Na véspera da Convenção Nacional do PMDB, marcada para amanhã (12) em Brasília, o vice-presidente da legenda, senador Valdir Raupp (RO), defendeu nesta sexta-feira (12), em discurso no plenário do Senado, que o partido adote no encontro uma posição de independência do governo da presidenta Dilma Rousseff, inclusive abrindo mão dos cargos que ocupa no Executivo.
“Um partido do tamanho do PMDB não pode ser irresponsável a ponto de ir para um rompimento total, ir para a oposição, principalmente neste momento que tem o vice-presidente da República. Mas eu defendo o que já defendi várias vezes: o enxugamento da máquina. Se dependesse de mim, dentro do PMDB, eu entregaria os cargos que tem no governo hoje e continuaria apoiando, aqui no Congresso Nacional, os projetos de interesse da nação, de interesse do país. Quando o governo, o presidente, manda um projeto para cá, não é interesse particular dele, é interesse da Nação, do Brasil. Isso, o PMDB poderia continuar a fazer, mas sem estar atrelado ao governo”,
Raupp disse que defende a independência porque, se PMDB quer ter um candidato a presidente da República em 2018, não pode ficar atrelado ao governo até o final. “Como é que nós vamos ficar atrelados ao governo, com uma montoeira de cargos até o final do governo, e depois disputarmos a Presidência da República?", indagou.
A convenção também irá eleger a nova direção do PMDB. O vice-presidente da República, Michel Temer, deve ser reconduzido ao posto de presidente nacional da sigla.
Lula
Na sessão desta sexta-feira, senadores governistas saíram em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governo da presidenta Dilma Rousseff. Os parlamentares reagiram ao pedido de prisão preventiva de Lula feito ontem (10) pelo Ministério Público do Estado de São Paulo. Para os procuradores, Lula cometeu crimes de lavagem de dinheiro – na modalidade ocultação de patrimônio – e falsidade ideológica sobre o apartamento triplex, em Guarujá (SP).
A senadora Vanessa Grazzition (Pcdo B -AM) ressaltou que até os líderes do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima, e na Câmara, Antonio Imbassahy, pediram cautela sobre o assunto. A senadora desqualificou o pedido e afirmou que muitos juristas também criticaram os argumentos dos procuradores paulistas para o pedido.
“O procurador regional da República, Vladimir Aras, ligado ao grupo do procurador-geral Rodrigo Janot, que atua na Operação Lava-jato, postou a seguinte mensagem ontem, no twitter, interpretada como uma crítica à peça apresentada ao Ministério Público de São Paulo, que pede a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "Nunca vi nada igual. Todo mundo comete erros, mas não é possível tamanha inépcia e falta de técnica. O texto é imprestável a qualquer juízo", destacou.
Para o senador Donizete Nogueira (PT-TO) há, entre procuradores e juízes, um desejo de estar na mídia. “Vejo que a necessidade que alguns procuradores têm de aparecer nos refletores também é preocupante, assim como os juízes. Por quê? Eles não falam no processo, mas deviam falar, e não apenas comunicar para as massas, antes da sentença, antes do trabalho terminado. Agora, vivemos uma anomalia: o procurador diz a uma revista o que vai fazer e, depois, começa a fazer”, disse o senador, sobre a declaração do procurador Cássio Conserino à Revista Veja de que Lula e a ex-primeira dama, Marisa Letícia, seriam denunciados por lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.
Já o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) defendeu que os interesses do país sejam colocados acima das disputas politicas. “A disputa política traz o embate com muita força, afetando a economia brasileira, e não é disso que nós precisamos. Nós precisamos ver toda a classe política conversando, pois não é o governo, o partido do governo e partidos de oposição presidente, que estão se desgastando, mas toda a classe política, que não cumpre o seu papel, não chega ao resultado que a população precisa. E o que estamos propondo aqui? Vamos deixar as brigas ideológicas de lado e fazer uma política voltada ao interesse da população brasileira.
Oposição
Outro senador a comentar o assunto, Cristovam Buarque (PPS-DF), lembrou que na democracia não se pode prender ninguém sem “muita justificativa”. O senador afirmou ainda que quando a decisão envolve um personagem com liderança, mesmo que se conteste o comportamento desse líder, ela tem de convencer o povo inteiro, sob pena de problemas sérios na própria legitimação da justiça
“Hoje, já olhando os argumentos, pelo menos pelo que vi na televisão, quero dizer que, desses 200 milhões que deveriam ser convencidos, eu não o fui. Não quero me meter nos aspectos jurídicos, mas, quanto à maneira como li argumentos de que o ex-presidente pode ir embora do país, não vejo a menor possibilidade de o ex-presidente Lula ir embora do país. Houve ainda o argumento de que ele poderia insuflar [a população]. Ele insuflará muito mais preso, sem dizer uma palavra, automaticamente, naturalmente”, avaliou o oposicionista.
Repartições promovem, no Rio, novo mutirão contra o Aedes aegypti
O governo federal promove hoje (11) em todo o país, em prédios públicos, uma nova ação nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, do vírus Zika e da chikungunya. A meta é reforçar a mobilização da sociedade, em particular do funcionalismo público federal, no enfrentamento do mosquito. É o segundo mutirão porque a primeira mobilização foi em 29 de janeiro.
Na sede da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), no Rio, as ações começaram às 10h. Coordenadora Regional de Administração e Logística da EBC no Rio, Jane Nascimento disse que é importante conscientizar os empregados sobre a importância do combate ao mosquito, gerando propagadores dos métodos usados para a eliminação do vetor da doença.
“No Rio de Janeiro temos mais de 600 empregados. Conscientizá-los é importante porque isso leva as idéias e os métodos usados aqui para dentro de casa. As famílias, amigos e vizinhos terão essa noção através dos nossos funcionários. A residência é apenas uma extensão do local de trabalho. Se podemos dar a oportunidade de esclarecimento da importância de divulgar o combate ao Aedes, é mais que válido fazê-lo”.
Durante o primeiro mutirão de janeiro, denominado Dia da Faxina, houve vistoria em caixas d’água, reservatórios, lajes e calhas, além da retirada de água de baldes para que não se tornassem possíveis focos de reprodução do mosquito.
“Foram encontradas larvas do mosquito e elas acabaram eliminadas na hora. Tivemos o cuidado de, além de eliminar as larvas, readequar os locais onde elas estavam para que não houvesse reincidência. A chuva foi e é nossa maior preocupação, pois temos alguns espaços abertos que, quando chove muito, a água acumula. Então, a gente procura alertar sempre sobre cuidados com esses tipos de possíveis criadouros. O legado que esse primeiro mutirão nos deixou foi que não encontramos mais nenhum foco da doença nos prédios da EBC”, explicou Jane.
BB e Caixa
Outro órgão público participante da campanha, o Banco do Brasil (BB) informou que cerca de 200 crianças de projetos educativos e culturais do banco participarão de ações lúdicas, interativas e performáticas para transformar as informações sobre o combate ao mosquito em um tema permanente nos centros culturais.
O objetivo é alertar para a ação prática, transformando, pela cultura, crianças e adolescentes em multiplicadores de boas práticas contra o Aedes aegypti. "É um problema que já alcançou escalas mundiais. Estamos juntos para atuar no combate ao mosquito", disse o diretor-executivo do BB, Gustavo Lellis.
Já a Caixa Econômica Federal (CEF) realiza - em 221 unidades do banco - uma em cada município prioritário, o mutirão que conta com a participação de superintendentes regionais e gerentes gerais das unidades. Para a presidente da Caixa, Miriam Belchior, a população está entendendo bem o recado que essas ações pretendem transmitir.
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Kátia Abreu nega possibilidade de o PMDB se afastar do governo
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- 11/03/2016 15h45
- Rio de Janeiro
Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil
A ministra Kátia Abreu visita as instalações olímpicas no Complexo de Deodoro, no Rio Cristina Indio do Brasil/Agência Brasil
"Só um capitão covarde abandona um navio na hora da tempestade e o PMDB não é um capitão covarde". A declaração é da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, para negar a possibilidade do partido se afastar do governo.
De acordo com a ministra, o PMDB não é sócio de ocasião do governo. "Nós somos parceiros deste governo com a vice-presidência da República, com importantes ministérios do Brasil, há cinco anos, então, nós não poderemos abandonar o Brasil à crise. O PMDB tem responsabilidade com o país e com os brasileiros. Nós somos parceiros e não é só no tempo da bonança. Nós precisamos estar principalmente juntos nas horas das dificuldades. Só um capitão covarde abandona um navio na hora da tempestade e o PMDB não é um capitão covarde", disse.
Segundo Kátia Abreu, a convenção nacional que o PMDB fará, neste sábado (12), se dará conforme o estatuto, que indica a eleição do presidente do partido e de todos os demais cargos da Executiva. Para a senadora, o estatudo é claro, objetivo e pragmático e, dessa forma, ela não acredita em uma discussão sobre qualquer posição de afastamento. "Não há o que fazer em temos de decisão formal no sábado. Se quiserem tratar deste assunto, uma extraordinária deve ser convocada, no futuro, para tratar de qualquer tema. Mas, no sábado, em que pese cada parlamentar, cada membro do partido está livre democraticamente para se manifestar na tribuna sobre qualquer assunto que queira, mas em termos de decisão, a decisão é apenas eleger o presidente do partido", ressaltou.
Competição de esgrima durante evento-teste, na Arena da Juventude Cristina Indio do Brasil/Agência Brasil
A ministra comentou que considerou um exagero o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo Ministério Público do Estado de São Paulo. Ela afirmou que que concorda com formadores de opinião que acham desnecessária a prisão, porque Lula mora no Brasil e tem endereço certo. "O que está acontecendo com ele hoje poderá ser um nós amanhã. O Estado de Direito precisa ser preservado. Os exageros e os espetáculos não ajudam a Justiça brasileira que, assim como em qualquer parte do mundo, tem que ter um comportamento e uma aparência de respeitabilidade, de confiança absoluta do cidadão, para que possa atender, não apenas a ódios, raivas, ressentimentos, e sim, ser legítima com qualquer pessoa. Mas a Justiça brasileira tem que ser imparcial e agir de acordo com a regra, com a lei, sem espetáculos", completou.
A ministra deu as declarações durante visita às instalações para os Jogos Olímpicos de 2016, no Complexo de Deodoro, na zona norte do Rio. Kátia Abreu esteve no Centro Olímpico de Hipismo e no Centro de Pentatlo Moderno e acompanhou algumas disputas de esgrima, que fazem parte do evento-teste de pentatlo moderno, e que estão ocorrendo na Arena da Juventude. Ela ficou animada com o que viu. "Os cavalos começam a chegar no final de julho e tenho convicção de que estará tudo pronto adequadamente para receber o esporte e a Olimpíada 2016. Me impressionou muito adiantamento dessas obras", disse.
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