SEPARAR PARA COMPARAR - Gilberto Simões Pires

 BOLETINS ECONÔMICOS

Quem tem o costume de ler (é o meu caso) os -boletins econômicos-, emitidos semanalmente pelas mais diversas instituições financeiras -nacionais e internacionais-, certamente já deve ter percebido que a maioria delas, dando a impressão de que resolveram combinar, fazem projeções informando que o PIB brasileiro do próximo ano -2022-, será negativo. Vale lembrar que estes mesmos -ANALISTAS DE ARAQUE- davam como certo que o PIB brasileiro do 1º TRIMESTRE 2021 seria de 0,8%. Como o PIB teve alta de 1,2% (50% maior), achei por bem separar as atuais análises para comparar, lá na frente, com o resultado que será colhido.

.QUEDA DE 0,5% PARA 2022

Na semana passada, por exemplo, os bancos -JPMorgan, Credit Suisse, Haitong e Itaú- refizeram suas projeções para o PIB BRASIL.  Para este ano -2021-, apostam numa redução de 5,3% para 5%; e, para o próximo -2022- já enxergam, com boa dose de convicção, uma QUEDA DE 0,5%. Que tal?

POR UM LADO E POR OUTRO

Pois, mesmo considerando que todos os alarmistas têm o direito de manifestar suas opiniões, uma coisa é certa: se, por um lado, o Brasil se vê obrigado a conviver com um alto nível de inflação, risco fiscal complicado e elevação das taxas de juros, que obviamente contribuem para um mau desempenho da nossa economia; por outro, como bem lembra o ministro Paulo Guedes, o Brasil já tem contratado mais de R$ 700 BILHÕES  -R$ 544 bilhões em investimentos previstos, mais R$ 150 bilhões com o leilão da tecnologia 5G.- Mais: já iniciou o processo de redução de tarifas de importação dentro do Mercosul. 

SALTO EM DIREÇÃO AO TAL FUTURO

Na real, gostem ou não, o fato é que o bom desempenho da economia brasileira depende menos da inflação e dos juros altos e muitíssimo mais da aprovação das REFORMAS e demais medidas que se encontram paralisadas no Congresso Nacional. Bastaria um pouco de boa atenção àquilo que efetivamente propõe a diminuição do tamanho do Estado (como é o caso das Reformas Tributária e Administrativa e das privatizações por exemplo), para que o nosso empobrecido Brasil desse um valoroso salto de grande qualidade. Um salto em direção ao tal de FUTURO até agora sempre adiado.

CO2 NÃO POLUI

Ah, com o encerramento da COP26, que discutiu as questões climáticas que envolvem o nosso planeta, sugiro que assistam o vídeo (https://youtu.be/mppXDgoC0Qo?t=390). Eis o que tem a dizer sobre CO2 o geólogo australiano, professor emérito de Ciências da Terra na Universidade de Melbourne, Ian Rutherford Plimer.  Ao contrário do que a maioria diz e/ou considera como POLUIÇÃO, o cientista considera como alimento para a vegetação. 

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