Lula aceita indicação de Pedro Lucas para Ministério das Comunicações

 Novo indicado do União Brasil está entre os alinhados da sigla ao governo

Deputado vem de família histórica na política no Maranhão | Foto: Kayo Magalhães / Agência Câmara / CP


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aceitou a indicação do União Brasil e escolheu o deputado federal Pedro Lucas Fernandes (MA) para assumir o Ministério das Comunicações no lugar de Juscelino Filho. Em reunião realizada nesta quinta-feira, no Palácio da Alvorada, Lula elogiou Fernandes e pediu mais apoio do seu partido no Congresso.

Na terça-feira, Juscelino foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de corrupção por desvio de recursos de emendas parlamentares quando exercia o mandato de deputado federal. Diante do desgaste, Lula pediu que ele entregasse o cargo para não prejudicar o governo. A Primeira Turma do STF – a mesma que analisa as ações da trama golpista do 8 de Janeiro – deve aceitar a denúncia contra Juscelino e, nesse caso, ele se tornará réu.

Pedro Lucas é líder da bancada do União Brasil na Câmara e vem de uma família tradicional na política maranhense. É filho do também ex-deputado Pedro Fernandes, atual prefeito de Arame, cidade localizada no interior do Maranhão.

Embora ocupe três ministérios no governo Lula (Comunicações, Turismo e Integração e Desenvolvimento Regional), o União Brasil está rachado. Tanto que um setor se movimenta para ser oposição e apoiar outro candidato à cadeira de Lula, em 2026. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), lançou sua pré-candidatura à Presidência, mas não empolga a cúpula do partido. Dividida, a legenda abriga uma ala que prega a adesão a um desafiante indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O novo ministro, porém, integra o grupo que defende a aliança com o PT. Recentemente, Pedro Lucas fez parte da comitiva de Lula para o Japão e o Vietnã. É próximo do ministro do STF Flávio Dino e foi presidente da Agência Executiva Metropolitana (Agem) quando ele era governador do Maranhão. Dino é hoje o relator da investigação sobre Juscelino no STF.

A reunião convocada por Lula para definir a troca no Ministério das Comunicações contou com a presença de Pedro Lucas e também do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e da ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. O presidente também teve um encontro reservado com Juscelino.

Agora, o União Brasil terá de se debruçar sobre outro problema: quem vai substituir Pedro Lucas na liderança do partido na Câmara. A cúpula da legenda quer que seja o próprio Juscelino, que reassume o mandato de deputado federal. Mas o grupo que se opõe ao governo resiste à ideia e deseja um perfil mais combativo.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Bolsonaro rejeita articulação de Motta e pede “anistia ampla, geral e irrestrita”

 Bolsonaro se reuniu nesta quarta, 9, com Motta para tratar do tema

A declaração foi dada durante um almoço organizado por um grupo de advogados de direita que critica a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Judiciário | Foto: Antonio Augusto / STF


ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira, 10, que não está interessado na redução de penas dos presos do 8 de Janeiro, mas, sim, em uma anistia “ampla, geral e irrestrita”.

A declaração - dada durante um almoço organizado por um grupo de advogados de direita que critica a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Judiciário - se insere em um contexto no qual o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem se articulado com o Executivo e o Supremo Tribunal Federal (STF) na busca de um acordo para revisão das penas dos condenados pelos ataques aos Poderes.

Bolsonaro se reuniu nesta quarta, 9, com Motta para tratar do tema. Conforme mostrou a Coluna do Estadão, o presidente da Câmara abordou o assunto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante recente viagem ao Japão e já conversou com pelo menos cinco ministros da Corte: Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes.

Motta resiste à pressão dos bolsonaristas para pautar o projeto de anistia na Câmara e virou alvo da manifestação liderada pelo ex-presidente no último domingo, 5, na Avenida Paulista. O deputado tem feito apelos para a "pacificação nacional”, dizendo que sua responsabilidade é a de não aumentar “uma crise institucional”.

O PL de Bolsonaro, porém, insiste em tentar levar o requerimento de urgência para votação no plenário da Câmara.

“Inflexão"

Para o ex-presidente, houve um "ponto de inflexão” na articulação pela anistia com o voto do ministro Luiz Fux no julgamento que o tornou réu no Supremo por tentativa de golpe de Estado e outros crimes. Na sessão, Fux falou da possibilidade de as penas serem reduzidas.

"Agora, tivemos um ponto de inflexão. Enchendo a bola da minha esposa aqui, que falou muito bem na Paulista, dirigindo-se ao ministro Fux.

Ali, no meu entender, foi uma fissura que apareceu. Um outro lado que parecia impossível. A modulação não nos interessa. Redução de penas não nos interessa. O que nos interessa, sim, é anistia ampla, geral e irrestrita”, afirmou Bolsonaro durante o almoço.

Ele se referiu ao discurso de Michelle Bolsonaro (PL) durante o ato em São Paulo. A ex-primeira-dama disse que ministros do Supremo têm agido com injustiça ao definir as penas e pediu a Fux que não deixasse 'mães' na cadeia.

Na agenda com advogados - um encontro fechado -, Bolsonaro também afirmou que a bancada do PL 'está muito próxima' do número mínimo de assinaturas para o requerimento de urgência com o objetivo de votar o projeto da anistia em plenário.

O líder do partido, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), deixou, no entanto, de divulgar os nomes da lista de apoiadores da proposta. Segundo o Placar da Anistia do Estadão, há 201 deputados que se declaram a favor da proposta.

"Pancada”

A assessoria do presidente da Câmara confirmou ontem a reunião entre Bolsonaro e Motta. O encontro não estava na agenda oficial do parlamentar.

Na reunião, o ex-presidente voltou a fazer um apelo ao presidente da Câmara. Ontem, ele saiu em defesa de Motta e tentou amenizar as críticas do pastor evangélico Silas Malafaia ao parlamentar. Segundo o ex-presidente, por não conhecer o funcionamento do Congresso Nacional, o pastor não entende que “não dá para resolver na pancada".

Na manifestação de domingo, Malafaia disse que Motta “envergonha o honrado povo da Paraíba" por não pautar o projeto que concede perdão aos envolvidos nos atos golpistas. Embora o discurso de Bolsonaro e de seus aliados sobre a anistia para implicados no 8 de Janeiro seja de reverter condenações injustas, o projeto de lei articulado na Câmara tem brechas para beneficiar diretamente o ex-presidente.

Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas insiste em se colocar como pré-candidato a voltar ao Palácio do Planalto em 2026, não admitindo a possibilidade de indicar sucessor nas urnas.

Nordeste

A partir de hoje ele dá início a uma série de viagens no Nordeste, onde ainda se concentra o eleitorado lulista. O primeiro destino será o Rio Grande do Norte, terra do senador Rogério Marinho, secretário-geral do PL e idealizador da iniciativa.

O roteiro começa com evento em Pau dos Ferros, a cerca de 400 km de Natal, incluindo passagem por Acari e Jucurutu e pernoite em Tenente Ananias.

No dia seguinte, o trajeto inclui as cidades de Major Sales, Luís Gomes e Mossoró. Depois o ex-presidente segue para Fortaleza.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Lula sanciona Orçamento de 2025 com dois vetos

 LOA estima superávit primário de R$ 14,5 bi após compensações



Com dois vetos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o Orçamento Geral da União de 2025. Aprovada pelo Congresso Nacional em 20 de março, a lei orçamentária tinha até o próximo dia 15 para ser sancionada. O texto foi publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União.

No valor de R$ 40,2 milhões, o primeiro veto recaiu sobre novas programações orçamentárias com localizações específicas em gastos discricionários (não obrigatórios) do Poder Executivo, classificadas na categoria RP 2.

Segundo o governo, a prática é vedada pela Lei Complementar 210, de 2024, que disciplina a execução de emendas parlamentares.

O segundo veto abrange R$ 2,97 bilhões em despesas financeiras (não originadas de impostos) do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que seriam destinadas a financiamentos com retorno.

De acordo com o governo, o veto foi necessário porque as despesas superam o teto para gastos atrelados a receitas, após a renovação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 2032.

Parâmetros

A Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 estima um superávit primário de R$ 14,5 bilhões, após compensações permitidas pelo arcabouço fiscal, como gastos de R$ 44,1 bilhões com precatórios (dívidas com sentença definitiva da Justiça).

Sem a compensação, haverá déficit primário de R$ 29,6 bilhões. O resultado primário representa o déficit ou superávit nas contas do governo sem os juros da dívida pública.

Aprovado com três meses de atraso, o Orçamento confirma o salário mínimo de R$ 1.518, em vigor desde o início do ano, com aumento real (acima da inflação) de 2,5% em relação ao ano passado.

A LOA destina R$ 226,4 bilhões para a educação e R$ 245,1 bilhões para a saúde pública.

Previdência e programas sociais

O Orçamento reserva R$ 158,6 bilhões para o Bolsa Família e R$ 113,6 bilhões para os Benefícios de Prestação Continuada (BPC) e a Renda Mensal Vitalícia (RMV). O maior volume de despesa primária corresponde à Previdência Social, com R$ 972,4 bilhões.

Por causa do crescimento dos gastos com a Previdência e com programas sociais, o governo enviou uma mensagem modificativa ao Congresso em março cortando R$ 7,6 bilhões do Bolsa Família e mais R$ 1,7 bilhão de outras despesas.

O dinheiro serviu para ampliar as despesas da Previdência em R$ 8,3 bilhões e em R$ 1 bilhão os gastos com abono salarial, seguro-desemprego e Benefício de Prestação Continuada (BPC). O acordo também permitiu a inclusão do novo Vale Gás e do Pé-de-Meia no Orçamento.

PAC e emendas

Em relação aos investimentos federais, o Orçamento de 2025 destina R$ 166 bilhões. Desse total, R$ 57,6 bilhões correspondem ao Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC).

As emendas parlamentares somam R$ 50,4 bilhões, das quais R$ 24,6 bilhões para as Emendas Individuais (RP 6), R$ 14,3 bilhões para as Emendas de Bancadas Estaduais (RP 7) e R$ 11,5 bilhões para as Emendas de Comissão Permanente do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e de Comissão Mista Permanente do Congresso Nacional (RP 8).

As despesas primárias discricionárias (RP 2 e 3) dos órgãos do Poder Executivo, totalizam R$ 170,7 bilhões.

Agência Brasil e Correio do Povo

Tarifa total sobre China vai a 145%, incluindo 20% antes de tarifas recíprocas, diz Casa Branca

 Decisão visa retaliar a imposição de uma tarifa de 84% pela China sobre produtos americanos

Governo dos EUA elevou a tarifa sobre produtos chineses | Foto: SAUL LOEB / AFP


Em resposta às medidas de retaliação da China, o governo dos EUA elevou a tarifa sobre produtos chineses para 125%, substituindo a taxa anterior de 84%, conforme comunicado divulgado nesta quinta-feira, 10, pela Casa Branca. Como essa tarifa se soma aos 20% já vigentes antes das tarifas recíprocas, a carga tributária total norte-americana sobre importações da China agora chega a 145%.

A decisão visa retaliar a imposição de uma tarifa de 84% pela China sobre produtos americanos, medida que Pequim adotou após os EUA aumentarem seus próprios impostos no início do mês.

O texto da Casa Branca justifica a mudança como necessária para combater "políticas industriais chinesas que prejudicam a manufatura dos EUA".

Enquanto a tarifa sobre a China dispara, outros 75 parceiros comerciais terão suas taxas específicas suspensas por 90 dias, substituídas por uma alíquota única de 10%. A medida beneficia países que, segundo Trump, demonstraram "alinhamento com os EUA em segurança e comércio justo".

Além disso, importações de baixo valor (como pequenas encomendas da China) terão tarifas por item postal aumentadas de US$ 75 para US$ 100 em maio e US$ 200 em junho, fechando brechas que permitiam evitar taxações mais altas.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

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“Nem home nem office”: como trabalham os nômades digitais e por que as empresas precisam se adaptar

 Conceito defende que o expediente possa ser feito em casa e em vários outros lugares

Trabalho nômade é tema do segundo dia do South Summit | Foto: Lucas Eliel / Especial / CP


A pandemia de Covid-19 trouxe grandes transformações na sociedade, e uma delas é no trabalho. Por conta do isolamento necessário, muitas empresas tiveram que partir para o trabalho fora do presencial.

Passado o período mais duro da doença, muitas pessoas viram que estar em casa ou em algum outro lugar que não seja um escritório propriamente dito não afetou negativamente a produção. E ainda abriu a oportunidade de em meio ao trabalho, haver a chance de uma troca cultural e de experiências enriquecedoras.

O tema de bastante relevância está presente no painel "Nômades Digitais: Uma Nova Abordagem ao Trabalho e ao Turismo", no segundo dia do South Summit, no Cais Mauá, em Porto Alegre.

"Nem home nem office”

O conceito de nômade digital em relação ao trabalho não está ligado nem a um modo de serviço tradicional, somente no presencial, nem ao home office, onde as pessoas trabalham exclusivamente em casa. Ao invés disto, a ideia é o sistema ser híbrido, incluindo também o expediente diretamente da residência, mas também possibilitando o profissional trabalhar em outros locais e estar em contato com outros profissionais.

Estes lugares podem incluir shoppings e hubs feitos especialmente para pessoas que trabalhem de forma nômade, bem no sentido "anywhere office (escritório de qualquer lugar"). Logicamente há tipos de profissão, como as envolvendo o setor de saúde, que não possuem a possibilidade de trabalhar de forma nômade.

Mais felicidade e fomento ao turismo

Segundo a coordenadora de marketing da IWG (Regus e Spaces), Patricia Moraes, que palestrou durante o painel, o trabalho como nômade digital deixa os profissionais mais felizes. "Trabalhando desta forma você pode, por exemplo, vir aqui conhecer o South Summit e depois estender e ir para Gramado mais uma semana. Isso é muito bom para o bem-estar da pessoa e para a empresa, que está contando com um profissional mais feliz".

A relação de trabalho como nômade digital, no entanto, deve ser baseada em bastante confiança. "Você tem que confiar no seu profissional e não pode tratar ele como se fosse uma criança", pontua. "O trabalho como nômade digital é uma realidade e as empresas vão precisar se adaptar", acrescenta.

O trabalho como nômade digital pode ainda provocar o crescimento da economia local de um destino que não costuma ser badalado. "Tem países que já estão com um visto de nômade digital, a exemplo de Portugal. Isso traz um benefício tão grande para o turismo. As pessoas começam a ir para destinos inusitados onde antes nem eram visitados", afirmou durante a palestra a CEO da empresa Gabriela Schwan Hospitality, Gabriela Schwan.

Correio do Povo

Chuva colapsou casa e deixou ruas inundadas em Balneário Pinhal

 Desde quarta-feira, acumulado ultrapassa 200 mm na cidade; Quintão, Imbé e Tramandaí também registram alagamentos

Força da água causou erosão e colapsou parte de uma casa em Balneário Pinhal | Foto: Ricardo Giusti


A chuva intensa que atinge o Litoral do Rio Grande do Sul desde quarta-feira (9) tem provocado uma série de transtornos em diversos municípios. Em Balneário Pinhal, ruas continuam alagadas e uma casa colapsou parcialmente em decorrência da força da água, na Travessa São Luiz, onde a erosão causada por um córrego mudou o curso da correnteza.

Segundo a Prefeitura, não houve registro de desalojados ou feridos, mas o volume de chuva já ultrapassa os 200 mm nas últimas 48 horas.

No bairro Pinhal Sul, moradores ainda enfrentam ruas alagadas. É o caso da José Serafim, onde vive o aposentado Vilmar Batista da Silva, de 67 anos. “A água entrou na minha garagem e continua subindo, A situação está complicada”, relatou. Ele conta que já deixou móveis elevados por precaução, mas acredita que o nível não suba mais.

Na Travessa São Luiz, a força da água desestabilizou o terreno. Uma residência precisou ser desocupada após ter parte da estrutura comprometida. Ao lado, a casa do funcionário público Felipe Gras, de 54 anos, e do autônomo Ernani Wanderley, de 60 anos, também sofreu danos no pátio. “Viemos ontem ver os estragos. Arrancou parte do muro e do terreno, mas a casa não foi atingida”, contou Felipe.

Conforme o comandante da Defesa Civil de Balneário Pinhal, Fabiano Dutra, o distrito de Magistério foi o mais afetado. Houve sobrecarga no sistema de drenagem após um pico de precipitação por volta das 13h de quarta-feira. As equipes da Defesa Civil e da Secretaria de Obras atuaram para auxiliar moradores e liberar o escoamento da água. A chuva recomeçou na manhã de quinta-feira, por volta das 7h, mas sem novos danos graves registrados.

Outras ruas da cidade, como a avenida Paraguassú, permanecem com trechos alagados, dificultando a circulação.

Estragos da Chuva no Balneário Pinhal. Travessa São Luis Felipe Gras, vizinho da casa destruída. Ricardo Giusti

Quintão também registra alagamentos

Em Palmares do Sul, a situação não é diferente. Na Praia de Quintão, muitos trechos da avenida Paraguassú acumulam água nas laterais. Na Rua Manoel Borga Gato, uma família precisou ser retirada de casa na quarta-feira. Nesta quinta, a rua seguia tomada pela água, mas não havia mais residências atingidas ou moradores no local.

A Defesa Civil do Estado segue em alerta para o risco de novas chuvas fortes no Litoral Norte. A recomendação é de que os moradores evitem sair de casa.

Alagamento no Balneário Pinhal. Sr Gilmar Batista da Silva Rua José Serafim Ricardo Giusti

Imbé e Tramandaí com acúmulo de água nas ruas

Assim como nas demais cidades, Tramandaí e Imbé também tiveram alguns transtornos por conta da chuva. Além da água acumulada em diversas vias, o cruzamento entre as ruas Rubem Berta e Flores da Cunha estava praticamente intransitável em Tramandaí.

Alagamento em Tramandaí. Flores da Cunha com Rubem Berta Ricardo Giusti

O mesmo acontece na região próxima ao lago Braço Morto, em Imbé. Parte da rua Garibaldi só pode ser acessada por veículos mais altos. Apesar dos transtornos, também não há registros de problemas mais graves nas duas cidades.

Alagamentos no Imbé. Av Garibaldi Ricardo Giusti


Correio do Povo

Dólar volta a fechar em alta com embate EUA-China no radar

 Moeda fechou a R$ 5,8988 nesta quinta-feira

Moeda fechou a R$ 5,8988 nesta quinta-feira | Foto: JADE GAO / AFP / CP


Após tocar R$ 5,95 no início da tarde, em linha com a piora dos ativos de risco no exterior, o dólar desacelerou o ritmo de alta nas últimas horas de pregão e encerrou a sessão desta quinta-feira, 10, com avanço de 0,88%, a R$ 5,8988. A moeda norte-americana sobe 1,09% na semana e 3,39% no mês.

Mais uma vez, os negócios no mercado de câmbio foram ditados pelo vaivém das notícias do embate tarifário entre Estados Unidos e China, que promoveram retaliações mútuas nos últimos dias. Os preços do petróleo caíram mais de 3% e já acumulam desvalorização de cerca de 15% em abril.

A percepção de que a guerra comercial vai levar a uma queda do crescimento mundial, com eventual recessão nos EUA, deprime os preços das commodities, o que castiga divisas emergentes, em especial as latino-americanas. O real liderou nesta quinta as perdas entre as principais moedas globais, seguido pelos pesos mexicano e colombiano.

Termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes, o índice DXY caiu quase 2% e furou o piso e 101,000 pontos, com mínima aos 100,700 pontos, com a moeda americana perdendo mais de 2% em relação ao euro. Tradicional refúgio ao risco, o franco suíço subiu mais de 3%.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Tarcísio diz que direita está unida e reafirma lealdade a Bolsonaro

 Governador de SP é apontado como dos substitutos do ex-presidente para 2026

Atual governador de São Paulo foi um dos principais ministros no governo de Bolsonaro | Foto: Alan Santos / PR / Divulgação / CP Memória


O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta quarta-feira, 9, que segue apostando no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como 'grande condutor' do processo eleitoral de 2026. Tarcísio é apontado como um dos nomes viáveis para concorrer à Presidência em um cenário em que Bolsonaro não consiga reverter sua inelegibilidade. Além de se afirmar 'absolutamente leal' ao ex-chefe do Executivo federal, ele negou que os governadores presentes no ato pró-anistia aos condenados no do 8 de Janeiro, na Avenida Paulista, em São Paulo, estejam tentando herdar capital político.

Segundo o governador, a presença dos sete chefes de Executivos estaduais foi um 'recado claro' sobre a união do campo da direita. 'Ninguém tem o interesse necessariamente de ser protagonista desse processo. Todo mundo quer construir uma alternativa para o Brasil e esse grupo vai estar junto. Então, quem aposta em fragmentação da direita, eu acho que está apostando errado', disse em entrevista à Revista Oeste. Tarcísio ressaltou que a grande liderança desse processo de configuração de cenário eleitoral para 2026 será Bolsonaro. 'É a grande liderança da direita e a gente viu isso na manifestação (no domingo, 6, pelo projeto de lei da anistia).'

Oito governadores foram ao ato na avenida Paulista: Tarcísio, Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, Ronaldo Caiado (União), de Goiás, Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, Wilson Lima (PL), do Amazonas, Mauro Mendes (União), de Mato Grosso, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Marcos Rocha (União), de Rondônia, que chegou depois e não apareceu nas fotos em grupo. Além de Tarcísio, Ratinho, Zema e Caiado são cotados como presidenciáveis.

Caiado lançou sua pré-candidatura em evento na Bahia na última semana e teve seu recurso contra decisão de inelegibilidade aceito na terça-feira, 8. Zema é considerado pelo partido Novo em um cenário eleitoral sem Bolsonaro e Ratinho Júnior é apontado como o 'candidato natural' do PSD, ainda que não haja nenhuma definição no momento. Já o governador de São Paulo reafirmou na entrevista que será candidato à reeleição no Estado. 'Sou governador de primeiro mandato e levo muito em consideração a questão do legado. Tem alguns projetos que são fundamentais para nós e que vão ser concluídos em 2028, 2029, 2030 e até depois', exemplificou.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

BASTA UMA CERVEJA

 ASSUNTO DOMINANTE

Nestes últimos dias, em todo o mundo, nenhum assunto consegue superar o -TARIFAÇO- imposto pelo governo dos EUA, por conta das -claras, imediatas e dramáticas- CONSEQUÊNCIAS que se manifestam pela via de pesadas desvalorizações de preços de vários ativos financeiros, as quais evidenciam a certeza de que já estamos diante de uma NOVA ORDEM ECONÔMICA MUNDIAL. 

MESA DE BAR

Enquanto o mundo todo tenta encontrar uma boa saída para enfrentar a inevitável -NOVA ORDEM ECONÔMICA MUNDIAL-, o presunçoso presidente Lula, que se julga celestialmente dotado da capacidade para resolver conflitos e/ou situações mundo afora, resolveu dar seus PITACOS IMBECIS. Mais: é muito provável que Lula diga ao mundo todo que esta GUERRA COMERCIAL, sob sua liderança, pode ser facilmente solucionada NUMA MESA DE BAR, TOMANDO UMA CERVEJA... SE NÃO NA PRIMEIRA, NA SEGUNDA..., como já disse, em 2022, ao se referir à GUERRA UCRÂNIA X RÚSSIA. 

IMPENSÁVEL

Pois, ontem, com o claro propósito de mostrar o quanto ADORA IMPOSTOS, o FISCALISTA LULA disse que a decisão do governo federal, sobre como reagir às TARIFAS impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é: -TUDO QUE FIZER CONOSCO, HAVERÁ RECIPROCIDADE-. Ou seja, Lula deixou mais do que claro que uma eventual possibilidade de NEUTRALIZAÇÃO DO IMPACTO DAS -TARIFAS- ATRAVÉS DA REDUÇÃO DOS -ABSURDOS IMPOSTOS SOBRE PRODUTOS IMPORTADOS-, É ALGO SIMPLESMENTE IMPENSÁVEL. 


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