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sábado, 4 de abril de 2020

Mandetta descarta pedir demissão e reitera orientação de isolamento

Ao responder sobre críticas de Bolsonaro, ministro da Saúde recomendou que população siga orientações de governadores

Mandetta contemporizou críticas de Bolsonaro, mas manteve discurso contrário ao defendido pelo presidente

Apesar das críticas recebidas nos últimos dias pelo presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, descartou pedir demissão do cargo, em meio à crise de Covid-19. Ao fim da entrevista coletiva sobre o avanço da doença no país, ele fez uma analogia salientando que o médico tem compromisso “e o paciente agora é o Brasil”.
Mandetta disse ter recebido as críticas do Planalto com naturalidade e que todos estão preocupados e dispostos a encontrar uma solução para a situação, ainda que com opiniões diferentes. “Eu vejo uma vontade muito grande de acertar, acharmos um caminho seguro”, contemporizou. 
Mandetta acrescentou que vê com normalidade as diferenças de opinião sobre o “tratamento” a ser seguido pelo “paciente”. No entanto, frisou que mantém sua opinião em prol do isolamento e citou o temor pelo colapso do sistema de saúde. 
“Isso é um tratamento mais lento, que tem reflexos na economia. E nós somos sensíveis. É um efeito colateral do tratamento, principalmente para o brasileiro mais carente, e acho que é por esses que o presidente se movimenta”, argumentou ele, destacando as políticas sociais aprovadas. 
“Entendo empresários, entendo quem quer solução rápida. Saúde não é assim”, disse. “O caso agora é uma situação global que nos desafia a todos, do presidente da República até o mais humilde cidadão brasileiro”, seguiu. “Estamos todos preocupados.”
Passada a crise, tempo em que o ministro estimou ser no segundo semestre, ele considerou sair da esplanada: “Se depois que isso terminar, por qualquer uma das situações que for acontecer, talvez seja o caso de pensar um sistema de saúde em outro lugar”.  
“Sigam as recomendações dos governadores”
Questionado sobre as manifestações convocadas para o próximo domingo, entretanto, o ministro voltou a bater de frente com o que tem sido defendido pelo presidente – o fim do isolamento. “Recomendamos a todas as pessoas que sigam as recomendações de seus governadores, que têm os melhores números”, afirmou ele, ao fim de uma semana marcada por novos embates entre Bolsonaro e os gestores estaduais. 
Ele citou que “a história desta doença está sendo escrita pelas sociedades” e ressaltou o esforço de populações de alguns países em evitar que seus sistemas de saúde entrem superlotem. No encerramento, Mandetta pediu: “Fiquem em casa neste fim de semana”.

Correio do Povo


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