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terça-feira, 12 de abril de 2022

Pela primeira vez, Tribunal Superior Eleitoral convida a União Europeia para ser observadora das eleições presidenciais no Brasil

 


O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) disse à agência de notícias Reuters nesta segunda-feira (11) que convidou a União Europeia pela primeira vez para ser uma observadora das eleições deste ano, quando o presidente Jair Bolsonaro buscará a reeleição.

Bolsonaro tem questionado a integridade do sistema de votação eletrônica do Brasil e tem feito afirmações infundadas de fraude na disputa de 2018, despertando preocupações de que possa não aceitar os resultados das eleições de outubro.

Pesquisas de opinião recentes mostram que o presidente está bem atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O vice-presidente da Comissão Europeia, Josep Borrell, que lida com a política externa da União Europeia, respondeu no mês passado agradecendo ao TSE pelo convite, dizendo que precisava consultar os 27 Estados-membros do bloco e o Parlamento Europeu, disse à Reuters uma pessoa com conhecimento do assunto.

Essa fonte e outra, que pediram anonimato para discutir as deliberações diplomáticas, disseram que a UE planeja enviar uma missão ao Brasil em maio para avaliar a viabilidade de ser observadora oficial nas eleições de outubro.

A embaixada da UE em Brasília se recusou a comentar. O Palácio do Planalto não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

O TSE disse à Reuters que outros grupos e instituições internacionais foram convidados a formar missões de observação eleitoral, incluindo a Organização dos Estados Americanos (OEA), o Carter Center, o Parlamento do Mercosul e a Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais, com sede em Washington (IFES). O TSE disse que os convites ainda estão sendo negociados.

“A OEA foi convidada antes para observar as eleições de 2018 e 2020. Este ano estamos convidando outras instituições”, disse uma fonte do TSE, sob a condição de anonimato.

Em 2020, a Missão de Observação Eleitoral da OEA foi integrada pelo embaixador Agustín Espinosa Lloveras, que liderou o grupo, e outros 14 observadores e especialistas de nove nacionalidades.

No relatório final, a OEA elogiou a atuação da Justiça Eleitoral ao organizar eleições durante a pandemia da Covid-19.

O documento destacou o desempenho da Justiça especializada especialmente no combate à desinformação a partir de parcerias firmadas com instituições médicas, cientistas, plataformas de internet e redes sociais e agências de fact checking. As informações são da agência de notícias Reuters e do portal de notícias G1.

O Sul

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