AdsTerra

banner

quinta-feira, 9 de junho de 2022

Preço da cesta básica caiu 1,55% em Porto Alegre em maio, mas ainda é o terceiro mais caro entre as capitais brasileiras

 


Pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que o preço da cesta básica de Porto Alegre caiu 1,5% em maio, fechando o mês a R$ 768,76. Trata-se do terceiro maior valor dentre todas as 17 capitais incluídas no levantamento e corresponde a 63,4% do do salário-mínimo (R$ 1.212).

Isso significa que o sustento de uma família com quatro integrantes precisaria de um piso nacional de R$ 6.535. Ou seja: 5,4 vezes superior ao pago atualmente.

No topo do ranking estão São Paulo (R$ 777,93) e Florianópolis (R$ 772,07). O quarto lugar foi ocupado pelo Rio de Janeiro (R$ 723,55).

Desde janeiro, a cesta básica já subiu 12,5% na maior cidade do Rio Grande do Sul. Esse índice chega a 20,7% se for levando em consideração o aumento acumulado dos últimos 12 meses.

Do kit de 13 itens, cinco ficaram mais baratos: o tomate (-19,96%), arroz (-0,88%), feijão (-0,82%), carne (0,62%) e açúcar (-0,44%). Os demais subiram: batata (8,51%), banana (5,49%), farinha de trigo (5,41%), óleo de soja (3,89%), leite (3,52%), café (2,35%), pão (1,05%) e manteiga (0,56%).

Componentes

Identificado pela sigla PCNBA (Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos), o levantamento contínuo do Dieese (sediado em São Paulo) abrange um conjunto de 13 produtos considerados essenciais no cardápio da população, conforme detalhado no site oficial dieese.org.br:

– Carne;

– Leite;

– Feijão;

– Arroz;

– Farinha;

– Batata;

– Tomate;

– Pão francês;

– Café em pó;

– Banana;

– Açúcar;

– Banha/Óleo;

– Manteiga.

Origens

O estudo foi implantado em 1959 na cidade de São Paulo, a partir dos preços coletados para o cálculo do Índice de Custo de Vida (ICV). Ao longo das décadas, a abrangência foi ampliada para um total de 17 das 27 capitais brasileiras.

Esses itens básicos a serem pesquisados regularmente foram definidos por um decreto federal vigente desde 1938, quando foi promulgado pelo então presidente Getúlio Vargas, que também regulamentou o salário-mínimo no Brasil e outros direitos trabalhistas.

A determinação é de que essa cesta seja composta por 13 produtos alimentícios, todos em quantidades suficientes para garantir o sustento e o bem-estar de um trabalhador em idade adulta durante o período de um mês.

Tanto a composição da cesta como as quantidades de cada componente são diferenciados por três grupos de Estados, de acordo com os hábitos alimentares locais (o Rio Grande do Sul está inserido na chamada “Região 3”, onde questões culturais e outros aspectos fazem com que o consumo de carne, por exemplo, costume ser maior que nas demais áreas do País).

“Os dados permitem que todos os segmentos da sociedade conhecer, estudar e refletir sobre o valor da alimentação básica no País”, ressalta o site do Departamento.

O Sul

Nenhum comentário:

Postar um comentário