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quinta-feira, 9 de abril de 2020

Chegam à Venezuela 90 toneladas de doações da ONU para enfrentar pandemia de Covid-19

Carregamento inclui 28.000 EPIs, kits de higiene e produtos para o controle da qualidade de água, entre outros

País tem 166 casos confirmados e sete mortos

Um avião enviado pela Organização das Nações Unidas (ONU) com 90 toneladas de donativos chegou nesta quarta-feira à Venezuela para ajudar a combater a propagação do novo coronavírus, que teve 166 casos confirmados e sete mortos no país.
O carregamento inclui “28.000 equipamentos de proteção pessoal para os trabalhadores da saúde que atuam na linha de frente da pandemia, concentradores de oxigênio, camas pediátricas, produtos para o controle da qualidade da água e kits de higiene”, entre outros elementos para enfrentar a pandemia da Covid-19, indicou em comunicado o escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).
Trata-se do primeiro “envio humanitário” da ONU ao país petroleiro desde que começou a pandemia, em um “esforço conjunto” dos fundos das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a População (UNFPA), e a Organização Panamericana e a Organização Mundial da Saúde (OPAS e OMS, respectivamente), acrescentou o documento.
As doações serão destinadas “inicialmente a 14 hospitais (…), assim como a 50 clínicas ambulatoriais e centros de desenvolvimento infantil”, detalhou Herve Ludovic de Lys, representante da UNICEF na Venezuela.
Segundo o texto, a ONU e seus sócios estão solicitando US$ 61 milhões como parte de uma “resposta humanitária” de prevenção e atenção do novo coronavírus no país caribenho.
Entre as medidas para evitar a transmissão do vírus, o governo decretou há quase um mês uma quarentena nacional, suspendendo atividades de trabalho e escolares, assim como voos nacionais e internacionais, com exceção dos voos de carga.
A pandemia chegou à Venezuela com sua economia devastada e seus serviços públicos colapsados, uma crise que impulsionou o êxodo de cerca de 4,9 milhões de venezuelanos desde o final de 2015, segundo a ONU.

AFP e Correio do Povo

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