AdsTerra

banner

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Levantamento aponta falta de EPIs nos hospitais do RS e Porto Alegre

Segundo o presidente do Sindisaúde-RS, Júlio Jesien, a entidade já recebeu cerca de 600 denúncias de falta de equipamentos

Segundo o levantamento, até dia 29 de março, o Rio Grande do Sul foi o quarto estado com mais queixas, 218, atrás apenas de São Paulo (855), Rio de Janeiro (273) e Minas Gerais (262)
Segundo o levantamento, até dia 29 de março, o Rio Grande do Sul foi o quarto estado com mais queixas, 218, atrás apenas de São Paulo (855), Rio de Janeiro (273) e Minas Gerais (262) 

A Associação Médica Brasileira criou uma plataforma virtual para captação de reclamações e denúncias sobre a falta de equipamentos de proteção individual (EPIs) para os profissionais da saúde que estão atuando na linha de frente em combate ao novo coronavírus no país. Segundo o levantamento, até dia 29 de março, o Rio Grande do Sul foi o quarto estado com mais queixas, 218, atrás apenas de São Paulo (855), Rio de Janeiro (273) e Minas Gerais (262).
Levando-se em conta municípios, Porto Alegre está em terceiro na lista com 128 reclamações, tendo à frente as capitais paulista (250) e fluminense (148). Segundo o presidente do Sindisaúde-RS, Júlio Jesien, a entidade já recebeu cerca de 600 denúncias de falta de equipamentos, e chama a atenção para os hospitais da Capital. “As reclamações vêm mais da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Hospital de Clínicas e o São Lucas da PUC. Claro que vivemos uma situação diferenciada, mas a obrigação do fornecimento de equipamento é do empregador”, frisa Jesien.
O Hospital de Clínicas respondeu que “conta com equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados e suficientes para a atuação de suas equipes em estoque. As áreas onde os EPIs estão disponibilizados seguem os critérios e recomendações técnicas em vigência. O hospital continua realizando compras regulares e já começou a receber doações de EPIS”. Já, a Santa Casa garante que “tem cumprido com todos os protocolos de segurança preconizados pelas entidades de saúde e órgãos de classe, garantindo, neste sentido, o fornecimento irrestrito de todos os EPIs aos profissionais da assistência de seus hospitais”.
Já o Hospital São Lucas destaca que está com seus esforços direcionados para as ações preventivas à doença, seguindo as normas de segurança estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde. “O hospital frequentemente tem treinado e acompanhado suas equipes, bem como realizado diálogos de esclarecimentos sobre a Covid-19 e a utilização dos EPIS. Estes são fornecidos aos profissionais que atuam diretamente no atendimento de casos suspeitos e confirmados”. Além disso, um grupo de 43 voluntários iniciou a produção de novas máscaras cirúrgicas que serão entregues para as áreas de atuação. Outra ação informada pelo estabelecimento de saúde é a parceria com o Tecnopuc Fablab para a produção de 200 protetores faciais que serão entregues para as áreas da linha de frente do hospital.

“Não faltam recursos financeiros, falta oferta”

O Ministério da Saúde já enviou remessa de equipamentos para a região Sul do país. O diretor técnico do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Francisco Paz, confirma a informação. “Recebemos na última sexta-feira máscaras, luvas e aventais, por exemplo. O material é distribuído de acordo com critérios, entregue às equipes que efetivamente precisam”. Paz reitera que os estoques estão regulados para a demanda atual. Mas os produtos estão em falta no mercado. “Capacidade financeira para comprar, temos. O que falta é oferta. Por isso, não podemos distribuir de forma aleatória, pois se os caso aumentarem, teremos que encontrar outra solução”, enfatiza o diretor do GHC.
O Hospital Moinhos de Vento afirmou que a entidade monitora o estoque de insumos diariamente e não há material em falta. A preocupação maior é com os testes de diagnóstico e máscaras. “Nossos indicadores de cobertura variam de acordo com nosso consumo e principalmente nos itens descartáveis, máscaras e aventais de isolamento. Verificamos um aumento nos preços nesses itens podendo chegar a mais de mil por cento”, informou a instituição.

Sindicato não recebeu reclamações

O Sindicato dos Hospitais e Clinicas de Porto Alegre (Sindihospa) informa que “não possui registro de falta de materiais de proteção aos funcionários dos hospitais. As instituições têm realizado um controle rigoroso dos equipamentos, disponibilizados de acordo com a necessidade específica de cada função e seguindo as recomendações da Vigilância Sanitária”. Segundo o sindicato, são feitas compras emergenciais para assegurar o atendimento da demanda neste período de crise pelo Covid-19. “Os estabelecimentos estão tomando as demais medidas necessárias para garantir a segurança dos profissionais e dos pacientes que buscam os serviços de saúde”, diz nota.

Informações são repassadas

Segundo o levantamento da AMB, os equipamentos que estão mais em falta no Brasil são as máscaras N95/PFF2 (88%), seguidas de óculos e protetores faciais conhecidos por ‘face shields’  (72%) e capotes impermeáveis (65%).
A partir dos relatos recebidos, a AMB comunica os estabelecimentos apontados, solicita esclarecimentos e a atualização das informações e notifica o Ministério da Saúde, o Conselho Regional de Medicina (CRM), as Secretarias de Saúde Municipal e Estadual, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Ministério Público. A captação de denúncias continua em curso e os estabelecimentos que informarem a solução dos problemas serão retirados da lista, disponível pelo link.

Correio do Povo




A temperatura de Mandetta

Luiz Henrique Mandetta "disse a aliados que mantém a independência para comandar de forma técnica os... [ leia mais]

A mente de Bolsonaro

“O timbre de Bolsonaro minguou na proporção direta do crescimento das estatísticas macabras da pandemia... [ leia mais]

Moro aplaude Bolsonaro

Sergio Moro aplaudiu a cambalhota de Jair Bolsonaro sobre a Covid-19... [ leia mais]


Trump diz que próximas semanas serão "muito, muito dolorosas"

Donald Trump disse que as próximas duas semanas serão “muito dolorosas, muito dolorosas”... [ leia mais]

André Mendonça com suspeita de novo coronavírus

O advogado-geral da União, André Mendonça, informou hoje pelo Twitter que desde ontem apresenta sinais de... [ leia mais]

Momento Antagonista: CAIU A FICHA?

Claudio Dantas comenta o mais recente pronunciamento de Jair Bolsonaro, a decisão de Barroso contra campanhas... [ leia mais]

ANÚNCIO
Estas ações de altíssima qualidade estão custando muito menos do que realmente valem e carregam forte potencial de recuperação, abrindo uma oportunidade cirúrgica de compra. Leia mais aqui... [ Leia mais]

Barroso proíbe governo Bolsonaro de fazer campanha para que população fure isolamento

O ministro Luís Roberto Barroso acolheu pedido da Rede e decidiu proibir o governo federal de veicular a campanha... [ leia mais]

Bolsonaro muda o tom, diz que não existe vacina ou remédio e prega pacto com governadores


Em seu pronunciamento, Jair Bolsonaro iniciou uma mudança de tom, admitindo que... [ leia mais]




Nenhum comentário:

Postar um comentário