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Era só o que faltava ...
Defesa processará recomendações da CNV
.."Os militares que estavam lá durante o período militar, não são esses que aí estão hoje, COM OUTRA CABEÇA e outros desafios" (o destaque é nosso).
Quanta presunção, petulância e desconhecimento das FFA, da parte desse petista, comuno-sindicalista e devasso energúmeno que ESTÁ ministro da Defesa...
Defesa dará encaminhamento a recomendações da Comissão da Verdade, diz ministro.
Postado por: Bol.com.br em Brasil 2 de janeiro de 2015
O novo ministro Jaques Wagner garantiu que durante sua gestão na Defesa – à qual estão subordinadas as Forças Armadas -, todas as recomendações feitas pela CNV (Comissão Nacional da Verdade) no relatório final sobre a apuração de graves violações aos direitos humanos praticadas por agentes do Estado entre 1946 e 1988 serão “processadas”.
“Vou me empenhar para isso, pois não há mais porque ficarmos colocando obstáculos ao que quer que haja pela frente. Acho que transparência e verdade não machucam ninguém”, disse Wagner durante a cerimônia de transmissão do cargo, nesta sexta-feira (2), em Brasília.
Wagner também defendeu a conciliação, destacando que é tempo de o país superar a polêmica em torno do tema ditadura militar, pois, segundo ele, “bulir nessas feridas” e “esquentar o debate” não é “o melhor caminho” para a conciliação que permitirá ao país seguir em frente.
“Não vim aqui com nenhuma lanterna na mão para procurar passado. Vim aqui para olhar para frente, para valorizar as Forças Armadas. Ninguém fugirá à interpretação da história”, declarou o ministro, alegando que, para ele, a conjuntura internacional que permitiu que os fatos eclodissem no regime militar [1964-1985] estão superados.
“Cinquenta anos se passaram e não há porque ficarmos colocando nenhum tipo de obstáculo ao que temos pela frente. Ainda assim, as recomendações serão processadas”, garantiu Wagner, reconhecendo, contudo, o empenho e o direito dos que buscam informações sobre o destino e o paradeiro de parentes desaparecidos durante a ditadura.
Em seu relatório, a CNV fez várias recomendações. A primeira delas trata da necessidade das Forças Armadas reconhecerem a responsabilidade institucional pela ocorrência de graves violações de direitos humanos durante a ditadura militar – sem prejuízo da eventual responsabilidade individual de agentes públicos que atuaram ilicitamente ou que possibilitaram práticas criminosas.
Perguntado se é contra a revisão da Lei de Anistia, que, em 1979, anistiou a militares e civis que, entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, cometeram crimes políticos ou tiveram seus direitos suspensos ou cassados, Wagner disse precisar voltar a estudar o assunto sob o prisma de Ministro da Defesa, mas que, independentemente de sua posição pessoal, essa é uma questão de governo.
Wagner também respondeu às críticas de alguns militares contrários à indicação de seu nome para comandar o ministério. “Não tenho nenhum fantasma na cabeça ou rancor na alma. Sou uma pessoa de conciliação. Os militares que estavam lá [no comando] durante o período militar, não são esses que aí estão hoje, com outra cabeça e outros desafios. Não acredito que nenhum militar hoje pense que a ruptura da democracia possa ajudar no desenvolvimento do nosso país. A missão deles é defender o país e a democracia”, disse o ministro que, ao discursar durante a cerimônia, chegou a dizer que as Forças Armadas estão a serviço de um “projeto vitorioso”.
“As Forças Armadas estão a serviço do povo brasileiro. E, hoje, por determinação do povo, a comandante suprema das Forças Armadas é a presidenta Dilma Rousseff. Óbvio que nada será imposto, mas o projeto vitorioso a que me referi, foi consagrado também pela compreensão [da necessidade] de profissionalização [equipar] das Forças. Hoje, o sonho de um submarino nuclear, dos novos caças suecos [para a Aeronáutica] e de satélites está materializado. Ao contrário do que muitos imaginam, esse projeto vem ao encontro [dos interesses] das Forças Armadas”, concluiu o ministro, se referindo à renovação da frota de aeronaves de combate da Aeronáutica e ao programa de desenvolvimento de submarinos da Marinha.
Fonte: Bol.uol.com.br
Sr Ministro Jaques Wagner // PChagas
Exmo Sr Ministro Jaques Wagner
Fui, com muito orgulho, Comandante do Regimento Dragões da Independência, a Escolta Presidencial.
Todas as vezes em que meus soldados iniciavam ou partiam para o cumprimento de uma das suas inúmeras missões, eu lhes recomendava que trouxessem “nas pontas das laças os farrapos da vitória”!
O senhor, como qualquer outra pessoa, sabe que as lanças não são mais armas de guerra, nem tampouco os sabres que recentemente foram reincorporados ao patrimônio cultural dos Dragões, assim como as bandeirolas que tradicionalmente ornamentam as pontas das lanças. Trazê-las de volta como “farrapos de glória” tem o simbolismo da vitória, pois se tornam trapos no fragor do entrevero, entre poeira, fumo e sangue!
São, hoje, simbolismos, Sr Ministro. Formas de buscar na realidade do passado a emulação e a responsabilidade moral de fazer jus à herança deixada por nossos antepassados e honrada por nossos antecessores.
Ao Exército e às demais Forças Armadas do Brasil não cabe tergiversação no cumprimento das suas missões, pois, para elas, só há um resultado honroso: A VITÓRIA! Elas foram feitas para VENCER e assim tem sido ao longo da HISTÓRIA!
E Só há uma história, Sr Ministro, que não se subdivide em épocas ou missões, ela se encadeia em eventos que se suportam moralmente nos feitos que os antecederam e que, por sua vez, servem de suporte aos que lhe sucedem.
A História Militar brasileira é feita de valores perenes e imutáveis e reflete o empenho de seus integrantes na preservação, na prática e no culto dos valores dos Patriotas de Guararapes. As mesmas missões, os mesmos sacrifícios!
A tentativa de dividi-las no tempo – ontem e hoje –, como ideológica e preventivamente têm tentado os integrantes do Foro de São Paulo, é, portanto, inócua, inapropriada e desrespeitosa.
Inócua porque jamais conseguirá mudar a natureza dos soldados. Inapropriada porque visa a objetivos ideológicos rejeitados pela Nação e fora do contexto da natureza do homem brasileiro. Desrespeitosa porque desconsidera os valores inarredáveis que fazem respeitadas, em todo o mundo, as Forças Armadas do Brasil!
Recentemente, Sr Ministro, o senhor, como Governador do Estado da Bahia, em atitude moralmente hostil às FFAA, mas coerente com o objetivo estratégico que acabo de desqualificar, trocou o nome de uma escola. Substituiu o nome de um General, antigo Presidente da República, pelo de um terrorista, fanático e sanguinário, cujo ideário macabro, exportado na forma de “manual de guerrilha”, levou inocentes à morte no Brasil e continua a levar em muitas outras partes do mundo!
Que critérios direcionaram o seu pensamento à tomada de uma decisão tão absurda e incoerente com a lógica deste e de qualquer tempo da história da humanidade? Que explicação teria o Sr para nos apresentar de forma a que pudéssemos entender a “sua” lógica?
Chamo a sua atenção para o fato de que grifei a palavra explicação que, para nós, militares, difere completamente de justificativa, ou seja, de antemão, deixo-lhe claro que entendemos que não há perdão para um ato de tamanho desrespeito, pois agride moralmente a história e os valores que fazem das FFAA brasileiras as instituições mais respeitadas e prestigiadas pela sociedade a servem, e demonstram que, na sua escala de comparação, elas valem menos do que um terrorista assassino!
Que argumentos o Sr teria para nos apresentar que justificassem, agora sim, o seu suposto “voluntariado” para ser o intermediário entre as FFAA - pelas quais, aparentemente, o Sr não tem respeito - e o governo, cargo que o Sr ocupa, hoje, na Esplanada dos Ministérios?
Ficam as perguntas que espero ter oportunidade de fazer-lhe pessoalmente e em público durante a sua permanência no cargo.
Educada e respeitosamente,
Gen Bda Paulo Chagas
PS: Como não tenho o seu endereço eletrônico, tomei o cuidado de enviar esta mensagem à Ouvidoria do MD como "Solicitação".
A velha Dilma de sempre.
05/01/2015 - 02h00
Ricardo Noblat
Ninguém em Brasília, por mais próximo que fosse de Dilma, acertaria um bolão que perguntasse assim: “No segundo governo, quanto tempo a presidenta levará para desautorizar publicamente um dos seus auxiliares?”
O mais esperto dos apostadores talvez cravasse “uma semana”. E logo seria apontado como desafeto de Dilma.
Resposta certa: menos de um dia. A vítima: Nelson Barbosa, ministro do Planejamento.
No meio da tarde da última sexta-feira, uma vez empossado, Barbosa se viu no centro de uma roda de jornalistas carentes de informações sobre o ajuste fiscal que vem por aí.
Quem circula com passe livre pelo Palácio do Planalto informa que o ajuste será mais duro do que o imaginado aqui fora. Crivado de perguntas, o ministro resolveu saciar a curiosidade dos jornalistas.
E disse que o governo irá propor ao Congresso uma nova regra para o reajuste do salário mínimo a partir de 2016. A regra atual, criada em 2008, cairá em desuso até dezembro.
Barbosa teve o cuidado de garantir que “continuará a haver aumento real do salário mínimo”, cláusula pétrea da Era PT. Segundo ele, “a política do reajuste do salário mínimo é correta, mas precisa ser reavaliada”.
Dilma não gostou quando soube da entrevista. E no sábado de manhã, na Base Naval de Aratu, na Bahia, onde descansa, subiu nas tamancas ao ler o que os jornais publicaram a respeito.
Um telefonema de Aloizio Mercadante, chefe da Casa Civil da presidência da República, deu conta a Dilma da reação negativa das centrais sindicais à entrevista de Barbosa.
Se não fosse a pessoa autoritária que é, acostumada a infundir medo e a humilhar subordinados, de uma simples secretária ao general que um dia saiu chorando do Palácio do Planalto depois de tratado aos gritos, Dilma poderia ter telefonado para Barbosa e tirado tudo por menos.
Afinal, o ministro nada disse que não tivesse sido antes negociado com ela. E aprovado por ela.
Uma Dilma tolerante, disposta a criar um ambiente favorável ao trabalho em equipe, a ouvir antes de falar, e a compartilhar o poder, na verdade seria outra Dilma e não essa que temos.
Dividir o poder não se resume ao loteamento de cargos do governo entre partidos que o apoiam, mais ainda sabendo que tal prática favorece a corrupção acima de tudo. Como demonstrado.
Mas quem disse que Dilma admite abrir mão de nacos do poder? Somente ela mesma...
Barbosa distribuiu uma nota oficial na tarde do sábado dando o dito pelo não dito: “A proposta de valorização do salário mínimo a partir de 2016 seguirá a regra atualmente vigente”.
Ou seja: um ponto importante da nova política econômica foi revogado mal o governo começou. E começou mal.
Para provar que manda, Dilma desmoralizou seu ministro. Não satisfeita em fazê-lo, deixou que assessores vazassem para a imprensa sua indignação com “declarações consideradas inoportunas”.
Ligado ao PT há muitos anos, Barbosa desmoralizou-se. Aceitou a reprimenda sem chiar. Baixou a cabeça. Aferrou-se ao emprego com gosto. E sem um pingo de vergonha.
Nos fim do governo passado, Guido Mantega, da Fazenda, foi um ministro demissionário no exercício do cargo. Dilma antecipou que o mandaria embora caso se reelegesse.
Barbosa poderá atravessar no cargo os próximos quatro anos. Nem por isso recuperará a autoridade perdida em menos de 24 horas.
A sorte do novo governo depende cada vez mais de Joaquim Levy, sucessor de Mantega. Saiba Dilma que ele não é de levar desaforo para casa.
FALANDO SÉRIO // Jacornélio M. Gonzaga
FALANDO SÉRIO
Jacornélio M. Gonzaga (*)
“É bem melhor você parar com essas coisas // De olhar pra mim com olhos de promessas // Depois sorrir como quem nada quer // Você não sabe // Mas é que eu tenho cicatrizes que a vida fez // E tenho medo de fazer planos // De tentar e sofrer outra vez // Falando sério // Eu não queria ter você por um programa // E apenas ser mais um na sua cama // Por uma noite apenas e nada mais // Falando sério // Entre nós dois tinha que haver mais sentimento // Não quero seu amor por um momento // E ter a vida inteira pra me arrepender”
Roberto Carlos
Bela letra e música do RC! Levaram-me a divagações mil, os versos me fizeram pensar, dentro do cenário hilariante em que vivemos, o que é que realmente é sério.
Viajei aos tempos do Colégio Militar do Rio de Janeiro (CMRJ), secular Instituição de Ensino, onde os estudantes se tratavam como Companheiros Leais (CL); onde o aluno Jaques, o Wagner, também conhecido pela alcunha de Jacu, sempre, prazerosamente, me premiava com sua merenda; e, onde, nos desfiles, o Corpo de Alunos prestava continência ao busto do Thomas Coelho, patrono do CMRJ.
Aliás, eu não consegui entender, até hoje, o porquê, nos desfiles, da “continência ao busto”. A peça de bronze é muda e surda, portanto não autoriza o desenrolar da cerimônia; não enxerga, por conseguinte não avalia o desempenho da tropa; e, nunca a vi respondendo às saudações dos desfilantes. O busto, quando sai de sua posição para “entrar em forma”, a fim de receber a continência de desfile, perde toda a áurea de quem representa, trata-se apenas de uma simples peça de bronze, pois a continência deve ser prestada à mais alta autoridade militar da ativa presente à cerimônia.
Mas, vamos ao que interessa! O tempo passou! No ano de 2003, encontrei o deputado Jaques no restaurante Carpe Diem, em Brasília. Saudei-o com um expressivo “Companheiro Leal”, obtendo como resposta: “cumpanheiro, nos conhecemos de onde?”. Realmente, pelo visto o Jaques havia perdido a lealdade dos tempos de “cachorrinho matriculado” (apelido dado pelos civis aos alunos do CMRJ, nos anos 50/60) e seu “cumpanheirismo” já era outro.
Acompanhei de longe a evolução do JW, sua eleição e reeleição na Bahia e outra peculiaridades de seu governo, das quais destaco do noticiário da imprensa:
- a contratação de ONG de “amigo” para fornecer mão de obra às entidades de saúde pública da Bahia, ou seja, terceirização do setor;
- sua participação pessoal (lobby) para trocar o sistema ônibus em corredores exclusivos (BRT) pelo veículo leve sobre trilhos (VLT);
- a contratação de uma ONG, pelo salgado preço de 13 milhões de reais, para ministrar palestras sobre o pré-sal;
- convênio firmado com uma ONG, pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (SEDUR), para a construção de unidades habitacionais, que nunca entregues;
- que no Estado da Bahia, as licitações são ganhas sempre, por coincidência, pelas “petroleiras” Odebrecht, OAS e Camargo Coréia;
- que sua esposa era funcionária fantasma do Tribunal de Justiça da Bahia, com salário em torno de R$14.000,00;
- interesses do governador na criação de pedágios (melhoria das estradas baianas) e cartões corporativos (facilitar a fiscalização das despesas palacianas);
- “abafamento” de possíveis casos de corrupção na Empresa Baiana de Alimentos (EBAL) e na Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (AGERBA); e,
- et coetera..... et coetera..... et coetera..... et coetera..... et coetera.....
Dentre as “boas” lembranças de JW no governo baiano há o episódio do motim da Polícia Militar da Bahia, quando houve necessidade, na ocasião, para a manutenção da Lei e da Ordem, de emprego do Exército Brasileiro (como sempre, o boi de piranha).
Retirei do noticiário atual a seguinte citação:
“Forças Armadas, aliás, cuja ação foi fundamental para que o petista superasse a crise causada pela greve da polícia militar baiana, no início de 2012. Comandante das operações, o general Gonçalves Dias notabilizou-se como o 'general do bolo', ao abraçar um PM em greve, que o presenteava com um bolo no dia do seu aniversário. O episódio custou a quarta estrela ao general, que havia sido ajudante de ordens nos dois mandatos de Lula. Ah! Enquanto seu estado pegava fogo, Wagner integrava a comitiva de Dilma em visita à ilha de Cuba.
Voltando a Wagner, o governador que em 2012 pediu a Dilma a intervenção dos milicos e acusou a PM baiana de promover um "banho de sangue" é o mesmo sindicalista e deputado federal que apoiou a greve de 2001, quando era oposição a Cesar Borges (DEM). Na época, o PT queria “o quanto pior, melhor” na Bahia porque isso fazia parte de seu projeto de poder. Deu certo. E como!”.
O noticiário, infelizmente, por desconhecimento, não publicou que o JW pediu ao Gen G Dias que empregasse a tropa para desalojar os amotinados. O general informou que somente a Presidente da República é que poderia autorizar tal ação e que haveria (aí sim) um banho de sangue, caso ela se concretizasse. Insatisfeito, JW telefonou a Luís Ignácio, pedindo a lulesca intervenção. O apedeuta telefonou ao Gen G Dias, tendo recebido a mesma resposta. Contrariado com a negativa, JW armou, com “sindicalistas amigos”, o episódio do “Bolo de Tróia”, a fim de desmoralizar o comandante da operação. O homem é perigoso e vingativo!
Recentemente, Jaques Wagner inaugurou uma escola, na Bahia, com o nome do terrorista Carlos Marighela. Em seu discurso, saiu-se com essa pérola: "Estamos plantando o amor por Carlos Marighella, um homem que lutou pela democracia, que lutou pela liberdade do povo brasileiro".
Para não me alongar mais, JW plantou na imprensa um adendo ao seu currículo: “estudou em colégio militar, no Rio de Janeiro. Sua atividade política se inicia a partir de 1969 no movimento estudantil, quando presidiu o diretório acadêmico da Faculdade de Engenharia Civil da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ). Entretanto, em 1973, Jaques Wagner passou a ser perseguido pela ditadura militar e teve que abandonar o curso de Engenharia, que nunca completou e sair do Rio de Janeiro. Por isso, foi forçado a se mudar para a Bahia, onde iniciou a carreira política, como dirigente sindical do Pólo Petroquímico de Camaçari”.
Esses pequenos deslizes do ex-governador preocuparam os chefes militares, principalmente àqueles ainda não acostumados e não alinhados ao “politicamente correto” pensamento petista.
Meus prezados militares!
Dêem uma olhada no novo Ministério da Dilma. Fala sério! É para levar essa gente a sério? Não, não é. Não considerem a letra do RC, quando ele diz: “Falando sério // Entre nós dois tinha que haver mais sentimento”. Não, não tem que haver nenhum sentimento, pois o JW, como os demais, somente Vai “olhar pra mim com olhos de promessas” e não fazer nada. Vai viajar muito, “cabidar” diversos petistas e dar continuidade ao programa do Foro de São Paulo.
Cabe aos milicos deixarem “de tentar e sofrer outra vez”; dobrarem seus pára-quedas bucais; terem consciência que, bonachão como é, JW vai “sorrir como quem nada quer” e vai tentar engabelá-los. Cuidado, caso contrário, terão “a vida inteira pra me arrepender”, pois o Jacu é o mais experto de todos os que já passaram pelo Bloco Q da Esplanada e, como o próprio cognome já diz, veio para,,,,,,,, das Forças Armadas.
Meus amigos fardados, apertem o pescoço do Jacu, forcem-no a trabalhar - embora saibamos que sindicalista não é muito afeito à labuta (vide o apedeuta) – mas, como político, ele vai querer mostrar serviço; e, militarmente, prestem continência ao busto, pois o JW é mais uma peça de bronze colocada na pista de desfile. Ele não é do time de vocês.
Quintus Horatius Flaccus deixou um senhor conselho: “Dum loquimur, fugerit ínvida aetas: carpe diem quam minimum credula postero”, ou seja “enquanto estamos falando, terá fugido o tempo invejoso; colhe o dia, quanto menos confia no de amanhã.
(*) Jacornélio é Engenheiro Civil (PUC/RJ 1969-1973). Teve o mesmo tempo que o JW para terminar a faculdade e se formou, portanto, não vagabundeou, nem fez politicagem. É um frustrado por não ter sido perseguido pela ditadura, ainda mais em 1973. É fã do Roberto Carlos e seus conhecimentos de Latim foram adquiridos com os Professores Pacheco e Saul.
Revisão: Paul Essence e Paul Word Spin (in memoriam).
Brasília, 1º de janeiro de 2015.
e-mail: jacornelio@bol.com.br e jacorneliomg@gmail.com
Coluna
GOVERNO DIONISÍACO
Aileda de Mattos Oliveira
O conjunto de oportunistas do governo Dilma, estando ela à frente do primeiro escalão, pode ser definido, adequadamente, com o jargão da literatura.
Dioniso era o deus grego que se encharcava de vinho, mais conhecido por Baco, na forma latina. Era o Lula mitológico, o que “toma todas”, mas estava longe de fazer o mal e apoderar-se dos bens alheios, ao contrário de sua cópia nordestina. Nunca ganhou um templo em sua homenagem comprado com o dinheiro dos adoradores, diferentemente do tríplex que recebeu de uma empreiteira sócia do governo, o maldito burguês de Guarujá.
Assim como as personagens de um texto dionisíaco passavam ao largo dos padrões morais e realizavam os seus desejos instintivamente, assim é o governo da bacante* Dilma, e de seus componentes que não enxergam a ética nem com o telescópio de Palomar.**
Considerando a presença grotesca da gestora deste arremedo de governo, como personagem presidencial, sem resquício de inteligência estratégica ou criadora, não é preciso analisá-la para reconhecer o desatino de suas ações, que farão o segundo ciclo da desastrosa passagem pelo governo mais arruinador que o primeiro, denominado ‘O Teste’.
A outrora atuante terrorista visava à destruição física dos órgãos do Estado e de quem, inadvertidamente, estivesse no mesmo perímetro de sua mira e na de seus camaradas de “aparelho”. Agora, desorientada está na distribuição de cargos e ministérios para pagamentos do apoio recebido ou para livrar-se das pressões, menos tensas das que infligia à sociedade, na época em que empunhava o fuzil que, hoje, deseja retirar das forças policiais.
Trocando a quente arma pela caneta, continua idêntica quanto à destruição da estrutura do Estado, pondo à frente dos ministérios o que há de pior entre os conchavados que a cercam, dando a todos a oportunidade de abocanharem uma parte do lote que nós, estúpidos contribuintes, vamos deixar, a partir de abril, no Banco do Brasil, servilmente aceitando o mágico cálculo mensal para satisfação da faminta leoa.
Em oposição ao governo dionisíaco, a parte sadia que mandou a Dilma para os quintos dos infernos, e que só deseja pôr o Brasil no pódio das grandes nações, espera que venha um digno presidente e ponha em prática as regras do equilibrado Apolo.
Um governo apolíneo é o de que precisamos: leis aplicadas a todos e respeitadas por todos; um povo amadurecido que aprenda a se disciplinar e a trabalhar; o respeito às Instituições e àqueles que as sustentam para o bem-estar da Nação.
Mas isso quando sair o deboche e entrar a dignidade. Quando sair o entreguismo e entrar a defesa da soberania. Quando sair os apátridas e entrarem os brasileiros patriotas. Quando trocarem as benesses e os favores pela meritocracia. Quando ocuparem cargos e ministérios competentes pessoas peritas em seus misteres.
Após esses longos anos de dionisíacas farras petistas, de atraso intelectual, de corrupção dos espíritos, tudo com o dinheiro da nação, o incrível objeto da ambição descabida das ratazanas de esquerda, terá que haver, para descontaminação, um trabalho demorado e incessante de assepsia do país, e a retomada dos valores perdidos.
*Sacerdotisa de Baco.
**Observatório astronômico dos Estados Unidos.
(Dr.ª em Língua Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa)
Crise interna e mundial
Adriano Benayon * - 30.12.2014
O ano termina sob o espectro de perspectivas preocupantes no âmbito nacional e no do poder mundial.
2. Isso recomenda que os povos assumam atitude engajada e participativa, livre das falsas lideranças que iludem tanta gente, e, assim, se libertem de um sistema que os despoja e aliena.
3. No País persiste o assédio para que se desnacionalizem as poucas grandes empresas públicas e privadas sob controle nacional que ainda lhe restam.
4. Historicamente, os agentes das campanhas nesse sentido valeram-se sempre, como ocorre atualmente, da retórica moralista para atingir seu real objetivo.
5. Vivemos sob um sistema político em que os aspirantes aos cargos eletivos dependem de exposição na TV – um espaço fechado aos não comprometidos com os reais donos e beneficiários desse sistema. Dependem também de dinheiro grosso para as campanhas eleitorais, num país em que a economia é concentradíssima e desnacionalizada.
6. Nessas condições, ainda que o Executivo estivesse nas mãos de titular solidamente apoiado pela maioria da sociedade, ele não teria como colocar os interesses dela acima dos grupos que concentram o poder real.
7. Estes elegem a grande maioria do Congresso e, sustentando-se na grande mídia, exercem ascendência ideológica sobre o Judiciário, o Ministério Público, a Polícia, os quadros técnicos e administrativos da Fazenda, Banco Central etc.
8. Além disso, a autonomia dada pela Constituição a esses órgãos e a instituição das agências independentes permitem ações e iniciativas descoordenadas, em que preferências pessoais substituem políticas coerentes orientadas pelo interesse público.
9. Ademais, cargos na Administração, nas agências do Estado e nas grandes empresas e bancos estatais são usados pelos chefes do Executivo, inclusive os do PT - pois lhes falta maioria no Congresso, onde prevalece o toma-lá-dá-cá - como moeda de barganha com partidos políticos, em nome da “governabilidade”.
10. Isso não significa que a corrupção tenha aumentado em relação a Collor e FHC, mais claramente engajados com a oligarquia financeira mundial - e cujas eleições foram por ela patrocinadas.
11. Os casos de corrupção nos entes públicos e nas estatais servem como instrumentos de chantagem operados por revistas de opinião - tradicionalmente amparadas por serviços secretos estrangeiros – e como munição para alvejar as estatais e fazer que a União as entregue a troco de nada.
12. De qualquer forma, os petistas no Executivo são, de há muito, acuados para cederem mais espaço aos quadros da confiança da oligarquia, e, quanto mais fazem concessões, mais ficam vulneráveis, e mais são alvo de ataques desestabilizadores.
13. Desde antes da eleição presidencial, o epicentro da crise tem sido os escândalos nas encomendas da Petrobrás, com ou sem licitações.
14. A presidente ficou na defensiva, pois a Administração não se antecipou nas investigações à Polícia Federal e ao Ministério Público. Enfraqueceu-se, assim, em face das pressões que têm por obter mais concessões em favor das grandes transnacionais do petróleo: mais leilões e abertura ao óleo do pré-sal, mais ampla e favorecida que a que já lhes tem sido proporcionada pela ANP.
15. No mesmo impulso de tornar a Petrobrás um botim da onda privatizante, as transnacionais aproveitam para colocar em cheque as empreiteiras, conglomerados de capital nacional, atuantes em numerosas indústrias e serviços tecnológicos.
15. Seja sob o atual governo, manipulado para ceder mais, seja sob políticos mais intimamente vinculados ao império angloamericano, como os do PSDB, trama-se a culminação do processo de desnacionalização da economia e de destruição completa da soberania nacional.
16. Na economia, a desnacionalização e demais defeitos estruturais geraram mais uma crise, tendo - mesmo com baixo crescimento do PIB - o déficit de transações correntes com o exterior aumentado em mais de 12% em 2014, após crescer de US$ 28,2 bilhões em 2008 para U$ 81 bilhões em 2013.
17. Enquanto a sociedade não forma um movimento para construir modelo econômico e social viável, é importante entender que só isso a poderá salvar. Golpe parlamentar, judicial, ou do tipo que for, para trocar de presidente e de partido no governo, apenas agravaria a situação.
18. O futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy - não nestes termos - declarou-se favorável a medidas macroeconômicas ao gosto do “mercado financeiro”, i.e., dos grandes bancos mundiais e locais. É, pois, desse modo que a presidente espera enfrentar mais uma crise recorrente causada pelas estruturas políticas e econômicas do modelo dependente.
19. Essas estruturas são: a primarização e perda de qualidade relativa do que sobrou da indústria; a concentração; a desnacionalização da economia. Elas implicam que o Brasil está mal posicionado diante das dificuldades, sem falar no desastre estrutural derivado, que é a dívida pública.
20. Essa já cresceu demais, devido aos juros compostos a taxas absurdas, e crescerá mais, mesmo com a volta do superávit primário para pagar juros, uma vez que os feiticeiros incumbidos de sanar a crise não pretendem baixar as taxas. Muito pelo contrário...
21. Completando o conjunto de fatores - incuráveis sem mudança de sistema político e econômico - estão aí as infra-estruturas deterioradas, desde há decênios, como as da energia e dos transportes.
22. Vejamos algumas das ideias de Levy externadas em entrevista ao “Valor”, na qual defendeu o consenso dos banqueiros e economistas “liberais”, em versão moderada, i.e., sem o radicalismo das propostas dos candidatos que se opuseram à presidente.
23. Levy não tem como escapar às contradições e aos impasses a que conduzem seus planos. Ele pretende, por exemplo, aumentar a abertura no comércio exterior.
24. No quadro de retração econômica em quase todo o Mundo, não é provável obter concessões significativas em troca de maior abertura do Brasil às importações. Ademais, o objetivo de conter a inflação dos preços importando mais bens e serviços, sem conseguir exportar mais, implica fazer crescer o crítico déficit nas transações correntes.
25. Levy fala também de corrigir preços relativos. Mas o que quer dizer com isso? Se os subsídios que deseja suprimir são os do crédito dos bancos públicos, as empresas mais prejudicadas serão as de capital nacional, já que as transnacionais dispõem de crédito baratíssimo no exterior.
26. Certamente, Levy não visa cortar os privilégios fiscais do sistema financeiro, nem os dos carteis industriais transnacionais, como as montadoras, nem intervir em seus mercados através do fomento a concorrentes independentes. E, sem isso, os preços relativos que mais se precisa corrigir não serão alterados.
27. Ou o preço que, na visão dos macroeconomistas oficiais, estaria precisando ser reduzido seriam os salários?
28. O futuro comandante da economia propugna, em especial, por acabar com a dualidade das taxas de juros, aproximando as taxas dos bancos públicos e as dos bancos privados.
29. O liberalismo é, sobre tudo, um rótulo, pois os concentradores usam a palavra mágica “mercado” como álibi para ocultar a identidade de quem exatamente manipula o mercado.
30. Então os que se filiam aos interesses dos carteis, proclamam que não cabe ao governo intervir no mercado, que deve ser competitivo, i.e., governado pela concorrência, embora ele o faça para elevar, por exemplo, as taxas de juros.
31. Não se informa que os preços nos mercados cartelizados não são dirigidos pela concorrência, mas, sim, pelo consenso dos concentradores. Os bancos são favorecidos pela Constituição, cujo artigo 164 veda ao Banco Central financiar o Tesouro, e este é proibido de emitir moeda. Além disso, só um número limitado de bancos é autorizado a comprar e vender títulos do Tesouro.
32. Está claro, portanto, que a equalização das taxas recomendada por Levy só pode ser feita determinando aos bancos públicos elevar suas taxas.
33. Passando ao contexto mundial, no império angloamericano, satélites europeus e outros, têm prevalecido a degeneração estrutural: financeirização e retração da economia real.
34. O centro do poder mundial fez meia pausa na escalada de intervenções armadas, planejadas desde 2001, visando, pelo menos, até ao Irã, depois de ter arrasado, entre outros, Líbia e Iraque, e se ter apossado de suas imensas reservas de petróleo e de seu ouro.
35. Isso decorreu de ter sido a ocupação da Síria contida pela Rússia, que se tornou o alvo primordial da agressão econômica e do cerco militar imperiais, intensificado com o golpe de Estado na Ucrânia e a ocupação do governo desta por prepostos dos EUA.
36. China, principalmente, e Índia são as maiores exceções ao panorama de retração econômica, no momento em que a Rússia busca sobreviver à pressão imperial intensificando suas relações com seus parceiros asiáticos.
37. Há que seguir de perto a evolução do jogo de poder mundial, cujo equilíbrio constitui condição fundamental, embora não suficiente, para que o Brasil construa estruturas essenciais a seu progresso.
* - Adriano Benayon é doutor em economia pela Universidade de Hamburgo e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento.
Wagner defende revisão 'suave' da ditadura
30 Dez 2014
Petista que assumirá Ministério da Defesa diz que "momento mais tenso" entre militares e Comissão da Verdade já passou
Governador da Bahia falou sobre o tema ao receber relatório de comissão estadual, que defende revisar anistia
João Pedro Pitombo
De Salvador
O governador da Bahia e futuro ministro da Defesa, Jaques Wagner (PT), defendeu, durante discurso, que a revisão histórica da ditadura militar no país deve ser feita em "movimentos suaves" e que "qualquer precipitação não contribui" para o processo.
A declaração foi dada nesta segunda-feira (29), em Salvador, na entrega do relatório parcial da Comissão Estadual da Verdade da Bahia.
No documento, os sete integrantes da comissão defendem a revisão da Lei da Anistia --aprovada em 1979, reafirmada pelo Congresso após a redemocratização e confirmada pelo STF em 2010-- e a punição de pessoas envolvidas em crimes contra os direitos humanos.
Há 20 dias, a Comissão Nacional da Verdade concluiu seus trabalhos ao entregar seu relatório final à presidente Dilma Rousseff (PT). A comissão concluiu que crimes como mortes e desaparecimentos ocorridos no período não são cobertos pela Lei da Anistia e que os responsáveis podem ser processados.
No discurso desta segunda, Wagner se evitou se posicionar sobre a revisão da lei, afirmando que esta é uma questão que não está no âmbito do Ministério da Defesa.
O novo ministro, que assume o cargo na próxima quinta-feira (1), disse que o "momento mais tenso" em relação à Comissão da Verdade já passou e que até os comandantes das Forças Armadas "no mínimo" disseram não poder negar que houve violação dos direitos humanos.
Sem dar detalhes, também disse que, no ministério, muita coisa está sendo feita e ainda não veio a público.
Numa metáfora, afirmou que a "água suja" da ditadura pode ser transformada de duas maneiras: jogando a água fora ou ir colocando água limpa aos poucos até que a água suja vá clareando.
"Todo mundo que me conhece sabe que eu sou pela segunda forma", afirmou.
Em seguida, Wagner, também de maneira genérica, disse que a presidente Dilma Rousseff (PT) não tem "nenhum medo e nenhuma dúvida do que deve ser feito", mas que é preciso ter "cuidado e parcimônia" na condução deste processo.
Em tom conciliador, Wagner ainda saiu em defesa das Forças Armadas e alegou não ser positivo responsabilizar a instituição pelas violações aos direitos humanos: "Não dá para generalizar, é preciso falar em pessoas".
E defendeu que os líderes civis da época que apoiaram e se beneficiaram da ditadura também sejam lembrados.
"É sonegador da verdade a gente não endereçar críticas duras a um elite politica, empresarial e jornalística que foi braço consolidador da ditadura e que se escondia atrás de quem tinha fuzil [os militares]", afirmou.
Wagner disse que quer continuar o trabalho do atual ministro Celso Amorim e priorizar as áreas de cibernética, aeroespacial e nuclear.
"Considero um ministério estratégico. Infelizmente, muita gente, até mesmo alguns aliados, não tem a dimensão exata do que dignifica a Defesa", disse
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