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quarta-feira, 20 de abril de 2022

HPS completa 78 anos e projeta reabertura do banco de sangue

 Profissionais de saúde se reuniram em frente à instituição e orientaram a população sobre doação de sangue



Referência no Rio Grande do Sul em casos de trauma, o Hospital de Pronto-Socorro (HPS) de Porto Alegre comemorou nesta terça-feira 78 anos de serviços prestados à população gaúcha. Para marcar o aniversário da instituição, profissionais de saúde se reuniram em frente à instituição, no Largo Teodoro Herzl, no Bom Fim, e orientaram a população sobre doação de sangue - numa iniciativa em parceria com o Hemocentro. Entre as metas para os próximos meses está a reabertura do banco de sangue do HPS.

No dia em que celebrou mais um ano de vida, o movimento, conforme a diretora-geral do HPS, enfermeira Tatiana Breyer, foi marcado por mais um dia "normal" de atendimento. Isso porque a equipe médica recebeu sete apenados feridos após rebelião na Cadeia Pública de Porto Alegre, o que dá a dimensão da importância do HPS na vida dos porto-alegrenses. "É um dia comum na vida dessa instituição. A gente sabe que as pessoas vêm ao hospital porque precisam. Na nossa missão está sempre salvar vidas e poder atender melhor a população do Estado", afirma.

Considerado o maior hospital de trauma da região Sul, o HPS realiza em média 120 mil atendimentos de emergência por ano. Conforme Tatiana, pelo menos metade dos pacientes vem da Região Metropolitana, do Litoral e de outras cidades. "A gente tem um grande volume de pessoas que acabam vindo para o hospital por uma dificuldade, às vezes, de conseguir consultas de especialistas. Por exemplo, nós somos a única porta aberta 24 horas de otorrinolaringologia, de oftalmologia. São especialidades muito diferenciadas e que não são todos os municípios que têm esse pronto atendimento 24 horas", ressalta.

Sobre a reabertura do banco de sangue do HPS, Tatiana explica que existe vontade tanto do hospital quanto da gestão municipal. "A ideia é reativar o projeto de coleta de sangue dentro do HPS. Foi um processo que foi desativado faz alguns anos e a gente precisa retomar isso, porque as pessoas quando vêm aqui sabem que é um pouco mais acessível, mais fácil chegar no HPS do que no Hemocentro. Nossa vontade é enorme de reabrir o posto de coleta aqui no hospital", afirma, acrescentando que o banco de sangue foi fechado em agosto de 2018.

Para reativar o serviço, ela garante que já existe uma estrutura montada, mas ainda faltam recursos humanos e equipamento. "A gente está acertando com o Hemocentro para fazer uma parceria e conseguir efetivar de fato essa reativação da captação de sangue aqui no HPS, porque faz falta", completa. Por ora, ela incentiva a população a continuar doando sangue no Hemocentro, que está vinculado à Secretaria Estadual da Saúde (SES). Para Tatiana, a missão do HPS é atender bem os pacientes.

"A gente aprende, é treinado e faz o resgate da vida quando ela está por um fio. Nesse momento a gente sabe o quanto faz diferença ter profissionais qualificados, treinados e que conseguem atender múltiplas vítimas inclusive em situações como essa, como foi a boate Kiss, e como foram tantos outros eventos na cidade de Porto Alegre e na Região Metropolitana", destaca.

Correio do Povo

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