Ação é encabeçada pelo Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense e segue até 17h nos bairros Humaitá e Vila Farrapos
Sob a liderança do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, está em andamento, neste domingo, um esforço comunitário para ajudar na reconstrução de áreas da zona Norte da Capital afetadas pela enchente de maio. Batizado de "A Maior Faxina da História do Rio Grande do Sul", o mutirão tem como objetivo auxiliar na limpeza de ruas, residências e pontos comerciais em bairros no entorno da Arena do Grêmio.
A ação coordenada envolve parcerias com as Organizações Não Governamentais Vakinha e Meu Lar de Volta e o apoio da Ypê, empresa fabricante de produtos de higiene e limpeza. O mutirão também conta com a participação de aproximadamente 300 militares do Exército e Marinha que atuam na Operação Taquari.
ONGs,Forças Armadas realizam Maior Faxina da História na Vila Farrapos em Porto Alegre | Foto: Ricardo Giusti
Um dos organizadores, Daniel Mattos destacou a importância do evento como um sinal de esperança em meio a tempos difíceis. "É uma emoção muito grande, um respiro dentro de tanto momento triste, tanta tragédia", disse.
Juntos, esses grupos estão mobilizando milhares de voluntários para ajudar na limpeza e reconstrução de aproximadamente 40 residências inicialmente já cadastradas.
Os esforços serão concentrados nas cinco zonas determinadas no entorno da Arena, até 17h. Com equipes de voluntários designadas para cada área específica. "A ideia é começar com as casas já mapeadas e expandir conforme mais pedidos de ajuda surgirem ao longo do dia", explicou Mattos.
Fernando Terrazas é morador do bairro Humaitá ele também foi afetado pela enchente, mas disse que está atuando como voluntário para ajudar famílias que estão precisando mais do que ele, neste momento. “Tenho que estender uma mão amiga para essas pessoas que estão precisando”, destacou.
Rosa teve a sua casa totalmente danificada pela enchente. Ela viu a equipe de voluntários passando pela rua e chamou. “Estou muito feliz. Eu estava muito perdida, fazendo tudo sozinha”, revelou aliviada pela ajuda.
Correio do Povo
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