Ainda é cedo para falar em fim da recessão, avalia IBGE

PIB cresceu 1% no primeiro trimestre após dois anos

Para a coordenadora de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rebeca Palis, é preciso "esperar para ver o que vai acontecer neste ano ainda" antes de afirmar que a recessão ficou para trás.

"Tivemos um crescimento no primeiro trimestre, até expressivo, só que contra uma base reduzida. Tivemos oito trimestres seguidos de queda. Então vamos ver o que virá aí para a frente", afirmou.

Questionada sobre os efeitos da crise política nas contas do segundo trimestre e também sobre os indicadores antecedentes mais fracos, Rebeca respondeu que "tudo influencia". Ela destacou ainda os efeitos da agropecuária na economia brasileira, que devem continuar contribuindo no período de abril a junho, principalmente, as culturas de soja e o milho.

No primeiro trimestre, se a economia brasileira fosse exclusivamente agrícola, o Produto Interno Bruto (PIB) teria crescido 0,8%, comparado a igual período de 2016, em vez de ter caído 0,4%. Contando ainda com a atividade extrativa mineral, a alta alcançaria 1%.

Acúmulo de estoques

O avanço de 1,0% do PIB brasileiro no primeiro trimestre de 2017 (ante o quarto trimestre de 2016) não foi decorrente da alta no consumo, foi de acúmulo de estoques, apontou Rebeca Palis.

O avanço expressivo no PIB Agropecuário (13,4% no primeiro trimestre de 2017 em relação ao quarto trimestre de 2016) e a alta de 0,9% no PIB Industrial (0,9%) não foram acompanhados por crescimentos no Consumo das Famílias (-0,1%), Consumo do Governo (-0,6%) e Formação Bruta de Capital Fixo (-1,6%).

Embora as exportações tenham aumentado 4,8%, não explica sozinho o crescimento do PIB no período, ressaltou Rebeca.

"Muito do crescimento da agropecuária a gente ainda não absorveu, foi parar na variação de estoque. Soja, milho... Até porque o preço de commodities agrícolas não está tão favorável", disse a coordenadora do IBGE. "Eu produzi, qual o destino dele? Tem a questão do preço, mas não tem demanda ainda. Parte da safra está sendo consumido pelas famílias, porque os preços não estão altos, mas parte está indo para os estoques", completou.

Rebeca explicou que a componente Estoque não tem ajuste sazonal, por isso não figura entre os resultados do PIB pela ótica da demanda. "Se fosse possível dessazonalizar, estaria bastante positiva", contou. "Estamos com acúmulo de estoques de R$ 22 bilhões no primeiro trimestre", acrescentou.

No primeiro trimestre, a queda nos investimentos foi puxada pela importação de máquinas e equipamentos e pela construção civil. O consumo das famílias manteve-se praticamente estável. No setor externo, houve aumento nas exportações de veículos automotores, petróleo e minério de ferro, com preços mais favoráveis, apesar da valorização cambial.

Efeito de Mariana

O efeito da parada de produção provocada pelo acidente de Mariana (MG) saiu da base de comparação no PIB da indústria extrativa e mineral do primeiro trimestre, que cresceu 9,7% ante igual período de 2016 e 1,7% em relação ao quarto trimestre do ano passado, informou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

Segundo Rebeca, o crescimento da indústria extrativa mineral foi puxada tanto pelo setor minerador quanto para o de petróleo e gás, cujos preços internacionais estão favoráveis para os produtores. Como as comparações se dão com o primeiro trimestre e o quarto trimestre de 2016, a parada brusca da mina da Samarco em Mariana não aparece mais nas estatísticas.

"Agora, a gente está comparando só com o período depois do acidente", afirmou Rebeca, referindo-se ao rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração da Samarco, no fim de 2015.

Serviços

Já no PIB de serviços, chamou atenção, na comparação na margem, de um trimestre contra o trimestre imediatamente anterior, o desempenho negativo das atividades de intermediação financeira, previdência complementar e serviços relacionados. A queda de 1,2% no primeiro trimestre em relação ao quarto trimestre de 2016 foi a sétima seguida.

"O crédito continua caindo", afirmou Rebeca. Além disso, esse rol de atividades inclui os planos de saúde. A pesquisadora lembrou que a demanda pelos planos está em queda em função das restrições na renda das famílias.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo


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"Temos dificuldades na produção de asfalto", diz secretário sobre buracos de Porto Alegre

Elizandro Sabino afirmou que a situação financeira da prefeitura compromete recursos para as usinas de asfalto da Capital


"Temos dificuldades na produção de asfalto", diz secretário sobre buracos de Porto Alegre  Elson Sempé Pedroso/Divulgação CMPA

Foto: Elson Sempé Pedroso / Divulgação CMPA

Parte do cenário em grande parte de Porto Alegre, os buracos se multiplicaram com as chuvas dos últimos dias. E, em entrevista ao Gaúcha Atualidade desta quinta-feira, o secretário de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Elizandro Sabino, disse que a pavimentação das ruas está prejudicada pela situação financeira da prefeitura.
Segundo ele, a falta de recursos prejudica a produção de asfalto nas usinas da Capital. As únicas obras de requalificação do asfalto garantidas em Porto Alegre neste momento são os 38 trechos financiados com recursos de R$ 30 milhões da Corporação Andina de Fomento (CAF), que iniciaram em fevereiro deste ano.
— É um financiamento garantido e "imexível", destinado para as qualificações de ruas. Foram trechos decididos previamente, analisando vias arteriais e com grande circulação de veículos — afirmou.

A falta de recursos financeiros, que atinge a produção de asfalto nas usinas da Capital, é a razão pela qual as usinas, localizadas nos bairros Sarandi e Restinga, funcionam com capacidade limitada.
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— Cada uma tem capacidade diária de produção de 140 toneladas por hora. Nos últimos dias as usinas estavam produzindo de 60 a 70 toneladas por dia — afirmou.
A razão disso, segundo o secretário, é que a empresa que faz a manutenção dessas usinas não recebe pagamentos desde 2016.
— Estamos com dificuldades no que diz respeito ao fornecimento de insumos. Os fornecedores que não recebem e, diante desta circunstância, não estão fornecendo — disse o secretário.
Ouça a entrevista na íntegra:





Zero Hora

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A FALÊNCIA DOS ESTADOS, A CONSTITUINTE, SEUS DESDOBRAMENTOS E O ENCILHAMENTO ATUAL!

1. É verdade que vários Estados estão falidos. A voz corrente é que isso é produto dos desvios e da corrupção. Parcialmente é possível. Mas, para se entender esse processo, é necessário analisar todo o período desde a última reforma tributária, ou seja, desde a Constituinte, quase trinta anos atrás.
2. A Constituição de 1988, além de redefinir a carga tributária por fonte, ainda fez a revisão da distribuição por Estados e Municípios, por tributos próprios e transferidos da União a Estados e Municípios, e desde os Estados aos Municípios.
3. A Constituição de 1988 introduziu –logo em seu primeiro artigo- uma mudança única nas Federações. A República Federativa do Brasil passou a ser a união indissolúvel entre Estados e MUNICÍPIOS. Dessa forma, os municípios passaram a ter o mesmo status político que os estados e independer destes nas relações com a União. As relações passaram a ser diretas, debilitando o poder coordenador dos Estados. O tradicional comando das bancadas de deputados federais pelos governadores foi muito afetado.
4. Era natural que, com o novo status constitucional dos Municípios, estes tivessem, como correspondente, uma maior participação no bolo tributário nacional. Na Carga Tributária Disponível, ou seja, após a redistribuição prevista pela Constituição, até a Constituição de 88, os Municípios participavam com 12% e os Estados com 35%. Após a Constituição de 1988, a participação dos Estados passou a ser de 40% e a dos municípios de 20%.
5. Se antes a União participava com 53% da carga tributária disponível, a partir de 1989 teve sua participação reduzida para 40%, ou menos 25%. Municípios passaram a ter 20%, com forte aumento de mais de 65% e os Estados 40%, com aumento de quase 15%.
6. O Ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, deu declarações públicas que essa distribuição era insustentável num regime de estabilidade monetária. Com isso, a União passou a aprovar leis em que as receitas da União cresciam através de Contribuições, pois, assim, não haveria redistribuição aos Estados e Municípios. E, claro, usando a inflação como “tributo”. Com o Plano Real, se pode medir o imposto inflacionário, já que a carga nacional passou de 27% para 32%, um crescimento de 5 pontos, ou quase 20%, gerenciado pela União.
7. A participação dos Municípios em todo esse ciclo de quase 30 anos se manteve no patamar dos 20%. Os Estados viram sua participação cair dos 40%, na Constituinte, para um pouco menos de 30%, ficando inclusive com menos 5 pontos em relação ao período pré-Constituinte.
8. Passaram a ser compensados com assinatura de Convênios com a União, fragilizando a Federação, aumentando exponencialmente sua dependência à União, ampliando seu endividamento mesmo após a renegociação com a União das dívidas em títulos.
9. Com o recente encilhamento fiscal da União e em especial da Previdência, a flexibilidade compensatória da União foi praticamente eliminada, exigindo as reformas que hoje se discutem. Mas é fundamental que se discuta também a Reforma Tributária de forma a ver como os Estados podem recuperar, no mínimo, o que tinham direito antes da Constituinte, superando os aumentos de impostos que realizam pragmaticamente.


Ex-Blog do Cesar Maia