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domingo, 17 de abril de 2022

Moradora de Cruz Alta (RS) é a primeira paciente diagnosticada com a variante “Deltacron” no Brasil

 


A SES (Secretaria Estadual da Saúde) do Rio Grande do Sul confirmou, neste sábado (16), o primeiro caso de recombinação entre as variantes Delta e Ômicron do coronavírus. A paciente, uma moradora de Cruz Alta, contraiu duas cepas diferentes do vírus em fevereiro. Este também é a primeira ocorrência confirmada do tipo no Brasil.

Isso porque, em março, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga recuou após afirmar que dois casos do tipo haviam ocorrido no Norte do País. Na prática, o encontro de linhagens diferentes do vírus resulta em troca de material genético. A “Deltacron”, como é chamada, está na lista de monitoramento da OMS (Organização Mundial da Saúde).

A paciente em questão não tinha histórico de viagem. “Seguimos monitorando pois não é possível afirmar se esta combinação é mais transmissível ou os efeitos causados, mas é importante reforçar a importância de hábitos de higienização”, explica a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Cynthia Molina Bastos.

A Deltacron surgiu pela primeira vez na Europa, com casos na França, Holanda e Dinamarca. Ela é estudada há pelo menos um mês por cientistas de todo o mundo. Até o momento, a recombinação não é considerada como fator de preocupação em relação à novas ondas da Covid-19 e, tampouco, ampliação das restrições.

Vigilância Genômica

Desde o início de 2021 o CEVS realiza a vigilância genômica das variantes do SARS-CoV-2. O objetivo é obter uma melhor representação da evolução do vírus no território gaúcho.

As amostras em que ocorre a detecção do vírus causador da Covid-19 são analisadas por uma RT-PCR adicional, denominada PCR de inferência, na qual são analisadas mutações específicas do vírus capazes de indicar a sua linhagem. Parte dessas amostras são submetidas também ao sequenciamento de genoma completo para confirmação desse resultado.

O Sul

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