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sexta-feira, 10 de junho de 2022

OS EFEITOS DO LOCKDOWN: A MÍDIA ADUBOU O TERRENO DA DESGRAÇA E AGORA SE MOSTRA SURPRESA. PODE? - Gilberto Simões Pires

 ANTES DE TUDO

Antes de tudo é preciso deixar bem claro que a CAUSA MAIOR da ALTA -MUNDIAL- DOS PREÇOS DOS PRODUTOS, quer sejam aqueles que foram batizados como "ESSENCIAIS" ou "SUPÉRFLUOS", não se deve à decretação da PANDEMIA, mas aos criminosos LOCKDOWNS que foram impostos por maus e irresponsáveis governantes, que, covardemente, se aliaram com a não menos criminosa MÍDIA ABUTRE, que cunhou o lamentável bordão -FIQUE EM CASA, A ECONOMIA A GENTE VÊ DEPOIS-. 


ESTUPEFAÇÃO?

O curioso, para não dizer outra coisa, é que praticamente todos os meios de comunicação, quando o assunto diz respeito à ALTA DOS PREÇOS DOS ALIMENTOS, COMBUSTÍVEIS, TRANSPORTES, etc., se manifestam com ar de estupefação, ignorando por completo que o EFEITO do criminoso FIQUE EM CASA, repetido à exaustão pela MÍDIA ABUTRE, levaria a uma evidente REDUÇÃO da -OFERTA DE PRODUTOS E SERVIÇOS-. Ora, como a PROCURA de produtos e serviços não foi interrompida, a CONSEQUÊNCIA -óbvia- se refletiu imediatamente através da ELEVAÇÃO DOS PREÇOS. Simples assim. Como o fenômeno mundial foi fortemente afetado com os EFEITOS da guerra Ucrânia/Rússia, aí a DESORGANIZAÇÃO ECONÔMIICA foi ainda mais implacável. 


FELIZ CORPORATION

Pois, mesmo diante deste quadro -dantesco-, os MAUS GOVERNANTES assim como a intragável MÍDIA ABUTRE ainda atribuem a -INFLAÇÃO AO CONSUMIDOR- ao presidente Jair Bolsonaro, sem levar em conta os excelentes números econômicos e sociais que vem sendo apresentados, quer pela importante diminuição da taxa de desemprego quer pelo crescimento do PIB do primeiro trimestre e, mais recentemente, pela desestatização da ELETROBRAS, que a partir da próxima 2ª feira, 13, passa a ser uma FELIZ CORPORATION.


CARNE SUÍNA

A propósito, sobre o tema INFLAÇÃO AO CONSUMIDOR, o economista e pensador Igor Morais informa que a evolução de preços dos alimentos na REGIÃO DO EURO apresenta uma elevação de custos sem precedentes. Os dados de abril apontam, por exemplo, para uma alta de 6% no preço da CARNE SUÍNA. Para o mesmo mês no Brasil, esse resultado foi deflação, de -0,23% (no mês de maio, divulgado hoje para o Brasil, dia 09/junho/22, a carne suína variou +0,75%). 


CARNE BOVINA

A CARNE BOVINA, por sua vez, avançou 3,1% na Europa no mês de abril, com alguns países experimentando +12% (sim, em um único mês), como a Eslovênia e +6,3% na Alemanha. No Brasil foi +1,02% em Abril (maio foi de +0,24%). Considerando um prazo mais longo, 12 meses, o movimento de preços da carne bovina +9% na região do Euro fica mais parecido com o que ocorreu no Brasil +8%. Mas, em alguns países, como a Alemanha, a carne bovina avança +18%. O desequilíbrio no preço dos bens, causado pelo "FIQUE EM CASA" ainda vai continuar nos próximos meses, agora com a parceria dos choques causados pelo preço da energia. E vai demandar muitas ações sociais mundo afora para evitar uma crise alimentícia maior. Nesse cenário, o Brasil pode ser o grande líder no fornecimento de produtos. A propósito, o último levantamento da safra de grãos 2021/22 aponta um recorde de quase 265 milhões de toneladas.

PRIME NEWS



VENDAS DO COMÉRCIO



O volume de vendas do COMÉRCIO VAREJISTA subiu 0,9% em abril de 2022 na comparação com março, na série com ajuste sazonal, informou nesta sexta-feira (10) o IBGE). É o quarto mês consecutivo de alta. O resultado ficou bem acima das expectativas do mercado, pois o consenso Refinitiv projetava alta de 0,4% na comparação mensal e de 2,6% na base anual.


O crescimento é de 4,5% na comparação com abril de 2021, na série sem ajuste, e o setor também acumula alta de 2,3% nos primeiros quatro meses do ano e de 0,8% nos últimos 12 meses, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC).


No comércio varejista ampliado, que inclui também as atividades de material de construção e veículos, motos, partes e peças, o volume de vendas cresceu 0,7% frente a março e 1,5% frente a abril de 2021. Nos acumulados do ano e em 12 meses, as altas são de 1,4% e 2,2% respectivamente.


 


 


ELETROBRAS


Enfim, para felicidade geral da Nação Brasileira, a Eletrobras está deixando de ser uma estatal. O preço por ação ordinária da Eletrobras ficou em R$ 42 dentro da oferta de ações que levará à privatização da estatal e que permitiu participação com recursos do FGTS. A operação deverá movimentar R$ 33,69 bilhões, caso seja confirmada a venda do lote extra de ações, que deve ocorrer nos próximos dias.


 


A companhia deve captar R$ 30,76 bilhões na parcela primária da oferta, com a venda do lote inicial de 627,7 milhões de novas ações ordinárias (R$ 26,36 bilhões) e mais 104,6 milhões do lote suplementar (R$ 4,39 bilhões).


 


Já a BNDESPar, braço de participações do BNDES, vai embolsar R$ 2,93 bilhões com a venda d 69,8 milhões de ações - embora siga como acionista da companhia. O início da negociação das novas ações está previsto para hoje na bolsa de Nova York e no dia 13 na B3. A liquidação financeira ocorre no dia 14.


 


Conforme apuração do Valor, 368 mil trabalhadores entraram na oferta investindo parte do saldo do seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Fontes disseram ao Pipeline que a demanda com dinheiro do FGTS atingiu R$ 8,97 bilhões. Mas como a oferta para esse tipo de investidor foi limitada a R$ 6 bilhões, haverá rateio na proporção de 66,8%. Ou seja, para cada R$ 10 mil de investimento solicitado via FGTS, o investidor levará o equivalente a R$ 6.688 em ações da Eletrobras por meio dos Fundos Mútuos de Privatização. A diferença não aplicada fica na conta do FGTS.



Pontocritico.com

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