Maduro denuncia que oito embarcações dos EUA com 1,2 mil mísseis “apontam para a Venezuela”

 Venezuela está preparada para passar à “luta armada” caso seu país seja invadido pelos EUA, afirma Maduro

"Ameaça extravagante, injustificável, imoral e absolutamente criminosa, sangrenta", afirma líder venezuelano | Foto: Juan Barreto / AFP / CP

presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou nesta segunda-feira, 1º, que oito navios militares dos Estados Unidos e 1.200 mísseis estão apontados para seu país, ao reagir à mobilização antinarcóticos anunciada por Washington nas águas do Caribe.

"A Venezuela está enfrentando a maior ameaça vista em nosso continente nos últimos 100 anos", disse Maduro durante um encontro com a imprensa internacional em Caracas. Segundo o presidente venezuelano, os "oito navios militares com 1.200 mísseis e um submarino" que apontam para a Venezuela constituem "uma ameaça extravagante, injustificável, imoral e absolutamente criminosa, sangrenta".

Maduro assegurou que está preparado para passar à “luta armada” caso seu país seja invadido pelos Estados Unidos, após a mobilização militar anunciada por Washington nas águas do Caribe, que a Venezuela considera uma “ameaça”. “Nós estamos em um período especial de preparação máxima. E em qualquer circunstância, vamos garantir o funcionamento do país”, disse Maduro a jornalistas. “Se a Venezuela for agredida, passaria imediatamente ao período de luta armada em defesa do território nacional e da história e do povo da Venezuela”, acrescentou.

Na semana passada, os Estados Unidos anunciaram o envio de cinco navios de guerra e cerca de 4 mil efetivos ao sul do Caribe, perto do território venezuelano. A justificativa do governo Trump é o combate ao narcotráfico.

A operação coincide com o aumento da recompensa oferecida por Washington pela captura de Maduro e a declaração como terrorista de um suposto cartel liderado pelo líder venezuelano.

Em resposta às ameaças, Maduro anunciou a mobilização de 4,5 milhões de milicianos. A Venezuela envio u ainda 15 mil soldados e policiais para a fronteira com a Colômbia para operações contra o tráfico de drogas.

AFP e Correio do Povo

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