Fonte: https://www.rsnoticias.top/2025/12/serasa-alerta-62-milhoes-de-brasileiros.html
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Mesmo que o requerimento apresentado por um conselheiro do Internacional pedindo o afastamento do presidente Alessandro Barcellos e de toda a diretoria seja protocolado nesta segunda-feira, o documento não entrará na pauta da reunião do Conselho Deliberativo marcada para a noite de hoje. A informação consta na publicação do Correio do Povo.
Segundo o Conselho, antes de qualquer discussão, será necessário verificar a legitimidade dos autores do pedido e confirmar a validade das assinaturas. Somente após essa etapa será definido qual procedimento deverá ser adotado. A direção colorada trata o tema com extrema cautela, já que um afastamento dessa natureza criaria um precedente inédito na história do clube.
Enquanto isso, a reunião desta segunda-feira terá como foco principal a análise do orçamento de 2026, elaborado pelo Conselho de Gestão. A proposta prevê uma receita bruta de R$ 721,5 milhões para a próxima temporada, valor que será debatido pelos conselheiros antes de sua aprovação
O Vasco está novamente na decisão da Copa do Brasil, após superar o Fluminense nos pênaltis neste domingo, no Maracanã. Mesmo com a derrota por 1 a 0 no tempo normal, o Cruzmaltino levou a melhor nas cobranças e garantiu a vaga graças à atuação decisiva do goleiro Léo Jardim.
Com a classificação, o Vasco enfrentará o Corinthians na final. A equipe paulista também avançou nos pênaltis, após perder por 2 a 1 para o Cruzeiro na Neo Química Arena. A decisão será disputada em dois jogos: o primeiro em São Paulo, na quarta-feira, e o segundo no Maracanã, no domingo.
A combinação de resultados também impede que o São Paulo conquiste vaga na Libertadores via Copa do Brasil, já que dependia do título de Cruzeiro ou Fluminense.
O Fluminense entrou em campo com a vantagem do jogo de ida — vitória por 2 a 1 — e adotou uma postura mais controlada, tentando reduzir espaços e explorar transições rápidas. O primeiro tempo foi marcado por muita disputa física, ritmo intenso e poucas chances claras.
O Vasco criou perigo em chutes de média distância, obrigando Fábio a fazer duas grandes defesas. O Fluminense respondeu com jogadas pelo lado direito, especialmente com Samuel Xavier e Canobbio, e foi justamente por ali que saiu o gol tricolor: após cruzamento rasteiro, Everaldo desviou na trave e Paulo Henrique, ao tentar cortar, acabou marcando contra.
Na segunda etapa, o Vasco voltou melhor e passou a exigir mais do goleiro Fábio. O Fluminense manteve o controle territorial, mas com menos precisão nas finalizações. A entrada de Ganso deu mais qualidade à posse, embora sem transformar isso em gol.
A melhor oportunidade do jogo veio com Serna, que ficou cara a cara com Léo Jardim após escorregão da defesa vascaína, mas desperdiçou ao tentar driblar o goleiro.
Com o empate no agregado, a vaga foi decidida nos pênaltis.
Nas cobranças, o Vasco mostrou mais tranquilidade.
Thiago Silva abriu convertendo para o Fluminense.
Vegetti parou em Léo Jardim, que defendeu com os pés.
John Kennedy também desperdiçou.
Rayan, Ganso, Victor Luis, Renê e Coutinho converteram suas cobranças.
Na batida decisiva, Canobbio chutou no meio e Léo Jardim permaneceu parado para defender. Puma Rodríguez fechou a série e garantiu o Vasco na final pela primeira vez desde 2011, ano do único título cruzmaltino na competição.
O novo técnico do Grêmio, Luís Castro, já tem data definida para desembarcar em Porto Alegre. Segundo apuração divulgada pelo Correio do Povo, o treinador português deve chegar ao Aeroporto Salgado Filho na noite do próximo sábado, 20 de dezembro.
Assim que chegar à capital gaúcha, Castro participará das primeiras reuniões presenciais no CT Presidente Luiz Carvalho, onde começará a alinhar o planejamento para 2026. Após esses encontros iniciais, o treinador de 64 anos retorna ao exterior para passar as festas de fim de ano e volta ao Rio Grande do Sul no início de janeiro para comandar o início da pré-temporada.
Castro assinou contrato com o Grêmio até dezembro de 2027. Ele não vem sozinho: seis profissionais integrarão sua comissão técnica — Vitor Severino (auxiliar), Nuno Baptista e Pedro Mané (analistas), Betinho e Nuno Cerdeira (preparadores físicos) e Daniel Correia (preparador de goleiros). O custo mensal do grupo, incluindo impostos, deve ficar próximo de R$ 2 milhões.
A candidata de esquerda Jeannette Jara reconheceu, neste domingo (14), sua derrota no segundo turno das eleições presidenciais do Chile. Em mensagem publicada no X, ela afirmou que “a democracia falou alto e claro” e disse ter telefonado para José Antonio Kast para desejar êxito ao novo presidente eleito.
Segundo os primeiros números divulgados pelo Serviço Eleitoral do Chile (Servel), Kast, de 59 anos, aparecia com cerca de 60% dos votos, enquanto Jara somava 40%, com aproximadamente 20% das urnas apuradas. A vantagem expressiva levou apoiadores do candidato de direita a celebrarem nas ruas de Santiago, com buzinaços e bandeiras.
Kast, advogado e figura de destaque da direita chilena, já era apontado como favorito desde o primeiro turno. Sua vitória representa uma guinada política no país, após anos de alternância entre governos de centro-esquerda e centro-direita.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou, na noite deste domingo, uma mensagem de congratulações ao presidente-eleito do Chile, José Antonio Kast, após a confirmação do resultado das eleições no país vizinho. Mesmo com a diferença de posicionamento político entre os dois, Lula destacou a importância da continuidade da relação histórica entre as nações.
Em sua manifestação, o presidente brasileiro afirmou que pretende manter e fortalecer os laços bilaterais, ressaltando os vínculos econômicos e comerciais que unem Brasil e Chile. Lula também mencionou o compromisso com a integração regional e com a preservação da América do Sul como uma zona de paz.
A vitória de Kast ocorre em um momento em que o governo brasileiro busca avançar nas negociações do Mercosul com a União Europeia, tema considerado estratégico para a política externa do país.
Lula ainda elogiou a participação da população chilena no pleito, classificando o processo eleitoral como democrático, transparente e organizado.
A segunda parcela do 13º salário precisa ser depositada até sexta-feira (19) para 95,3 milhões de trabalhadores brasileiros, conforme determina a legislação trabalhista. A primeira parte do benefício foi paga até 28 de novembro.
De acordo com cálculos do Dieese, o pagamento do 13º deve movimentar R$ 369,4 bilhões na economia brasileira em 2025. Somando as duas parcelas, o valor médio recebido por trabalhadores com carteira assinada será de R$ 3.512.
As datas divulgadas valem apenas para trabalhadores na ativa. Assim como ocorreu nos últimos anos, aposentados e pensionistas do INSS tiveram o benefício antecipado:
1ª parcela: entre 24 de abril e 8 de maio
2ª parcela: entre 26 de maio e 6 de junho
A gratificação natalina foi instituída pela Lei 4.090/1962 e garante o benefício a:
trabalhadores com carteira assinada que tenham atuado por pelo menos 15 dias no mês;
aposentados e pensionistas;
trabalhadores em licença-maternidade;
trabalhadores afastados por doença ou acidente.
Quando o empregado trabalha 15 dias ou mais, o mês é contado integralmente para o cálculo do benefício.
Em caso de demissão sem justa causa, o 13º deve ser pago de forma proporcional junto com a rescisão. Já quem é dispensado por justa causa perde o direito ao valor proporcional.
por Rogério Mendelski
Para o 19° Encontro Nacional do Judiciário, em Florianópolis, Fachin foi num avião comercial, enquanto seu colega Alexandre de Moraes preferiu um jatinho da FAB.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin, está decidido a instituir um código de conduta para a nossa Corte Suprema de Justiça porque o Código de Ética da Magistratura (a Bíblia da reputação ilibada) parece que já não alcança mais os seus princípios básicos. Fachin, mesmo sendo discretíssimo quando trata de assuntos internos da Corte, não consegue disfarçar sua discordância com o vai e vem de seus colegas em jatinhos da FAB, com palestras remuneradas (ele e Carmem Lúcia não cobram cachês) e com a presença de ministros em eventos patrocinados por empresas com causas e/ou interesses junto ao STF. Recentemente, Edson Fachin deu um exemplo de compromisso com sua reputação ilibada. Para o 19° Encontro Nacional do Judiciário, em Florianópolis, Fachin foi num avião comercial, enquanto seu colega Alexandre de Moraes preferiu um jatinho da FAB. O projeto do código de conduta ganhou as manchetes da mídia depois que dois temas delicados foram destacados pela imprensa envolvendo ministros do STF: a revelação de um contrato do Banco Master com o escritório de advocacia de Viviane Barci de Moraes, mulher do ministro do STF Alexandre de Moraes, prevendo um pagamento de R$ 3,6 milhões por mês durante três anos — o que totalizaria R$ 129 milhões e a viagem do ministro Dias Toffoli, num jatinho particular na companhia de um advogado do Banco Master para assistirem ao jogo da final da Libertadores, em Lima.
Alexandre de Moraes já deu um toque na sua discordância com o código de conduta. Disse que “não há a mínima necessidade (o código), porque os ministros do STF já se pautam pela conduta ética que a Constituição determina”. Edson Fachin, pela defesa que faz do código de conduta, não tem a mesma ótica sobre o assunto. E, por isso mesmo, poderá ficar sem parceiros no seu propósito.
PRESERVANDO AS CORPORAÇÕES
Apenas para lembrar uma frase de autor desconhecido: “Uma corporação para se preservar, às vezes, precisa entregar um dos seus”.
DIFERENÇA ÉTICA (1)
Muitos ainda confundem corporativismo com espírito de corpo, mas a diferença ética é fundamental: espírito de corpo é considerado uma virtude organizacional. Ela se refere à coesão, lealdade e orgulho de pertencer a uma instituição.
DIFERENÇA ÉTICA (2)
O corporativismo, no contexto ético moderno, é frequentemente visto como um desvio. Ocorre quando o grupo passa a agir como uma “casta”, priorizando seus próprios benefícios e a autoproteção acima de qualquer norma moral ou legal externa.
SUTILEZA NA CASSAÇÃO (1)
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) já tem um procedimento aberto pelo presidente Hugo Motta (Republicanos - PB) para a cassação de seu mandato por ter ultrapassado o seu limite de faltas permitido pelo Regimento da Câmara, conforme o Diário Oficial da Casa.
SUTILEZA NA CASSAÇÃO (2)
Há uma certa pressa para a decisão da cassação e Eduardo Bolsonaro poderá perder o mandato antes do Natal. No entanto, a sutileza do ato é que a perda do mandato por excesso de faltas não torna Eduardo Bolsonaro inelegível.
SUTILEZA NA CASSAÇÃO (3)
A perda do mandato de um deputado federal por ausência nas sessões legislativas é uma punição administrativa e mesmo cassado por tal infração, Eduardo Bolsonaro poderá concorrer, outra vez, em 2026.
Correio do Povo
por Jurandir Soares
Dentre as propostas apresentadas pelo presidente ucraniano Volodimir Zelensky para acabar com a guerra está uma consulta à população do Donbass, para que esta se manifeste se quer continuar sendo cidadã da Ucrânia ou se quer passar a ser da Rússia. Diante do atual quadro, em que a Rússia não consegue tomar toda a região e a Ucrânia não consegue expulsar as forças russas, parece a proposta mais lógica. Ou seja, o povo da área em disputa estaria manifestando sua vontade.
O russo Vladimir Putin não aceitou a proposta. Essa rejeição coloca por terra as alegações de Moscou de que aquela área pertence à Rússia e de que a população que ali vive é de origem russa. Se Putin e seus asseclas tivessem convicção de suas alegações, não iriam rejeitar o plebiscito, pois teriam uma vitória certa.
PRECEDENTE
Putin diz que aceita a criação de uma “zona tampão” entre as partes ocupadas pela Rússia e o território ucraniano. Ou seja, com isso já veria como parte da Rússia as áreas que ocupa. O território é composto pelas províncias de Lugansk, toda ocupada por Moscou, e Donetsk, que ainda tem cerca de 20% sob controle de Kiev.
Outra preciosidade de Putin é impor que a zona desmilitarizada fique sob o controle da Guarda Nacional russa. Ora, se é desmilitarizada, não pode ficar força nenhuma ali. Ou fica uma força neutra, de preferência designada pela ONU, como tem acontecido em várias partes do mundo. Mas esta é mais uma artimanha de Moscou.
OBJETIVO
Uma vez ocupando essas áreas, Putin já terá alcançado parte de seu objetivo. E este fato deve servir de alerta para os vizinhos da Ucrânia. Abriu-se um precedente. E, como teme Kiev e seus aliados da União Europeia, Putin terá concretizado o primeiro passo de sua pretensão expansionista. É sempre importante lembrar que ele é “uma viúva” da União Soviética. Vive repetindo que acabar com a mesma foi um dos maiores erros históricos. Ou seja, fica claro que sua pretensão é ter de novo um grupo de países sob o domínio russo.
Acontece que a maior parte dos países que até 1989 orbitavam em torno de Moscou passou a fazer parte da União Europeia e até mesmo da Otan. Países que eram estagnados, como Romênia, Hungria, Polônia, Tchéquia, Eslováquia, Bulgária e outros, hoje desfrutam de situação privilegiada, gozando das benesses do capitalismo e das vantagens de fazer parte da Comunidade Europeia.
CONTRA
E justo essa União Europeia não está engolindo a força que Donald Trump vem fazendo para que a guerra termine com a concessão territorial por parte da Ucrânia. Os europeus não só querem continuar dando respaldo militar a Kiev, como vão decidir na semana que vem um ponto sensível no seu embate com a Rússia: o uso de quantia equivalente a R$ 1,3 trilhão em reservas de Moscou, congeladas por sanções no continente, a maior parte na Bélgica. Há diversas resistências políticas e técnicas à ideia, chamada de roubo pelo Kremlin. Querem usar esses recursos para a reconstrução da Ucrânia. Só que não adianta falar em reconstrução quando a guerra ainda continua.
ENTREGA
O fato é que, na sua obstinação em ganhar o Prêmio Nobel da Paz, o presidente Trump quer se ufanar de ter terminado com a guerra na Ucrânia. Mesmo que, para isso, entregue os territórios ucranianos de “mão beijada” para Putin, com vistas até mesmo a um butim em termos de minerais, depois que os russos tomarem conta de tudo.
Fica claro que, com Trump, se estabeleceu uma dessintonia entre Estados Unidos e Europa. Aliás, os europeus estão cada vez mais convictos de que precisam reforçar suas forças armadas, para não ficar na dependência de Trump. E convictos também de que, em algum momento, terão de se defrontar numa guerra com a Rússia.
Correio do Povo