AdsTerra

banner

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

MÁGICOS E PALHAÇOS DO CIRCO BRASIL

 SONHOS

Em geral, segundo os estudiosos, os SONHOS acontecem nas últimas horas antes de despertar. Nessa fase, a atividade cerebral se intensifica fortemente, criando um sonho mais vívido, episódico e muitas vezes -surreal e bizarro- com situações cotidianas que não respeitam as leis de tempo e espaço. Mais: quando lúcidos envolvem um estado de consciência no qual os -sonhadores- não estão nem totalmente despertos, nem em sono profundo, mas em algum lugar no meio do caminho.

CIRCO

Pois, nesta última noite tive um sonho curioso, que retratou a situação que estamos vivendo no nosso Brasil. Eu estava em casa, numa pequena cidade do nosso imenso Brasil, quando ouvi o som de uma banda anunciando a chegada de um CIRCO cheio de atrações. Embalado pela melodia fui até a calçada para assistir o desfile dos artistas quando um deles veio até mim e me entregou um panfleto dizendo que estavam contratando interessados para trabalhar durante a curta temporada de apresentações. 

TÍTULO DE ELEITOR

Como sou admirador de CIRCOS, mais ainda depois do surgimento do -Circo de Soleil-, me dirigi -em sonho- até trailer que cuida da administração do CIRCO -BRASIL- e indaguei a respeito da pretensa vaga -disponível- para o trabalho temporário. Resposta do gerente: - Precisamos de PALHAÇOS! -. A seguir quis saber se tinham roupas e sapatos do meu tamanho. O gerente, muito atencioso, disse que para -PALHAÇOS BRASILEIROS- bastaria portar, sempre com o braço erguido, o -TÍTULO DE ELEITOR- ou a -CARTEIRA DE IDENTIDADE-.


MÁGICOS

Atônito com as respostas, sempre prontas, diretas e claras, perguntei -por perguntar-, se havia vaga para MÁGICOS. O gerente, muito educado, disse que, na véspera, havia contratado 37 especialistas na arte de ILUDIR OS APAIXONADOS POR CIRCOS. Cheio de curiosidade quis saber os nomes dos MÁGICOS contratados. A resposta, que me fez acordar do SONHO TENSO e INTENSO foi implacável: - Os 37 MÁGICOS, não por acaso, são todos ministros do governo Lula, sendo que o destaque da primeira noite ficará por conta do ministro da Previdência, Carlos Lupi, que vai revelar à iludida plateia, que a PREVIDÊNCIA SOCIAL é SUPERAVITÁRIA. Que tal? 

PRIME NEWS



ESTIÁGEM NO RS



Sem chuvas regulares sobre o território do Rio Grande do Sul, os produtores rurais voltam a enfrentar uma situação que se repete nos últimos anos. A estiagem que castiga o Estado já provocou perdas de lavouras inteiras de milho, além de queda na produtividade. A situação compromete também áreas de soja e a produção leiteira. Pelo menos 30 municípios já decretaram situação de emergência, conforme a Defesa Civil.


A situação preocupa especialistas em climatologia. Embora tenha chovido em todas as regiões entre domingo segunda-feira, a precipitação foi muito irregular e com grande variabilidade de volumes de um ponto para outro, avalia a Metsul Meteorologia.


No Oeste, no Centro e no Sul gaúchos, deve ocorrer pouca chuva até a metade de janeiro. Na Metade Oeste, ainda haverá o agravante da temperatura alta, com tardes de forte calor se somando à baixa umidade e escassez de precipitação, também de acordo com a Metsul.


No campo, o ano de 2023 começa com prejuízos à cultura do milho. Segundo a Emater-RS, nas áreas mais impactadas, a escassez hídrica coincidiu com as fases de florescimento e enchimento de grãos do cereal, o que comprometeu a produtividade. Os danos já estão consolidados nas regiões Norte, Central, Campanha e Fronteira Oeste.


Na região de Ijuí, Coronel Barros e Bozano, com chuvas irregulares, variando entre 5 milímetros e 50 milímetros na semana passada, as perdas no milho são de 100%, em muitas lavouras. E a redução na produção de leite redução chega a 60%.


Já na região das Missões, os prejuízos vão de 25% a 70% na safra. “Algumas lavouras estão com 100% de perda. Isso vai gerar impacto negativo na produtividade estadual, que antes do Natal era calculada em 15% e, agora, com certeza, já é maior. E os problemas são ainda maiores para quem depende do milho para fazer silagem, destinada à alimentação animal”, diz o coordenador da área de Culturas e de Defesa Sanitária da Emater-RS, Elder Dal Prá.


Levantamento feito pelas regionais da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado (Fetag) a pedido do Jornal do Comércio aponta quadro de dificuldades por todo o Rio Grande do sul. No Alto Jacuí, produtores de praticamente todos os municípios da região falta encaminharam pedidos de cobertura do Proagro, por conta das perdas.


No Alto Uruguai, as chuvas são irregulares, com variação de 10milímetros a 60 milímetros. Ainda não há registro de falta de água para dessedentação animal e humana, mas alguns municípios já fazem levantamento de perdas nas lavouras, e alguns, igualmente, buscam o ressarcimento dos prejuízos por meio do seguro agrícola.


Na região do município de Jóia, falta água para consumo humano em algumas localidades, assim como em pequenas áreas de irrigação de agricultura familiar, embora as chuvas sejam muito irregulares, com grandes volumes apenas em determinadas áreas e nada mais. As estimativas de perdas são elevadas na bacia leiteira da região. Isso sem falar na produção de milho, e replantio de soja, além de áreas não plantadas ainda, por pouco umidade.


Em Augusto Pestana, o cenário é semelhante. As lavouras de milho do cedo foram perdidas, com mais de 80 % de quebra. A soja, com as pancadas de chuva, ainda se mantém verde. 


Em Condor, o milho sequeiro do cedo foi perdido, e os agricultores estão cortando para uso como silagem, embora de baixa qualidade. A produção de leite também caiu muito. Cruz Alta vê as perdas no milho para silagem chegarem a 80%, assim como os grãos cultivados fora das áreas de pivô. E na soja, o prejuízo ronda a casa dos 40%.


Em Catuípe, o milho safra teve lavouras com até 100 % de perda. A soja do cedo perdeu bastante porte, e ainda faltam algumas áreas a serem semeadas.


Em Santo Augusto, são 3,5 mil hectares de milho plantados por agricultores familiares. E as perdas variam de 80% a 100%, descontadas as áreas com pivô central de irrigação. A seca se iniciou no começo de setembro e segue castigando a região, com precipitações irregulares e em pouca quantidade. No município, a previsão é de plantio de 33 mil hectares de soja, e a semeadura está atrasada em algumas localidades. As perdas são grandes com o leite, devido ao não crescimento e rebrote de pastagens e, consequentemente, a queda na lactação dos ventres.


“Imaginávamos que a situação não seria tão complicada como nos últimos anos. Mas está aí, mais uma vez, essa estiagem. O pessoal vai sofrer”, diz Eugênio Zanetti, vice-presidente da Fetag.


Analista de milho da Safras & Mercado, Paulo Molinari revela que a empresa reduziu a projeção da safra do Rio Grande do Sul de 6,3 milhões de toneladas para 5,8 milhões de toneladas por conta da situação climática. E provavelmente haverá nova redução nos números em janeiro.


"Temos mais um ano de La Niña e seus efeitos conhecidos. É uma perda menor em relação aos últimos dois anos. Mas os números ainda estão abertos, e as chuvas precisam retornar em janeiro".


Molinari observa que o plantio ocorreu normalmente, as chuvas chegaram cedo e o produtor viabilizou a semeadura dentro de uma boa janela. Mas, a falta de precipitação nas fases de polinização e pendoamento é decisiva para a produção. E, por isso, o desenvolvimento das lavouras está mesmo comprometido.


"A tecnologia aplicada nas lavouras de milho gaúchas não ajuda muito a evitar estas perdas de produção. Devemos considerar uma queda de produtividade de 5,5 mil quilos por hectare para 4,8 mil quilos, por enquanto. Mas, apesar das perdas de produção, o volume a ser colhido deverá ser suficiente para atender a demanda regional até a metade do ano, quando a safrinha de 2023 de outros estados pode abastecer o RS".


Já para o analista de soja Luiz Fernando Roque, a commodity preocupa, mas nem tanto como há um ano. O mês de janeiro será decisivo para a cultura. Ele lembra o plantio atrasou nesta safra, mas isso acabou se tornando um fator positivo, caso o La Niña realmente perca intensidade.


“Se chover regularmente, ainda poderemos colher uma safra boa. Não será mais do tamanho que poderia ser, mas ainda há chance de termos uma produção interessante”, diz Roque.


Embora tenha chovido em Uruguaiana nos últimos dias, a esperança de precipitações mais consistentes está mais para meados do mês. Até lá, o produtor olha para o céu com expectativa e ansiedade.


 


FETAG-RS/DIVULGAÇÃO JC

Pontocritico.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário