Roberto Ribas, que tem formação de árbitro pela FGF, foi expulso por Rafael Klein no primeiro tempo do clássico
Uma das razões para a expressão "Um Gre-Nal começa antes e não termina depois do apito do juiz" é que algumas de suas consequências avançam no tempo. Uma delas, quando trata-se de um jogo com várias circunstâncias, se aplica à súmula. O documento foi tornado público na manhã desta segunda-feira, passadas 24h do clássico. E nele a situação de Roberto Ribas, auxiliar técnico de Roger Machado, expulso por Rafael Klein, pode ser atenuada.
O entendimento é que o preenchimento do documento não revela o uso de palavrões, o que geralmente traz prejuízos para os acusados. Existe no lado vermelho a interpretação de que o ocorrido poderia ser administrado e que o árbitro agiu com rigor excessivo. "Tá de sacanagem" diz o relato de Klein sobre o episódio que mudou o tom do Gre-Nal, logo aos 28 minutos do primeiro tempo.
Ribas tem formação de árbitro pela FGF em 2006 e trabalha ao lado de Roger Machado desde 2011. Suspenso, ele não poderá estar na partida de quarta-feira contra o São Luiz, assim como não escapará de julgamento do TJD-RS. O técnico, apenas excluído do Gre-Nal, dirige normalmente o time em Ijuí. Confira abaixo o que diz a súmula sobre os dois cartões que geraram uma das polêmicas do clássico do último sábado na Arena.
"Cartão amarelo: Motivo: 357 - Reclamar / protestar (verbalmente ou por gestos) ostensivamente contra decisão da arbitragem. - Por reclamar ostensivamente contra as decisões da arbitragem."
"Cartão vermelho: Motivo: 384 - Empregar linguagem e/ou gesticular de maneira ofensiva, grosseira ou abusiva. - Por, após ser advertido com cartão amarelo por reclamação, seguir protestando batendo palmas de forma irônica e proferindo as seguintes palavras: "Tá de sacanagem". Por esse motivo, como consta no artigo 65º, inciso 2º, no regulamento geral de competições, o treinador da equipe precisou se retirar."
Correio do Povo

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