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quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

MOEDA ÚNICA DO MERCOSUL

 ESPERANÇA ARGENTINA

No dia seguinte à posse de Lula, os jornais argentinos repercutiram, como uma grande -esperança- para seu país, o fortalecimento das relações com o Brasil, com ênfase, principalmente, na retomada do Mercosul e, por conseguinte, na renovada esperança da criação de uma MOEDA COMUM para o bloco. 

EURO

O assunto, obviamente, mereceu grande atenção de parte dos jornalistas de ambos os países, onde todos mostraram o mais corriqueiro desconhecimento sobre temas que envolvem a ECONOMIA e as CONTAS PÚBLICAS. Mais: nenhum foi capaz de ler e/ou compreender, por exemplo, o que está escrito no Tratado de Maastricht, assinado em 1992, que abriu caminho para a introdução do EURO, a MOEDA COMUM EUROPEIA.

DISCIPLINA ORÇAMENTÁRIA

Pois, a título de esclarecimento necessário, antes de tudo, todos os países europeus que assinaram o Tratado de Maastricht se obrigariam a uma forte DISCIPLINA ORÇAMENTÁRIA, que por sua vez garantiria a ESTABILIDADE DA MOEDA EUROPEIA. Com isso, o DÉFICIT ORÇAMENTÁRIO de qualquer país que viesse a integrar a ZONA DO EURO não poderia exceder 3% do PIB, assim como a sua DÍVIDA PÚBLICA não poderia superar 60% do PIB.

ARGENTINA

Ora, por tudo que se sabe a Argentina está muito longe de conseguir cumprir qualquer coisa que diga respeito à uma mínima DISCIPLINA ORÇAMENTÁRIA. Mais: com inflação que já está na ordem de 100% ao ano, o que mais existe, de forma escancarada, é um ENORME DÉFICIT que implica em aumento de endividamento público. Ou seja, a Argentina detém tudo aquilo que impossibilita o ingresso num eventual grupo de países interessados em criar uma MOEDA COMUM.


TRATADO ENTRE BRASIL E ARGENTINA

A rigor, considerando as propostas que estão sendo apresentadas pelo desastroso governo petista, o Brasil demonstra que dentro em breve vai fazer companhia ao país vizinho em termos de INFLAÇÃO, DÉFICIT ORÇAMENTÁRIO e, por consequência, no quesito ENDIVIDAMENTO PÚBLICO. Assim, caso prospere a ideia de criação de uma MOEDA COMUM DO MERCOSUL, o Tratado só será assinado por PAÍSES QUEBRADOS, que só serão aceitos se apresentaram INFLAÇÃO ACIMA DE 100% E COMPROVAÇÃO DE CALOTE DA DÍVIDA. 


Pontocritico.com

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