Brasil enfrenta a recessão mais profunda em 20 anos

A atual recessão já é, em números oficiais, a mais longa e intensa vivida pelos brasileiros que chegaram há pouco à idade adulta –e, sem desfecho previsível, ameaça ocupar o posto também na memória dos mais velhos.
Conforme o IBGE divulgou nesta quinta (3), a produção e a renda do país encolheram por quatro trimestres consecutivos em 2015, encerrando o ano 3,8% menores.
Não se via nada semelhante desde 1990, quando o Plano Collor confiscou dinheiro depositado nas contas bancárias e o PIB, então apurado com uma metodologia diferente, caiu 4,35%.
Agora, a crise se aprofunda em uma rara combinação de paralisia no governo e no Congresso, escândalos de corrupção, desemprego e inflação em alta, incerteza generalizada entre empresários e consumidores.
A economia segue em queda neste 2016, a caminho do pior desempenho bienal apurado desde o século 20. Os dados do IBGE não são, portanto, uma fotografia do passado; são parte de um longa-metragem em andamento.
Eles mostram como a corrosão da credibilidade do governo levou a uma retração de proporções inusitadas de quase todos os setores e atividades públicas e privadas.
Os investimentos –obras e equipamentos destinados a ampliar a produção– estão na origem desse processo. Esses gastos completaram dez trimestres consecutivos de declínio; caíram 4,5% em 2014 e 14,1% em 2015.
Ao contrário do que costuma ocorrer nas recessões mais convencionais, esse recuo não decorreu de alguma mudança brusca do ambiente de negócios, como uma crise externa, uma disparada dos juros ou do dólar, ou uma reviravolta política.

Há dois anos e meio, enquanto o país era sacudido por uma onda de protestos de rua, consolidava-se no mercado o diagnóstico de que era insustentável a estratégia econômica da presidente Dilma.
A expansão contínua de gastos, benefícios tributários e crédito subsidiado alimentava a alta dos preços e da dívida pública –aos poucos, de início, e de forma escancarada, após a reeleição de Dilma.
Preços como os da gasolina e da energia elétrica, antes represados, dispararam; os juros subiram para conter a inflação; sufocadas, empresas passaram a demitir.
Motor do crescimento econômico na década passada, o consumo das famílias se reduziu em 4%, pior desempenho em pelo menos 25 anos.

Derrubado pelo comércio, o setor de serviços, que responde por cerca de 70% do PIB, caiu 2,7% –a primeira queda desde 1990 e a maior apurada nas estatísticas iniciadas nos anos 1980. Na indústria, a perda foi de 6,2%.
Em termos mais simples, o país empobreceu e continuará empobrecendo. A produção retrocedeu ao patamar de 2011. A renda média por habitante, de R$ 28.876 anuais ao fim de 2015 (ou R$ 2.406 por mês), é 4,6% inferior à de 2014, considerada a inflação.
Aumenta, dessa maneira, a distância que separa os padrões de vida do Brasil e os do mundo desenvolvido.
Fonte: Folha Online - 04/03/2016 e Endividado

 

Foto de Tricolores Da Geral.

 

Coca-Cola: Ruim Para a Saúde, Boa na Limpeza!

O refrigerante mais popular do mundo não é bom para a sua saúde, mas é ótimo para a sua casa!

TUDOPOREMAIL.COM.BR

 

LULA NÃO SERÁ MAIS CANDIDATO A PRESIDENTE EM 2018! DILMA E SUA CARA DE BOTOX!


1. A mobilização dos militantes e simpatizantes de Lula, ao ser anunciada a sua condução para depoimento no dia 04/03, foi pífia. Somando todos os grupos que foram às ruas em S. Paulo e outras cidades, não se chega a 3 mil pessoas. Mais tarde, a lista de fatos detalhada pelo MP, que investiga a Lava-Jato, criou a certeza que condenações –maiores ou menores- serão inevitáveis. Mas como Lula não tem imunidade, esses processos correrão na justiça num tempo muito maior do que seria no STF, com toda a cobertura e o respectivo desgaste.
2. A reação de Lula foi dizer que correrá o Brasil, falando às pessoas e denunciando as arbitrariedades, segundo ele. E desde já –como elemento mobilizador –se declara candidato a presidente em 2018. Uma estratégia de frustração. Com sua larga experiência em comícios sindicais ou políticos, seu termômetro mostrará uma temperatura tão baixa que a depressão será inevitável. O centenário truque retórico de se vitimizar já não cola mais. As lágrimas –forçadas- não convencem.
3. Mas é a única forma de gerar esperança e expectativa de poder em seus militantes. Mas não vai correr o risco de encerrar sua carreira pública com uma derrota e até não chegar no segundo turno. Afinal, será uma eleição de seis candidatos experimentados (Marina, Alvaro Dias, Ciro Gomes, Aécio e PMDB, além, claro, do PT). O PT lançará um candidato com cruz na testa, como dizia Brizola, ou seja, militante de lealdade reconhecida. A tarefa deste será defender Lula e Dilma e não ganhar a eleição, mesmo que não saiba disso.
4. Os sábios do Instituto Lula continuam sonhando com um pedido de licença de Dilma por tempo indeterminado em razão de doença (depressão...). Com isso, se antecipa a ida de Lula e seu PT de estimação para a oposição, onde se sentem mais cômodos. Atirando, a animação será muito maior. Criará expectativa, ilusória.
5. Enquanto isso, Dilma se defende como pode, pedalando e com doses de sertralina. E à tarde faz seus discursos no palácio, cercada de ministros animadores e –sempre- com sua permanente cara de botox. Até quando?
6. (Eliane Catanhede – Estado de S. Paulo, 04) É o Fim do Projeto do PT. a) A sexta-feira, 4 de março de 2016, é também um marco: ninguém está acima da Lei.  Com Lula depondo na Polícia Federal e acossado, junto com a presidente Dilma Rousseff, pelas acusações de Delcídio Amaral, não há outra conclusão possível senão a óbvia: é o fim do projeto do PT.
b) A Lava Jato engoliu Lula e, com ele, o projeto de eternização do PT no poder. Há provas de que havia uma triangulação criminosa: o dinheiro saía da Petrobrás, passava pelas empreiteiras e parte dele ia para o ex-presidente em forma de pagamentos dissimulados de palestras, viagens pelo mundo, o sítio de Atibaia e o triplex do Guarujá. Lula, portanto, seria beneficiário dos desvios da maior companhia brasileira, hoje uma das empresas mais endividadas do mundo. Sem falar na Operação Zelotes...
c) Tudo isso configura um cerco a Lula e a Dilma que, apesar de dependerem visceralmente um do outro, entram na dolorosa fase do “salve-se quem puder” ou, de outra forma, “cada um por si”. Dilma está totalmente isolada em seus palácios, enquanto Lula se despe da roupagem do “Lulinha paz e amor” e conclama suas tropas para a guerra. A possibilidade de impeachment de Dilma é cada vez mais real e a próxima etapa do processo deve ocorrer nas ruas. As bandeiras vermelhas, em minoria, vão tentar ganhar no grito – ou na pancadaria.

 

Ex-Blog do Cesar Maia

 

 

′Nem subemprego está fácil arrumar′, diz jovem que busca vaga há 6 meses

por JOANA CUNHA

Desempregado há cerca de seis meses, Victor Henrique Menezes Paiva, de 23 anos, conta que o volume de convites para entrevistas de trabalho ficou mais raro após a virada do ano.
"Nem subemprego está fácil de arrumar. Eu comecei a trabalhar muito cedo. Já fiz marcenaria, já fui garçom, nunca tive dificuldade de achar. Mas, agora, nem no telemarketing, que sempre teve vaga garantida, tem aparecido", afirma.
Com diploma de mecatrônica, Paiva afirma que, no ano passado, chegou a conseguir entrevistas de trabalho na área. Mas todas exigiam experiência.
Agora ele está estudando para tentar ser aprovado em concurso público.
"Concurso não requer experiência. Só depende de mim", afirma.
CHURRASQUEIRO
A falta de prática também dificulta a vida de Milton Nabor da Costa Neto, que já completou 25 anos e está há quase um ano em busca de um posto compatível com a sua formação técnica em logística.
Ele, porém, só trabalhou sete meses na área.
"Todas as vagas que encontrei para logística exigiam pelo menos um ano de experiência. Minha esperança é que agora estou chegando ao terceiro ano da faculdade de engenharia de produção. Vou poder estagiar", diz.
Para completar a renda, Neto já trabalhou de churrasqueiro e manobrista.
FUTURO
A farmacêutica Bárbara Silva Cunha, 23, que se formou em julho, sonha com uma vaga na indústria, mas ainda não conseguiu.
"Eu sei que ainda vai aparecer. Tenho mandado currículos e me inscrevo nos processos seletivos. Estou correndo atrás."
Para quem ainda está na faculdade, há receio do que vem pela frente.
Gabriel Rangel, 22, que no final deste ano se forma em geologia, diz que já começou a testar o mercado de trabalho e enviar currículos, mas não prevê um cenário fácil.
"Empresas como a Petrobras e a Vale, que poderiam ser empregadoras, estão com dificuldades", diz.
Fonte: Folha Online - 06/03/2016 e Endividado

 

TAXA DE DESEMPREGO ENTRE OS JOVENS DISPARA!


(Folha de SP, 06) 1. A taxa de desocupação entre jovens de 18 a 24 anos, que ficou em 16,8% em 2015 e foi a que mais cresceu entre os grupos etários, começa a preocupar especialistas em mercado de trabalho, que vislumbram uma geração perdida em poucos anos. No ano passado, o salto na taxa de desemprego desse grupo foi de 4,7 pontos percentuais em relação a 2014, enquanto na média geral da população das grandes metrópoles o aumento foi de dois pontos percentuais.
2. A tendência de deterioração do emprego entre os jovens já mostra acentuação na virada deste ano. Os dados do IBGE de janeiro de 2016 apontam elevação ainda maior, de seis pontos, em relação a janeiro de 2015. Tradicionalmente, o desemprego dos mais jovens é superior ao das outras faixas etárias, mas, segundo Adriana Beringuy, técnica da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, o que alerta desta vez é a intensidade da disparada.

 

Ex-Blog do Cesar Maia

 

 

Saques na poupança superam depósitos em R$ 6 bi em fevereiro

É a maior retirada líquida de valores para o período desde 1995
Rio - Os saques da caderneta de poupança superaram os depósitos em R$ 6,63 bilhões, em fevereiro deste ano, registrando a maior retirada líquida de valores para o período desde o início da série histórica, em 1995. No mês passado, os clientes bancários sacaram R$ 159,08 bilhões. Os depósitos chegaram a R$152,45 bilhões.
A soma total dos rendimentos da caderneta de poupança ficaram em R$4,08 bilhões e o saldo total depositado nos bancos chegou a R$ 646,08 bilhões. Em fevereiro de 2015, a caderneta de poupança registrou saldo negativo de R$6,26 bilhões. As informações foram divulgadas ontem pelo Banco Central.
A poupança tem perdido atratividade devido à taxa básica de juros, a Selic, mais alta, o que torna outras aplicações mais atraentes. Outro fator é a inflação mais alta do que a remuneração da poupança. Além disso, há menos dinheiro para aplicar devido à elevação dos preços, ao endividamento das famílias e ao aumento do desemprego.
A caderneta de poupança rende 0,5% ao mês (6,17% ao ano) mais a Taxa Referencial, tipo de taxa variável, enquanto a taxa básica de juros, a Selic, foi mantida em 14,25% ao ano esta semana pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom).
Fonte: O Dia Online - 05/03/2016 e Endividado

Nenhum comentário:

Postar um comentário