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sábado, 6 de fevereiro de 2021

Laboratório Central confirma morte de bugio por febre amarela nos Campos de Cima da Serra

 No município de Pinhal da Serra, foram encontrados até o momento 12 macacos sem vida



A vigilância sanitária do município de Pinhal da Serra, região dos Campos de Cima da Serra, recebeu do Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul o resultado de uma das amostras coletadas no dia 25 de janeiro, atestando que um macaco encontrado morto na localidade de Campo Alto teve a morte causada por febre amarela. No município, foram encontrados até o momento 12 bugios mortos.

O secretário municipal da Saúde, Kalil Costa e Silva, explicou que o vírus da febre amarela é transmitido por mosquitos dos gêneros Sabethes e Haemagogus, que são insetos diurnos que vivem em ambiente de mata nativa. Como costumam viver nas copas das árvores, onde também estão os macacos, acabam se alimentando do sangue dos primatas e os contaminando.

Segundo ele, todos os moradores foram imunizados em 2009, quando houve a primeira incidência da doença em macacos, mas salientou que a vacinação prossegue para garantir a cobertura vacinal de toda população. Pinhal da Serra tem em torno de dois mil habitantes e 75% deles moram na zona rural, mesmo assim o secretário afirma que é baixo o risco de transmissão da doença para a população.

Kalil adiantou que na próxima terça-feira serão feitas vacinas contra a febre amarela na localidade de Serra dos Gregórios, onde apareceram macacos mortos. Ele informou ainda que somente na terça-feira passada, dia 2, 60 pessoas foram até o posto de saúde do município para receber a vacina. Quem não está com a dose em dia deve agendar a imunização pelos telefones (54) 3584-0275 ou (54) 98418-2128.

O biólogo especialista em saúde do Centro de Vigilância em Saúde (CEVS) do Rio Grande do Sul, Edmilson dos Santos, ministrou uma capacitação aos profissionais da saúde do município na última quarta-feira, com orientações referentes à doença, sintomas e formas de transmissão. "É importante destacar que o bugio não transmite a doença aos humanos, e sim os mosquitos que ficam em matas nativas", destacou.

A única forma de prevenção é por meio da vacinação. Pessoas acima de 9 meses de idade devem se imunizar. A maior incidência da doença acontece entre os meses de janeiro e abril, período das chuvas. Nessa época, há um aumento da quantidade do mosquito transmissor.

Os sintomas, em geral, surgem até 6 dias após a picada pelo mosquito infectado. A pessoa pode apresentar febre alta (maior que 37,8 ºC) e de início súbito, mal estar, dor de cabeça, dor muscular, calafrios e icterícia (coloração amarela da pele e olhos). Podem surgir também náuseas, vômitos e diarreia.

Quem encontrar macacos mortos na região deve entrar em contato imediatamente com a Secretaria da Saúde, pelo número (54) 98418-2128. Em caso de sintomas, deve procurar os serviços de saúde do município.


Correio do Povo


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