PT confirma candidatura de Fernando Haddad à reeleição em São Paulo


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o prefeito Fernando Haddad, candidato à reeleição pelo PT, na convenção municipal do partido
O ex-presidente Lula e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, candidato à reeleição pelo PT Instituto Lula
O atual prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, concorrerá à reeleição, pelo PT. O ex-deputado federal e ex-secretário municipal da Educação Gabriel Chalita, do PDT, completa a chapa como candidato a vice-prefeito. A candidatura foi confirmada neste domingo (24), em convenção municipal do partido, no Sindicato dos Bancários. Na eleição de outubro, o PT terá apoio do PDT, PR, PCdoB e Pros.
“Precisamos de mais quatro anos para consolidar tudo o que começamos na cidade de São Paulo. E não foi pouco o que começamos”, afirmou Haddad. Ele citou como conquistas de seu governo as faixas exclusivas de ônibus, as ciclofaixas, a queda no número de atropelamentos e também de mortes de ciclistas, o fim da aprovação automática nas escolas e  o fim da inspeção veicular pela Controlar.
De acordo com o candidato, o que está em jogo nessa eleição é muito mais do que um partido, é muito mais que um candidato. "O que está acontecendo no país é um retrocesso, do ponto de vista civil, do ponto de vista político, do ponto de vista trabalhista e do ponto de vista social. Se não tivermos consciência disso, não vamos para a rua com a energia necessária para ganhar a eleição. Mas, se tivermos consciência histórica do que nos cabe neste momento, vamos oferecer à sociedade de São Paulo o que ela nunca vislumbrou, que é um projeto de cidade consolidada”, acrescentou o prefeito.
Participaram da convenção o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva; o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT); o presidente nacional do PT, Rui Falcão; o ex-senador Eduardo Suplicy, o presidente estadual do PT, Emídio de Souza; a vice-prefeita Nádia Campeão; além de dirigentes do PCdoB, PR, PDT e Pros.



O colorado Valdívia (esq.) e o gremista Douglas (dir.) foram destaques de seus times na 16ª rodada do Brasileirão.
Fotos: Ricardo Duarte/Inter/Divulgação (esq.) e Diego Vara/Agência RBS (dir.)
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Tiroteio em boate na Flórida deixa dois mortos
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Pagamento do seguro-desemprego é alvo de golpe
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Premios Platino consagra Ricardo Darín
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Atletas franceses desembarcam com segurança reforçada
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Três reforços e uma preocupação para Roger Machado
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A volta por cima do Guns N' Roses
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Semana começa abafada e termina com frio no RS 
Prepare-se para a oscilação das temperaturas nesta semana em todo o Rio Grande do Sul. Na segunda-feira, a máxima fica próxima dos 30°C. Na sexta, os termômetros devem ficar abaixo dos 10°C.

Primeiros adversários do Brasil no futebol, sul-africanos chegam a Brasília


Brasília - Primeiros adversários do futebol brasileiro na Olimpíada, sul-africanos chegam a Brasília (Wilson Dias/Agência Brasil)
Primeiros adversários do futebol brasileiro nos Jogos, sul-africanos chegam a BrasíliaWilson Dias/Agência Brasil
A delegação de futebol da África do Sul que disputará os Jogos Olímpicos Rio 2016 chegou, no começo da tarde deste domingo (24) a Brasília, onde estreará contra a seleção brasileira no dia 4 de agosto, no Estádio Nacional Mané Garrincha.

Entre os dia 4 e 13 de agosto, Brasília receberá dez partidas de futebol dos Jogos Olímpicos: sete do torneio masculino e três do feminino. Na primeira fase dos jogos, a capital federal recebe oito seleções: África do Sul;  Alemanha; Brasil; Canadá; China; Coréia do Sul; Dinamarca; Honduras; México; Suécia e Iraque. Nas quartas de finais, a capital do país receberá quatro delegações. A seleção iraquiana deve chegar a Brasília na próxima sexta-feira (29).
Com a chegada da seleção sul-africana, primeira a aterrissar na capital, foi iniciada em Brasília a Operação Olimpíada, da qual participam cerca de 4 mil militares das Forças Armadas e 4,5 mil servidores do Distrito Federal, entre eles policiais, que atuarão durante as partidas de futebol válidas pelos Jogos. Olímpicos. A mobilização vai até 14 de agosto, data em que a última equipe se despede da capital.



São Bernardo do Campo é a nova sede da Confederação Brasileira de Handebol


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O Centro Nacional de Desenvolvimento do Handebol, complexo esportivo para treinamento das seleções masculina e feminina brasileiras, assim como das categorias de base da modalidade, já está funcionando em São Bernardo do Campo, na região do ABC Paulista. O novo espaço, inaugurado no começo de junho, passou a ser a sede da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), que deixou Aracaju (SE).
“Esta será uma casa onde poderemos treinar das 7 horas da manhã até a noite. Há muito tempo fomos uma seleção itinerante e, agora, isso é uma página virada” destacou o técnico da Seleção Brasileira Masculina de Handebol, Jordi Ribera Romans.
A  sede da confederação construída numa área total de 4,5 mil metros quadrados, na Vila do Tanque, é formada por três blocos com duas quadras, vestiários, restaurante, refeitório, academia, sala de fisioterapia, escritórios e alojamento para 132 pessoas.
A Seleção Juvenil Feminina de Handebol brasileira já a fez preparação para o Mundial da Eslováquia da modalidade no local. A instalação contou com um investimento de R$ 13 milhões, sendo R$ 12 milhões do Ministério do Esporte e o restante da prefeitura do município.



Mostra usa arte contemporânea para reviver as mães negras do Brasil escravocrata


Rio de Janeiro - A exposição Mãe Preta memória da escravidão, maternidade e feminismo traz intervenções das artistas Isabel Löfgren e Patricia Gouvêa (Reprodução/Fernando Frazão/Agência Brasil)
A exposição Mãe Preta – memória da escravidão, maternidade e feminismo traz intervenções das artistas Isabel Löfgren e Patricia GouvêaFernando Frazão/Agência Brasil
Referências na arte produzida no Brasil do século 19 ao início do século 20, as conhecidas imagens das amas de leite negras ressurgem em uma exposição inaugurada na tarde deste sábado (23) na Galeria Pretos Novos de Arte Contemporânea, na mesma zona portuária da cidade que guarda, em locais e sítios arqueológicos, a memória da escravidão no Brasil. 
A mostra Mãe Preta é resultado de um ano e meio de pesquisas feitas pelas artistas visuais Isabel Löfgren e Patricia Gouvêa, a partir da reprodução de uma obra de Rugendas (1802-1858), que retrata uma mulher escravizada e seu filho de colo.
Forçadas a alimentar as crianças brancas, as mães pretas eram obrigadas a deixar seus filhos sem o único alimento disponível e, em alguns casos, abandonados à própria sorte. Em sua pesquisa, Isabel e Patricia  encontraram uma vasta bibliografia e um acervo de imagens do século 19, base para o trabalho que utiliza a arte contemporânea para uma discussão sobre  maternidade, racismo, sexismo e exclusão social, sofridos pela mulher negra no Brasil até os dias de hoje.
Rio de Janeiro - A exposição Mãe Preta memória da escravidão, maternidade e feminismo traz intervenções das artistas Isabel Löfgren e Patricia Gouvêa (Reprodução/Fernando Frazão/Agência Brasil)
A exposição fica em cartaz até 25 de setembro, na Galeira Pretos Novos de Arte ContemporâneaFernando Frazão/Agência Brasil
“O trabalho de observação e descobertas das artistas é revelado em alguns momentos da mostra, e fica mais evidente na série de assemblages-fotográficas, na qual utilizam recursos como lentes de aumento e objetos que remetem às matrizes africanas”, explicou o curador da mostra, Marco Antonio Teobaldo.
Segundo ele,  o objetivo do recurso é “reiterar ou minimizar a presença de determinados personagens e detalhes, que muitas vezes podem passar desapercebidos num primeiro olhar, mas que nesse caso são amplificados”.
A exposição foi concebida especialmente para o Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN), onde está localizado o sítio arqueológico do cemitério no qual milhares de africanos escravizados recém-chegados ao país foram enterrados à flor da terra, na primeira metade do século 19.
 Isabel Löfgren e Patricia Gouvêa trabalham juntas há mais de uma década e realizaram a exposição Banco de Tempo na Galeria do Lago/Museu da República, em 2012, com livro lançado em 2015. Em sua pesquisa, a dupla busca criar maneiras de relacionar lugares históricos e arquivos de imagens a debates atuais por meio da arte contemporânea.
A exposição Mãe Preta fica em cartaz até 25 de setembro e pode ser vista de terça a sexta-feira, das 13h às 19h, e aos sábados, das 10h às 13h. A entrada é franca. A Galeira Pretos Novos de Arte Contemporânea fica na Rua Pedro Ernesto, 32/34, na Gamboa, zona portuária do Rio.



Mural gigante de Eduardo Kobra será parte do legado cultural da Rio 2016


Rio de Janeiro - Na zona portuária, mural do grafiteiro Eduardo Kobra retrata etnias dos cinco continentes (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Na zona portuária, mural do grafiteiro Eduardo Kobra retrata etnias dos cinco continentes  Fernando Frazão/Agência Brasil
Além de obras e infraestrutura e mobilidade urbana, a Rio 2016 também deixará para cariocas e turistas novos espaços públicos de lazer e obras de artistas expostas em áreas recuperadas da cidade.
Na Zona Portuária, por exemplo, foi instalado o mural Etnias, maior grafite do mundo feito por um só artista. Na altura do Armazém 3, no Boulevard Olímpico, a obra do grafiteiro Eduardo Kobra tem 3 mil metros quadrados e foi inspirada nos cinco arcos olímpicos, que representam, em rostos coloridos, os cinco continentes. O mural será inaugurado oficialmente no dia da chegada da Tocha Olímpica ao Rio, 4 de agosto, mas já encanta quem passa pela região.
“Já é uma questão de superação, já é um desafio pessoal e meu recorde olímpico pessoal, porque afinal de contas é um mural de 3 mil metros quadrados e o maior que eu já pintei. É um privilégio, tenho viajado por diversas cidades do mundo, poder trazer um trabalho aqui para o Rio de Janeiro em um momento tão peculiar e importante”, disse o artista. Segundo Kobra, a obra foi pensada para ficar como um legado para o Rio depois da Olimpíada.
“Mesmo passando os Jogos, o mural ainda vai fazer bastante sentido para o Rio de Janeiro, que acaba acolhendo e recebendo pessoas do mundo inteiro.”
Números
Para pintar o mural, que será concluído no dia 3 de agosto, Kobra já utilizou mais de 3 mil latas de spray, cerca de 100 galões de 18 litros de látex acrílico e 150 galões de 3,6 litros de esmalte sintético. Por causa do tamanho da obra, o artista precisou usar um andaime e, junto a assistentes, chegou a trabalhar oito horas por dia na composição. Kobra já assinou trabalhos em mais de 20 países, entre eles Japão e Estados Unidos.
Além do grafiteiro reconhecido internacionalmente, a prefeitura convidou outros artistas para pintar muros na Região Portuária. Segundo Kobra, a iniciativa dá visibilidade a criadores que, como ele, vieram da periferia.


Vila Olímpica já tem 900 pessoas instaladas e 200 são atletas de 26 países


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Novecentas pessoas já estão instaladas até o momento na Vila Olímpica, na Barra da Tijuca, aberta hoje (24) às equipes nacionais e estrangeiras que vão disputar as Olimpíadas do Rio de Janeiro, a partir do dia 5 de agosto. Desse total, 200 são atletas de 26 países – Canadá, Estados Unidos, Holanda, Nova Zelândia, França, Grã-Bretanha, Iraque, Argentina, Japão, Portugal, Rússia, Eslováquia, Alemanha, China, Hong Kong, Coreia do Sul, Índia, Malásia, Mali, Itália, Filipinas, Ucrânia, Camarões, Bélgica, Luxemburgo e Brasil.
Atletas da Austrália também estão no local, mas não dormirão na Vila devido a problemas encontrados nas instalações, de acordo com informação da assessoria de imprensa da organização do evento. Diante da decisão do Comitê Olímpico Australiano (AOC, sigla em inglês), que condicionou a ida de seus atletas para a Vila à solução dos problemas elétricos e hidráulicos, entre outros, o Comitê Rio 2016 assegurou que está “trabalhando intensamente” para resolver todos os problemas da Vila Olímpica o mais rápido possível.
“Quando chegamos à reta final dos preparativos na Vila Olímpica para receber os atletas, identificamos que alguns quartos precisavam de reparos extras. Estamos trabalhando 24 horas para resolver todos os problemas. Infelizmente isso ainda vai levar uns dias. Mas estamos realocando os atletas que estão chegando e encontram seus apartamentos ainda com algum trabalho por fazer, para um prédio vazio que já esteja 100%. Estamos atentos para que os pequenos reparos não atrapalhem nem perturbem a rotina dos atletas, que já chegam para treinar para os Jogos Olímpicos. Lamentamos qualquer inconveniente que isso possa causar e agradecemos enormemente a compreensão dos Comitês Olímpicos Nacionais neste momento”, diz em nota o Comitê Rio 2016.
Chefes de delegações de outros países também já estão na Vila fazendo o check-in de seus atletas que chegarão nos próximos dias. No total, 205 países terão atletas hospedados na Vila para participar da Olimpíada.
Ao abrir a Vila às delegações, pela manhã, o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, destacou a importância de os chefes de missões relatarem suas avaliações sobre as acomodações para que os ajustes sejam feitos. A meta, afirmou, não é ficar apontando defeitos ou erros, mas “é acertar”. Problemas até piores foram enfrentados em olimpíadas anteriores, garantiu, para completar que as correções serão efetuadas. “Termos jogos espetaculares é o que nós sempre buscamos e vamos realmente poder entregar”, disse Nuzman.
Convidada pelo presidente do Comitê Rio 2016 para ser prefeita da Vila Olímpica, a medalhista brasileira do basquete, Janeth Arcain, prometeu que vai procurar passar o melhor de sua experiência para que os atletas se sintam confortáveis na cidade. “Não vamos medir esforços para que todos tenham, e nós possamos entregar, os melhores Jogos”.


Agência Brasil

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