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segunda-feira, 11 de abril de 2022

Desmembrando a nova urna eletrônica

 Novo modelo traz novidades, como softwares e dispositivos. Neste ano, dos 577 mil equipamentos que serão utilizados, 225 mil serão do novo modelo.


Alvo de ataques, o novo modelo de urna eletrônica passou por atualizações, como novos softwares e dispositivos. Neste ano, a expectativa é de que dentre os 577 mil equipamentos que serão utilzados no pleito de outubro, 225 mil sejam do novo modelo. Para tentar detalhar melhor essas novididades, recentemente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fez a demontagem do equipamento. Segundo o coordenador de Tecnologia Eleitoral do TSE, Rafael Azevedo - que fez a demonstração -, as atualizações são constantes e buscam ampliar a segurança do processo eleitoral. 

A seguir, alguns itens novos da urna. 


A urna eletrônica tem passado por constantes atualizações. Uma das novidades neste ano é o teclado (foto à esquerda) que possui duplo fator de contato, permitindo que sejam detectados erros em caso de mau contato ou curto-circuito na tecla. Internamente (à direita), são várias as peças que integram o equipamento, cada uma com uma função diferenciada. Por exemplo, a bateria (caixa preta) permite que a urna opere por até 12 horas sem energia. 


A urna passa a usar pen drives específicos para facilitar a logística. Um deles reúne todos os resultados, que contam com duas assinaturas digitais diferentes, o que impede manipulações. Sem as assinaturas, os dados são rejeitados na apuração. Se o pen drive for extraviado, a urna eletrônica pode fornecer os dados. 


A placa-mãe é feita exclusivamente para a urna eletrônica. Por exemplo, ela tem um hardware de segurança, com certificação da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP- Brasil, o chamado perímetro criptográfico (onde ele está apontando). Além de ser responsável por garantir a execução de sistemas assinados pelo TSE, também assegura a autenticidade de informações geradas pela urna eletrônica. Isso impede modificações não autorizadas.


A urna eletrônica é formada, basicamente pelo terminal do mesário, que permite a identificação do eleitor, com o uso da biometria, e a urna propriamente dita. Ambos estão interligados. Uma das novidades deste ano é que o terminal do mesário não tem mais teclas, possuindo uma tela sensível ao toque. Além disso, o mesário poderá acompanhar a votação. Por exemplo, saberá se o eleitor está votando para senador ou governador, sem saber, obviamente, em quem é o voto. A intenção é auxiliar na orientação. 

Confira no vídeo o passo a passo do desmembramento da nova eletrônica: 



Fotos: Guilherme Almeida


Correio do Povo


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