Atraso na folha das férias e oito dias do mês de janeiro motivaram paralisação da categoria
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Eduardo Amaral
Eduardo Amaral
Professores do IPA decidiram por greve geral por falta de pagamento integral das férias | Foto: Mauro Schaefer
O começo do ano letivo para os estudantes do Centro Universitário Metodista – IPA será com atraso em razão da greve dos professores. A decisão foi tomada em assembleia dos educadores da instituição, realizada nesta segunda-feira, quando 34, de 36 presentes, votaram por iniciar o ano de braços cruzados. O principal motivo para a paralisação é o atraso do pagamento das férias, além de oito dias se salário referente ao mês de janeiro que ainda não foram pagos.
Mas os problemas com o atraso de salários, uma situação recorrente na instituição nos últimos anos, outras reivindicações também serão pautadas durante a paralisação. Entre os temas apontados durante a assembleia, que aconteceu na sede do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS), está a exigência para abertura de turmas no primeiro semestre.
“Nós teremos 21 turmas de primeiro semestre a menos”, reclamou um dos professores que pediu para não ser identificado. O receio em se identificar é fruto do receio em sofrer retaliações, algo que bastante relatado durante a assembleia. Os professore presentes temiam sanções diversas, desde redução de carga horária até demissão. O motivo da redução é a exigência do número mínimo de 30 alunos para que uma turma seja aberta.
Após a assembleia foi formalizado um ofício com as propostas da categoria, que foi enviado à reitoria do IPA, à direção geral da Rede Metodista, sediada em São Paulo e ao bispo da Igreja Metodista, mantenedora do Centro Universitário. “Queremos que a Igreja Metodista tome ciência do que está acontecendo aqui”, explica Marcos Fuhr do Sinpro/RS.
O dirigente também reclama da falta de diálogo da instituição com os grevistas: “não há um caminho de interlocução”. Ele relata que vem de tempos a dificuldade em ser atendido pelos responsáveis da instituição.
O IPA conta com mais de 5,5 mil alunos, em três unidades, e mais de 500 funcionários, entre professores, técnicos e trabalhadores em geral. A reportagem ainda não conseguiu entrar em contato com a assessoria de imprensa do IPA para repercutir a greve.
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