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quinta-feira, 28 de abril de 2022

Polícia apronfudará investigação de chacina em condomínio de Porto Alegre na próxima semana

 Principal suspeito é o pai, que teria tirado a própria vida após matar a família



O delegado da 4ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (4ª DPHPP), Rodrigo Pohlmann Garcia, responsável pela investigação das cinco mortes em condomínio do bairro Santa Tereza, em Porto Alegre, afirmou que as investigações devem ser aprofundadas a partir da próxima semana, decisão que tem o objetivo de respeitar o momento da realização do velório e a despedida dos familiares. “Nos próximos dias, vamos procurar o Instituto Geral de Perícias para ver se há uma resposta, requisitar as imagens da câmera de monitoramento e investigar melhor a situação financeira do empresário para verificar se esse fato tinha capacidade de abalar a ponto de cometer um ato desta natureza”, antecipou.

O empresário Octávio Driemeyer Júnior, de 44 anos, foi identificado como autor dos disparos que mataram a esposa Lisandra Lazaretti Driemeyer, de 45 anos; o filho Enzo Lazaretti Driemeyer, de 14 anos; a mãe Delci Driemeyer, de 79 anos; e a sogra Geraldina Lazaretti, de 81 anos,

Reportagem do portal R7  afirma que, segundo a investigação, o homem devia R$ 30 milhões e, com depressão, planejava matar a família. Ele teria uma reunião com o gerente do banco na quarta-feira de manhã, mas não apareceu. 

O delegado disse que a tia da esposa, que morava com o casal há cerca de dez anos, e foi a única sobrevivente, está na casa de familiares. Segundo a linha inicial da investigação, a parente não era alvo. “Ele poderia ter começado pelo andar debaixo, onde ela estava, se ela estivesse nos planos”, avaliou. Sobre a medicação que o empresário ofereceu na noite anterior ao ato, relatou que era algo comum. “Perguntei se ela sentiu alguma reação orgânica, como sono, mas ela disse que não”, contou o delegado. A mulher disse que foi acordada com o estrondo dos tiros e saiu de dentro da casa.

O policial informou ter encontrado antidepressivos na casa. Ao questionar para os familiares se tinham conhecimento sobre algum estado ou comportamento depressivo do homem, disseram que não. 

Em sete anos na delegacia de homicídio, Garcia contou que não tinha visto uma situação como essa. “Não é comum um caso com tantas pessoas da mesma família envolvidas e com essa gravidade, mortos com duas armas de calibre 12”, disse. As armas estavam no nome do sogro e, conforme familiares, eram usadas para caça. Há uma semana, o homem faleceu de câncer, situação que teria abalado muito o empresário. 

Correio do Povo

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