Réus da Boate Kiss são presos após Dias Toffoli anular suspensão do júri

 Advogados confirmam a prisão dos réus no caso, em decisão que pegou as defesas de surpresa


Os réus condenados pelo incêndio na Boate Kiss voltaram a ser presos nesta segunda-feira (2), após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli. Ele aceitou recurso do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) e derrubou decisão que anulou o júri que ocorreu em dezembro de 2021. A informação foi confirmada ao Correio do Povo pelos advogados que representam os réus.

Com a decisão, voltam a valer as condenações. No júri, os quatro réus foram condenados: Elissandro Callegaro Spohr (sócio da boate), 22 anos e 6 meses de reclusão em regime inicial fechado; Mauro Londero Hoffmann (sócio da boate), 19 anos e 6 meses de reclusão em regime inicial fechado; Luciano Bonilha Leão (produtor da banda), 18 anos de reclusão em regime inicial fechado; Marcelo de Jesus dos Santos (vocalista da banda), 18 anos de reclusão em regime inicial fechado.

O incêndio na Boate Kiss ocorreu em 2013, em Santa Maria, e deixou 242 mortos e mais de 600 feridos. A decisão do ministro foi tomada após apresentação de recurso pelo Ministério Público para anular decisões da Justiça do Rio Grande do Sul e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que suspenderam as condenações.

As defesas se manifestaram em nota:

  • “A defesa de Luciano Bonilha discorda da decisão proferida pelo Min. Dias Toffoli, pois entende que os recursos processuais interpostos pela acusação não expressam afronta direta a dispositivo da Constituição Federal, mas sim matéria infraconstitucional. Não há, também, repercussão geral demonstrada, o que deveria impedir a tramitação desses recursos. Ademais, mesmo com o êxito dos recursos,, os acusados não poderiam ser presos imediatamente, porque já possuem em seu favor uma ordem de habeas corpus, já transitada em julgado, que lhes garante ficarem em liberdade. A defesa tomará todas as medidas cabíveis para que essa decisão seja revertida”, escreveu o advogado Jean Severo.
  • “Referente ao processo da Boate Kiss, a defesa de Marcelo de Jesus dos Santos informa que recebeu a notícia da prisão e lamenta que a decisão tenha tramitado de forma sigilosa às defesas, em um movimento silencioso. Tínhamos reunião agendada com a assessoria do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), José Antonio Dias Toffoli, na próxima semana quando, hoje, fomos tomados de surpresa por uma decisão que ainda não sabemos o teor. Lamentamos que o STF dê esse exemplo de julgamento antidemocrático, especialmente quando a constitucionalidade do tema está por ser decidida de forma colegiada. De resto, a decisão será cumprida de forma integral e discutida nas esferas competentes”, respondeu a advogada Tatiana Vizzotto Borsa.
  • “A defesa de Elissandro Spohr recebe com surpresa a decisão do ministro Toffoli, mas com toda a serenidade vai buscar acesso ao que foi decidido e tomar as medidas cabíveis. Nesse momento, o Elissandro já está à disposição do Ministério Público, sendo conduzido até a Polícia Civil, onde passará pelos exames e pela burocracia atinente ao cumprimento do mandado de prisão, para depois ser conduzido ao Nugesp (Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional), onde será realizada a audiência de custódia e, posteriormente, determinada a casa prisional para onde ele será conduzido. Quanto aos próximos passos, a defesa ainda fará um estudo do julgado, do que foi decidido, para tomar as medidas cabíveis”, disse o advogado Jader Marques, em áudio enviado.
  • "O escritório Cipriani, Seligman de Menezes e Puerari, responsável pela defesa do sócio-investidor da Kiss, Mauro Hoffmann, recebeu com surpresa e pesar a notícia de uma decisão que tramitou de forma sigilosa e silenciosa às defesas. Tínhamos reunião agendada com a assessoria do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) José Antônio Dias Toffoli, para semana que vem, e fomos tomados de surpresa por uma decisão cujo teor nos chegou depois das solicitações de entrevista por parte da imprensa. Lamentamos que a Suprema Corte dê este exemplo de julgamento antidemocrático, especialmente quando a constitucionalidade do tema está por ser decidida de forma colegiada. De resto, a decisão será cumprida de forma integral e discutida nas esferas competentes”, escreveu, em nota, a defesa.


Correio do Povo

Dez dias de planejamento e uma ação cinematográfica: PF revela detalhes do assalto ao aeroporto de Caxias do Sul

 Avião que carregava R$ 30 milhões foi abordado por um grupo criminoso de SP, que contou com apoio de facção gaúcha para a operação de guerra que resultou na morte de um policial militar



A Polícia Federal (PF) revelou detalhes da Operação Elísios, que apurou o assalto a um avião que carregava R$ 30 milhões no Aeroporto Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul. Com roteiro digno de um filme de ação, o crime foi executado no início da noite do dia 19 de junho e resultou na morte do sargento da Brigada Militar (BM), Fabiano Oliveira, em combate contra os criminosos.

O inquérito policial instaurado para investigar o caso revelou uma ação meticulosamente planejada por uma facção paulista com apoio de criminosos gaúchos. Após dez dias de preparação, usando equipamentos militares de alto calibre, o grupo conseguiu fugir com quase metade do valor, mas acabou sendo desmantelado pelas forças de segurança.

Na tarde desta segunda-feira, a PF, em coletiva na Superintendência Regional em Porto Alegre, apresentou os resultados da Operação Elísios. O crime, que chocou o Rio Grande do Sul, foi liderado por uma conhecida facção criminosa de São Paulo, que, segundo a PF, recebeu suporte operacional de uma das principais facções gaúchas.

A ação foi dividida em quatro fases. Dez dias antes do crime, o grupo paulista chegou ao estado, inicialmente com o objetivo de interceptar um avião que desembarcaria no dia 13 de junho, com R$ 10 milhões. No entanto, por razões desconhecidas, o foco mudou para a data de 19, quando uma aeronave com R$ 30 milhões estava prevista para pousar.

Usando veículos disfarçados de viaturas da Polícia Federal, os criminosos conseguiram enganar a segurança do aeroporto, imobilizando os vigilantes que protegiam a aeronave. No entanto, na fuga, foram confrontados por guarnições da BM, resultando na trágica morte do sargento Fabiano.

A investigação levou à prisão de 13 suspeitos e ao indiciamento de 17 pessoas. Outros dois envolvidos também foram identificados, mas não puderam ser indiciados porque já morreram. A Polícia Federal apreendeu 26 veículos, além de armas, munições e outros equipamentos usados na operação.

O delegado Márcio Teixeira, que apresentou os principais resultados da operação, destacou a complexidade da ação criminosa, que envolveu o transporte e manuseio de armamento pesado e sofisticado, além de uma logística minuciosa para despistar as autoridades.

Apesar das prisões e do desmantelamento da operação, a PF revelou que ainda existem lacunas na investigação, incluindo a possibilidade de que os criminosos tenham recebido informações privilegiadas sobre o voo, o que facilitou a execução do crime. O caso agora será encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), que decidirá sobre a denúncia à Justiça.

O secretário de Segurança do Estado, Sandro Caron, ressaltou que, embora o grupo tenha uma vasta experiência em crimes semelhantes em outros estados, a rápida resposta das forças de segurança no RS foi crucial para impedir que os criminosos escapassem impunes. “Esse grupo realizou vários assaltos em outros estados, mas, quando tentou no Rio Grande do Sul, se deu mal. Nosso objetivo é sempre antever e evitar que este tipo de crime aconteça. Não tendo sido possível, a gente parte para dar uma resposta rápida e foi o que aconteceu”, afirmou.

A operação recebeu o nome de Elísios, em homenagem ao sargento Fabiano. “Campos Elísios” é uma referência da mitologia grega do lugar onde os homens virtuosos repousam de forma digna após a morte.

Os crimes revelados na Operação Elísios são: latrocínio, falsificação de símbolo, explosão, falsificação de identidade, adulteração veicular, usurpação de função pública, posse de arma de uso restrito, lavagem de dinheiro, organização criminosa com arma de fogo e embaraço à investigação de organização criminosa. As penas máximas para os crimes indicados, se somadas, chegam a 97 anos de prisão. Praticamente todos os indiciados já responderam por crimes dessa natureza.

Facções se uniram para executar o crime

A Polícia Federal revelou que a operação criminosa foi fruto da aliança entre uma facção paulista, responsável pela idealização intelectual do crime, e uma facção gaúcha, que ofereceu suporte logístico e operacional.

A facção paulista, com histórico de ações violentas em São Paulo, Paraná e Minas Gerais, coordenou o plano que envolveu desde o transporte de armas pesadas até a execução do assalto. O apoio gaúcho também foi fundamental para o sucesso da empreitada, com fornecimento de veículos, esconderijos e conhecimento da região.

A ação passou pelo custeio e transporte de fuzis, pistolas, armas de guerra, munições, explosivos, “jammers”, “miguelitos”, aparelhos telefônicos, chips, radiocomunicadores, roupas táticas, coldres, bandoleiras, veículos, placas falsas, plotagem de carros, hospedagens e esconderijos.

O grupo paulista, segundo a PF, tem atuado desde 2010 em vários estados brasileiros, com novas gerações de criminosos se integrando às operações ao longo dos anos. A expertise desenvolvida em mais de uma década permitiu que o grupo realizasse ações altamente sofisticadas, como o assalto em Caxias do Sul.

Logo após o crime, a polícia se dedicou intensamente à investigação, rastreando cada passo dos envolvidos. O trabalho foi crucial para a identificação, prisão e indiciamento dos envolvidos.

Um dos pontos levantados pelas autoridades e que pode ter sido determinante para que o assalto ocorresse foi o fato de não ter sido realizado uma aviso prévio por parte da transportadora às autoridades policiais. Embora não seja um fator obrigatório, é de praxe que, quando ocorre o transporte de grandes valores, a polícia seja informada para que possa fazer o trabalho preventivo.

Além disso, nada em ocorreu o crime, grande parte do efetivo da BM atuava na partida entre Juventude e Vasco no Estádio Alfredo Jaconi, válido pelo Campeonato Brasileiro. En razão do assalto e na tentativa de localização dos assaltantes, a força tática precisou sair do estádio em direção ao aeroporto.

Conforme as autoridades, caso a BM tivesse sido avisada do pouso do avião com os valores, é possível que outra data ou horário seria indicado, para que houvesse maior segurança na operação.

Correio do Povo

Micro-ondas Electrolux 23L Preto Efficient - ME23P

 


Informações do Produto

Micro-ondas Electrolux 23L Preto Efficient

O micro-ondas Electrolux preto 23L Efficient ME23P é pensado para facilitar sua rotina na cozinha. Ele conta com a tecnologia de descongelamento assistido para alcançar resultados mais uniformes ao descongelar os ingredientes, avisando no painel o momento certo de virar ou mexer os alimentos. Seu painel inteligente, com ajustes automáticos de potência, disponibiliza quatro modos de preparo diferentes e funcionais para tornar sua rotina mais prática: derreter, desidratar, cozinhar rápido e cozinhar delicado. Acione a Função Desidratar para fazer chips de frutas ou vegetais, além de desidratar ervas para conservá-las por mais tempo. Selecione a Função Cozinhar Delicado se quiser preparar alimentos macios, como peixes e alguns tipos de vegetais. Para vegetais mais duros e carne bovina, utilize a Função Cozinhar Rápido. Possui a Função Manter Aquecido, que conserva suas receitas recém preparadas quentes e deliciosas até o consumo. A função Tira Odor é ideal para manter seu produto livre de possíveis odores dos preparos anteriores graças ao sistema de recirculação do ar interno.

Marca

Electrolux

Referência

ME23P

Modelo

ME23P

Linha

Efficient

Capacidade

23L

Instalação

de Bancada

Cor

Preto

Potência

1100W

Funções

Derreter. Desidratar. Cozinhar Rápido. Cozinhar Delicado

Características

Trava de segurança

Diâmetro do Prato

27cm

Frequência

60Hz

Eficiência Energética

A

Voltagem

110V

Certificado Homologado pela Inmetro Número

006478/2022

Peso do Produto

11,5kg

Dimensões do Produto

Largura: 46,1cm Altura: 29cm Profundidade: 35,2cm

Prazo de Garantia

01 ano (3 meses de garantia legal e mais 9 meses de garantia especial concedida pelo fabricante).

Conteúdo da Embalagem

1 Micro-ondas

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EUA: funcionária de banco é encontrada morta em sua mesa após 4 dias sem ninguém notar

 Denise Prudhomme, que trabalhava em um escritório corporativo, foi encontrada morta quatro dias após registrar entrada no prédio

Quatro dias após o último registro de entrada para o trabalho, uma funcionária de 60 anos do Arizona, nos Estados Unidos, foi encontrada morta em um cubículo no local de trabalho, sem ter saído do prédio durante esse tempo, disseram as autoridades.

Denise Prudhomme, que trabalhava em um escritório corporativo da instituição financeira Wells Fargo, foi encontrada morta no terceiro andar no último dia 20 de agosto, uma terça-feira, informou a polícia da cidade de Tempe. Ela havia registrado sua entrada no prédio na sexta-feira anterior, 16 de agosto, às 7h, segundo a polícia.

Não houve indícios de que ela tivesse saído do prédio depois disso. Prudhomme trabalhava em uma área pouco frequentada do prédio. A causa da morte ainda não foi determinada, mas a polícia afirmou que a investigação preliminar não encontrou sinais óbvios de crime. A investigação está em andamento.

"Estamos profundamente entristecidos pela perda de nossa colega, Denise Prudhomme", disse o Wells Fargo em um comunicado. "Nossos pensamentos estão com sua família e entes queridos, e estamos em contato para garantir que eles recebam o suporte necessário durante este momento difícil. Estamos comprometidos com a segurança e o bem-estar de nossa força de trabalho."

A empresa informou que conselheiros estão disponíveis para apoiar os funcionários. A polícia foi chamada depois que a segurança do local relatou sobre uma funcionária que acreditavam estar morta. Prudhomme foi declarada morta às 16h55 do dia 20 de agosto, segundo a polícia.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Inter confirma saída do zagueiro Robert Renan, que vai para o Al-Shabab, da Arábia Saudita

 Lateral Paulo Victor, que estava fora dos planos, também teve o contrato rescindido pelo Inter


O Inter confirmou, na tarde desta segunda-feira, a saída do zagueiro Robert Renan. O jogador, que pediu para ficar de fora da partida contra o Juventude, no domingo, em Caxias do Sul, já não faz mais parte do elenco à disposição do técnico Roger Machado. De acordo com uma nota do clube, seu contrato, que era válido até o final do ano, foi rescindido antecipadamente com uma “compensação financeira ao clube”.

Robert Renan, que completará 21 anos em outubro, retorna ao Zenit, da Rússia, clube que detém seus direitos econômicos. Agora, o clube russo repassará o jogador para o Al-Shabab, da Arábia Saudita.

O zagueiro chegou a Porto Alegre no início da temporada como uma opção para Gabriel Mercado e Vitão, que eram os titulares da defesa colorada. Sua trajetória, porém, ficou comprometida quando errou a cobrança de um pênalti contra o Juventude, na semifinal do Gauchão, optando por uma “cavadinha”.

Outro jogador que não vestirá mais a camisa do Inter é Paulo Victor. O lateral-esquerdo de 23 anos teve 50% de seus direitos comprados pelo clube em 2021, quando estava no Botafogo, por R$ 6 milhões, mas nunca se firmou entre os titulares. Posteriormente, foi emprestado ao Vasco e, em 2023, ao Ceará. Agora, vai jogar no Farense, de Portugal.

Correio do Povo

Tribunal da Venezuela ordena prisão do opositor Edmundo González

 Ele é acusado de crimes crimes às eleições, que incluem desobediência das leis, conspiração, usurpação de funções e sabotagem


Um tribunal venezuelano emitiu uma ordem de prisão contra o opositor Edmundo González Urrutia, que reivindica sua vitória nas eleições presidenciais de 28 de julho, nas quais o presidente Nicolás Maduro foi declarado vencedor em meio a denúncias de fraude, informou nesta segunda-feira (2) o Ministério Público (MP).

"O tribunal de primeira instância em funções de controle a nível nacional concorda com a ordem de apreensão contra Edmundo González Urrutia por graves crimes”, escreveu o MP em sua conta no Instagram, minutos depois de anunciar que solicitava a prisão.

O MP solicitou a um tribunal com jurisdição sobre terrorismo o mandado de prisão contra González Urrutia por supostos crimes relacionados às eleições, que incluem "desobediência das leis”, “conspiração”, “usurpação de funções” e “sabotagem”.

González Urrutia, 75 anos, foi convocado a depor no MP em três ocasiões. Não compareceu a nenhuma delas, embora a terceira tenha coincidido com um apagão em todo o país na última sexta-feira (30) de agosto.

O diplomata - em clandestinidade desde 30 de julho - argumentou que o MP estava atuando como um "acusador político”, que o submeteria a um processo “sem garantias de independência e do devido processo”.

As convocações estavam focadas em um site no qual a oposição publicou cópias de mais de 80% das atas de votação, arquivos que afirmam comprovar a vitória de González Urrutia em 28 de julho e a fraude de Maduro. O governo, por sua vez, acusa a oposição de "usurpar” as funções da autoridade eleitoral e de publicar material fraudulento.

A Suprema Corte, acusada de favorecer o chavismo, ordenou uma investigação após validar o resultado oficial do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que proclamou Maduro como vencedor do pleito com 52% dos votos. Não foi publicado, no entanto, o detalhamento da contagem mesa por mesa, como exige a lei.

Maduro pediu que González Urrutia e a líder da oposição María Corina Machado, também em clandestinidade, fossem presos. O presidente os responsabiliza por atos de violência nas manifestações pós-eleições que resultaram em 27 mortos - dois deles militares -, quase 200 feridos e mais de 2.400 detidos.

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, já havia anunciado uma investigação criminal contra ambos por "incitação à insurreição” militar, após um apelo aos militares para que reconhecessem a vitória de González Urrutia.


AFP e Correio do Povo

Starlink entra com novo recurso no STF para derrubar decisão de Moraes

 Primeiro recurso foi negado pelo ministro Cristiano Zanin


A Starlink entrou com novo recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou o bloqueio das contas bancárias da empresa, que pertence ao bilionário Elon Musk e atua na área de internet via satélite no Brasil.

Na sexta-feira (30), o ministro Cristiano Zanin negou o primeiro recurso apresentado pela empresa. Na decisão, o ministro entendeu que o mandado de segurança, tipo de processo protocolado pela empresa, não pode ser usado para contestar decisão de outro ministro da Corte.

No recurso protocolado nesta segunda-feira (2), a empresa pretende reverter a decisão individual de Alexandre de Moraes que determinou o bloqueio para garantir o pagamento de multas de R$ 18 milhões pelo descumprimento de decisões sobre o bloqueio de perfis de investigados pela Corte na rede social X, que também pertence a Musk.

O bloqueio das contas tem efeito nas contas da empresa no Brasil. A Starlink fornece serviço de internet para áreas rurais do país e tem contratos com órgãos públicos, como as Forças Armadas e tribunais eleitorais.


Agência Brasil e Correio do Povo

Lavadora de Roupas Electrolux LAC12 - 12Kg Cesto Inox 12 Programas de Lavagem

 


Informações do Produto

Lavadora de Roupas Electrolux LAC12

A Lavadora de Roupas Electrolux LAC12 Compacta com Dispenser Autolimpante e Cesto Inox é a grande opção para consumidores que desejam aliar custo-benefício e ainda organizar a casa com facilidade. Por ser uma lavadora compacta Electrolux, marca renomada no mercado, é um item que vai atender as necessidades de espaço no lar de cada consumidor. E isso é possível, já que a Lavadora de Roupas LAC12 tem capacidade de 12 kg, sendo considerada a mais compacta do mercado. Inclusive, seu bolso vai agradecer, por lavar muito mais roupas com menos operações e menor consumo de energia. A Lavadora Electrolux 12kg com Dispenser Autolimpante e Cesto Inox possui alguns diferenciais que vão encantar como a possibilidade de avançar etapas, ou seja, com uma única tecla, você pode parar ou avançar a programação da máquina e depois retomar de onde parou. Em termos de praticidade, você poderá contar com o Cesto Inox, recipiente que alia performance de lavagem, ao cuidado que suas roupas merecem. Em termos de tecnologia, a Lavadora de Roupas Branca 12 kg possui dois aspectos inovadores que vão evitar qualquer tipo de mancha nos tecidos: o primeiro é a diluição inteligente, que dilui os produtos de lavagem em água e a mistura é acrescentada pelas laterais do cesto, não sendo depositada sobre as roupas. O segundo reforço da Lavadora Compacta com Dispenser Autolimpante e Cesto Inox (LAC12) ao seu dia a dia é o Dispenser Autolimpante, com tecnologia Jet&Clean. É o potente jato d’água, que dissolve completamente cada produto de lavagem. Dessa forma, mantém o dispenser sempre limpo. E, além disso, para quem gosta de praticidade, esta Lavadora de Roupas Electrolux ainda vem com Dispenser Multibox. Com esse recurso, será possível usar todos os produtos que você precisa para deixar suas roupas limpas e macias, em um único compartimento.

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MPF aciona a Justiça para que UFRGS pague o valor integral das bolsas de monitorias após calamidade no RS

 Bolsistas relataram que valores relativos à atividade de julho a agosto foram retidos a título de ressarcimento



O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação civil pública, com pedido de tutela antecipada, contra a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) por conta da suspensão do pagamento das bolsas por atividades de monitoria a partir do mês de agosto, por meio de desconto do valor correspondente ao período de 05/05 a 01/07, conforme publicado no Ofício Circular nº 008/2024/Prograd/Sead/UFRGS.

Segundo o procurador da República Enrico Rodrigues de Freitas, autor da ação e atual titular da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) no Rio Grande do Sul, o MPF requer, na ação, que a Justiça determine à UFRGS o pagamento integral das bolsas de monitoria sem qualquer desconto, a título de ressarcimento, em função da suspensão das atividades acadêmicas em decorrência do estado de calamidade.

A ação civil pública foi apresentada à Justiça depois que a UFRGS informou ao MPF que não iria acatar a recomendação, feita pelo órgão há menos de um mês, de rever a decisão de descontar o pagamento das bolsas de monitoria.

Conforme está registrado no texto da recomendação, nenhum outro pagamento remuneratório foi suspenso, embora as todas as atividades acadêmicas presenciais e não presenciais estivessem suspensas, conforme Portaria nº 3565, de 13/06/2024, expedida pelo reitor da UFRGS – a portaria, inclusive, não indicava suspensão de pagamentos de verbas remuneratórias de qualquer natureza.

O procurador regional dos Direitos do Cidadão destaca que a bolsa de monitoria possui natureza alimentar, sendo necessária, portanto, para a subsistência dos estudantes – situação que se agrava frente a calamidade pública enfrentada nos últimos meses pelo estado do Rio Grande do Sul.

“O prejuízo da ausência de renda para essas pessoas é imensurável, eis que muitos estão em uma situação de extrema vulnerabilidade, pois perderam tudo, inclusive a sua residência, sendo de extrema importância para a manutenção e reconstrução de uma vida digna na situação atual o recebimento desses valores”, apontou Enrico de Freitas, na ação.

Monitoria – O programa de Monitoria de Atividade de Ensino visa proporcionar um espaço de aprendizagem contribuindo para a qualidade da formação dos estudantes de graduação, por meio da intervenção de monitores nos processos pedagógicos.

Os alunos da graduação que ingressam no programa não podem assumir qualquer outro vínculo empregatício, de natureza pública ou privada, conforme artigo 23, VII, da Instrução Normativa nº 003/2022/Prograd/Sead/UFRGS.

Correio do Povo

Falta de energia elétrica em diversos bairros de SP foi causado por uma pipa, diz Eletrobras

 Incidente deixou pelo menos 942 mil imóveis sem luz no sábado

O apagão que afetou diversos bairros da capital Paulista e parte da Grande São Paulo no último sábado, 2, foi causado pela queda de uma pipa nas instalações da Subestação Guarulhos, informou a Eletrobras.

O incidente deixou pelo menos 942 mil imóveis sem luz nas áreas de concessão da Enel SP e da EDP.

Segundo a empresa, proprietária das instalações, o incidente aconteceu por volta das 17h30 no primeiro barramento da subestação, provocando o curto-circuito. Com isso, houve o acionamento dos sistemas de proteção que desligam os equipamentos e impedem maiores danos.

A Eletrobras informou, ainda, que segundos depois a 'rabiola' da pipa continha alumínio em sua composição e atingiu o segundo barramento, provocando novo curto-circuito. Esse evento levou a um novo acionamento dos sistemas de proteção, provocando o desligamento total da subestação.

Em nota, a companhia destacou que somente em 2023 foram registrados cinco incidentes em subestações provocados por pipas. 'Soltar pipas ou balões e fazer queimadas em locais próximos a linhas de transmissão é um risco de vida para as pessoas e também um risco para o funcionamento da rede elétrica.'


Estadão Conteúdo e Correio do Povo