O pouco que sobrou de legitimidade na Venezuela está por um fio. Nicolás Maduro é um ditador que mantém o poder de fato, mas não de direito; o Poder Judiciário há muito deixou de ser independente e age sempre alinhado com Maduro; o país tem uma Assembleia Constituinte convocada de forma ilegal. Sobrava apenas o verdadeiro Poder Legislativo do país, a Assembleia Nacional, que em 2015 tinha passado para as mãos das forças democráticas e cujo presidente, Juan Guaidó, tornou-se presidente interino do país depois que Maduro venceu uma eleição fraudulenta, sem reconhecimento da comunidade internacional. Mas, agora, o chavismo também avança sobre a Assembleia em uma nova votação sem o menor sinal de lisura.
As eleições para a Assembleia Nacional ocorridas em 6 de dezembro não têm nenhuma característica que faça delas um pleito legítimo. |
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