em nota, a Secretaria Estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro informa que a Baixada recebeu mais 400 policiais militares a partir de julho com a retomada do pagamento das horas-extras (Regime Adicional de Serviço) e que operações policiais têm feito revistas em veículos na região metropolitana e na Região dos Lagos para capturar criminosos.

"Outras medidas importantes são a utilização dos índices divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) para auxiliar na criação de políticas públicas de segurança e no acompanhamento do Sistema de Metas e Acompanhamento de Resultados (SIM); o fornecimento de carabinas.40 como alternativa do uso do fuzil calibre 762; a criação do Centro de Formação do Uso Progressivo da Força; e a criação das Delegacias de Homicídios da Capital, Baixada Fluminense e Niterói, São Gonçalo e Itaboraí", finaliza a nota.

 

Agência Brasil

 

Acusado de maior abate de felinos já registrado pelo Ibama é multado no Pará

 

Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil

Onças são apreendidas em operação do Ibama - Divulgação/Ibama

Onças são apreendidas em operação do Ibama - Divulgação/IbamaDivulgação/Ibama

Após ter sido preso em flagrante por crimes ambientais e posse ilegal de armas, o caçador Júlio César da Silva foi multado em R$ 494 mil pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). As buscas de policiais militares e agentes ambientais resultaram na maior quantidade de grandes felinos já encontrada em uma operação, de acordo com o órgão.

Júlio César da Silva e mais duas pessoas foram presas no último dia 26 em Curionópolis (PA), que fica na Amazônia Legal, durante uma investigação que apurava a posse ilegal de armas. O acusado armazenava cabeças, crânios, couros e patas de onças, jaguatirica e um jacaré, e mantinha sob cativeiro sete aves silvestres, que levaram à aplicação da multa.

Os agentes ambientais suspeitam de que o crime esteja relacionado ao tráfico de fauna, mas a polícia também investiga outras atividades irregulares, já que nas residências localizadas atrás de uma serralheria foram encontrados materiais ilegais, como 50 espingardas e munições.

Júlio César da Silva foi autuado por ter cometido as infrações de matar, mutilar e manter animais silvestres em depósito. De acordo com o Ibama, pelo menos 20 animais foram abatidos: "16 onças (Panthera onca), duas suçuaranas (Puma concolor), uma jaguatirica (Leopardus pardalis) e um jacaré (Caimam sp.)".

Nos próximos dias, exames genéticos serão feitos nos corpos dos animais para determinar as espécies e, após a perícia, a destinação final das apreensões será definida.

 

Agência Braisl

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