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sexta-feira, 15 de julho de 2022

Governo reduz previsão de inflação neste ano e aumenta para 2% a estimativa de crescimento do PIB do Brasil

 


O Ministério da Economia reduziu nesta quinta-feira (14) a estimativa de inflação para 2022. A nova expectativa do governo é que a inflação termine o ano com alta de 7,20%. A projeção anterior, divulgada em maio, era de alta de 7,90%.

As informações constam do Boletim Macrofiscal, divulgado pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia.

Foi a primeira vez neste ano que o governo reduziu a sua estimativa para a inflação. Em março, o governo elevou a previsão de 4,7% para 6,55%. Em maio, passou a prever alta de 7,9%.

A queda coincide com a redução de impostos cobrados sobre itens essenciais, como combustíveis e energia elétrica, que têm peso importante na composição da inflação oficial do País, além de afetarem indiretamente o preço de diversos produtos.

A redução, contudo, foi uma ofensiva do governo e do Congresso para tentar segurar os preços em ano eleitoral. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, acumula alta de 11,73% nos últimos 12 meses encerrados em maio, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A inflação alta preocupa a equipe econômica do governo, entre outros motivos, porque corrói o poder de compra da população, prejudica o consumo e leva ao empobrecimento.

Meta

Apesar da queda na previsão, a projeção do governo para a inflação de 2022 é mais que o dobro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta de inflação é de 3,5% e será considerada formalmente cumprida se permanecer entre 2% e 5%.

Para 2023, a projeção do Ministério da Economia para a inflação subiu de alta de 3,60% para 4,50%. Para o próximo ano, a meta foi fixada em 3,25% e será considerada formalmente cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%.

PIB

Já para o crescimento da economia brasileira neste ano, o Ministério da Economia decidiu elevar de 1,5% para 2% a projeção de alta do Produto interno Bruto (PIB).

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

No primeiro trimestre deste ano, o PIB cresceu 1%, na comparação com os três meses imediatamente anteriores. Os dados sobre o segundo trimestre serão divulgados pelo IBGE em setembro. Para 2023, as estimativas do governo para o PIB permaneceram em 2,5%.

O Sul

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