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Hoje (22) é o último dia para profissionais com registro nos conselhos regionais de Medicina brasileiros concorrerem a cerca de 1.400 vagas no mais recente edital de reposição do Mais Médicos. As inscrições devem ser feitas pelo sistema do programa na internet.
Segundo o Ministério da Saúde, os candidatos poderão saber o resultado no dia 26 de abril. Nos dias 27 e 28 de abril, os médicos poderão escolher quatro opções de município onde desejam trabalhar. A previsão é de que eles comecem a atuar no dia 16 de maio.
No momento da seleção, os candidatos deverão escolher entre o direito de concorrer à pontuação adicional de 10% nas provas de residência ou permanecer no município por até três anos. Os profissionais disputam somente com aqueles que optarem pelas mesmas cidades.
De acordo com o ministério, o número exato de vagas para reposição só será definido após a renovação da adesão dos municípios com vagas ociosas e a confirmação dessas vagas pelas prefeituras. A lista completa de vagas disponíveis será divulgada no dia 26 de abril.
Caso as vagas não sejam preenchidas na chamada de médicos brasileiros com registro no país, serão abertas inscrições para profissionais brasileiros que se formaram no exterior.
Brasília recebe exposição de Mondrian e do movimento De Stijl
A trajetória percorrida por Mondrian em mais de 50 anos de trabalho pode ser vista a partir de hoje (21) no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)
Linhas retas e cores primárias. Isso é que o vem à cabeça da maioria das pessoas quando se fala em Mondrian. O pintor holandês é lembrado por seus quadros geométricos e, há quem diga, com um quê futurista. No entanto, o neoplasticismo não foi sempre o estilo dele. A trajetória percorrida por Mondrian em mais de 50 anos de trabalho pode ser vista a partir de hoje (21) no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.
No início de sua vida artística, no final do século 19, Mondrian, influenciado pela pintura holandesa da época, pintava paisagens sombrias e formas sem um contorno definido. Ao longo dos anos, seu trabalho foi se transformando, acompanhando influências dos movimentos artísticos que aconteciam na Europa, como o pós-impressionismo, o pontilhismo e o cubismo.
A exposição traz ao público a oportunidade de acompanhar a evolução de Mondrian até chegar ao neoplasticismo, escola pela qual ele é reconhecido até hoje
Aos poucos seus quadros foram ganhando mais cores e se tornando menos comprometidos com a realidade. A exposição traz ao público a oportunidade de acompanhar a evolução do artista até chegar ao neoplasticismo, escola pela qual ele é reconhecido até hoje.
Pieter Tjabbes, curador da exposição, explica que, em 1908, Mondrian adere à explosão de cores que vinha de Paris. “Ele começa a dominar o mercado com essas obras coloridas. Os críticos chamavam ele de luminista, devido à luminosidade das obras e ele fica famoso na Holanda, nessa época”.
Mondrian, durante o período de 1917 a 1928, participou do movimento De Stijl, que significa O Estilo. Era um grupo de artistas, designers e arquitetos que defendiam o neoplasticismo e a utopia da harmonia de todas as artes
“Nesta época ele entra em contato com a teosofia, que vai perpassar toda a sua vida. [A teosofia] é a busca da essência, tirando o supérfluo, os ornamentos. Esta busca está na vida dele, até chegar ao neoplasticismo, que é uma forma de limpar tudo, usar poucos elementos para usar uma linguagem universal, direta com todo mundo”, afirma Pieter.
Em 1911, após uma exposição do artista com Picasso e Cézanne na Holanda, Mondrian se encanta pelo cubismo e começa, pouco a pouco, a se aproximar da pintura abstrata. Cada vez mais o artista se distancia da necessidade de imprimir profundidade às obras e cresce sua produção de composições geométricas.
Mondrian, durante o período de 1917 a 1928, participou do movimento De Stijl, que significa O Estilo. Era um grupo de artistas, designers e arquitetos que defendiam o neoplasticismo e a utopia da harmonia de todas as artes. O movimento é contemporâneo à Bauhaus, na Alemanha, com o qual compartilhava a ideia de uma arte simples e acessível a todos.
“Parece que a arte abstrata trazia essa linguagem universal, que não precisava de explicação. A ideia de uma sociedade moderna na arquitetura, com espaço, ventilação. Eles eram utopistas, pretensiosos”, afirma Pieter, a respeito do movimento De Stijl.
Com os anos, Mondrian se direciona para a pureza das cores primárias, as superfícies planas das formas e a tensão dinâmica em suas telas. A exposição traz 3 obras em estilo neoplasticista, o estilo mais conhecido do artista. “Os quadros nunca são fechados, não têm moldura, são assimétricos, com linhas abertas, campos de cor abertos, se expandem para todos os lados. Para Mondrian a cor era um elemento espacial. Essas obras são artesanais, não há o uso de réguas, não é obra de computador. É uma pintura, com tudo que a pintura tem, linhas borradas, pontos de cor não bem resolvidos”, explica Pieter.
A exposição traz obras originais, maquetes, mobiliários, fotografia, documentários e publicações da época, revelando uma forma de ver o mundo e as artes que era revolucionária em 1917 e continua moderna até hoje.
Além das mais de 100 obras expostas, sendo 30 de Mondrian, o público poderá visitar o Pavilhão de Vidro do CCBB, que se transformará em uma imensa caixa de luzes inspirada na obra do artista.
A maior parte do acervo é procedente do Museu Municipal de Haia, na Holanda, que reúne a maior coleção do mundo de obras de Mondrian)
“Será uma escultura de luz, uma experiência com a cor. Vamos fazer um grande Mondrian iluminado. Vai ser muito marcante na paisagem de Brasília e pode ser visto durante o dia mas, principalmente, de noite. Durante o dia funciona como um vitral e de noite a luz interna vai fazer com que isso vire uma caixa de luz enorme, que pode ser vista a quilômetros”, disse Pieter.
Haverá também uma reprodução interativa do quadro Victory Boogie Woogie, última obra de Mondrian, de 1944, pintada quando ele morava nos Estados Unidos. Ele morreu de pneumonia, em 1944, aos 71 anos.
A maior parte do acervo é procedente do Museu Municipal de Haia, na Holanda, que reúne a maior coleção do mundo de obras de Mondrian.
A exposição, que esteve em São Paulo, fica em Brasília até o dia 4 de julho. Depois segue para Belo Horizonte e Rio de Janeiro. A visitação é de quarta a segunda, das 9h às 21h. O agendamento da visita deve ser feito online, no site do CCBB-DF.
Acordo de Paris contra alterações climáticas será assinado hoje em Nova York
Da Agência Lusa
Representantes de cerca de 160 países assinam hoje (22) em Nova York, nos Estados Unidos, o acordo de Paris contra as alterações climáticas. A assinatura do acordo, fechado em 12 de dezembro de 2015, depois de difíceis negociações entre 195 países e a União Europeia, vai ocorrer na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), no Dia Mundial da Terra.
Com o objetivo de entrada em vigor em 2020, o acordo, no entanto, só se concretizará quando for ratificado por 55 Estados responsáveis por, pelo menos, 55% das emissões de gases de efeito de estufa.
Depois da adoção do texto em Paris, ainda é necessária a assinatura do acordo, até fim de abril de 2017, e a ratificação nacional, conforme as regras de cada país, podendo ser por meio de votação no Parlamento ou de decreto-lei, por exemplo.
Uma das novidades do documento é a revisão, a cada cinco anos, das metas de contribuição de cada Estado para tentar conter o aquecimento do planeta e suas consequências. Entre essas consequências estão a maior frequência de fenômenos extremos de calor, levando às secas e aos incêndios florestais, a concentração da chuva em períodos curtos de tempo, provocando cheias e inundações, e a subida do nível do mar.
São esperados em Nova York cerca de 60 chefes de Estado, como o francês François Hollande, o vice-primeiro ministro chinês, Zhang Gaoli, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, e o secretário de Estado norte-americano, John Kerry.
Na semana passada, a ministra francesa do Ambiente, Segolene Royale, que foi a presidente da COP21, disse que o número de presenças confirmadas significa que o "momentum" do acordo de Paris não enfraqueceu". Para ela, a cerimônia é uma oportunidade para os líderes internacionais fazerem "uma declaração forte" sobre a futura política relacionada ao preço do carbono, para estimular o desenvolvimento da energia limpa.
China. Exemplo de democracia comunista
Dilma manifesta pesar por mortes em acidente no Rio
A presidenta Dilma Rousseff expressou pesar pelas vítimas do desmoronamento de parte de ciclovia no Rio de Janeiro, hoje (21). “Foi com grande tristeza que tomei conhecimento do acidente ocorrido na manhã desta quinta-feira, na ciclovia Tim Maia, em São Conrado, no Rio de Janeiro. Expresso meu mais profundo pesar aos familiares e amigos das vítimas e manifesto meu desejo de pronta recuperação dos feridos”, disse em nota.
A presidenta Dilma Rousseff está nos Estados Unidos para participar, amanhã (22), da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU). A previsão é que ela retorne ao Brasil no mesmo dia. Com a viagem, o vice-presidente Michel Temer assumiu a Presidência da República.
Acidente
O desmoronamento de parte da ciclovia da Avenida Niemeyer em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro, deixou dois mortos e uma pessoa desaparecida, Os dois corpos foram retirados das águas por uma equipe do Corpo de Bombeiros, com o apoio de um helicóptero.
A ciclovia foi inaugurada em janeiro de 2016 e custou cerca de R$ 44 milhões aos cofres públicos.
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